Os reis de França recusaram-se a honrar o Sagrado Coração de Jesus e 100 anos depois começou a Revolução Francesa

Muitos católicos sabem que a 17 de Junho de 1689 Nosso Senhor revelou a Santa Margarida Alacoque que Ele queria que o Rei de França, Luís XIV, consagrasse a França ao Sagrado Coração de Jesus. Os reis de França foram adiando, e não obedeceram. Exactamente 100 anos depois, a 17 de Junho de 1789, o Rei Luís XVI foi deposto da sua autoridade legislativa pelo emergente Terceiro Estado, e, quatro anos depois, os soldados da Revolução Francesa executaram o Rei de França (Luís XVI) como se ele fosse um criminoso.

O que é deveras interessante é que, após a monarquia ter sido derrubada pelas forças incrivelmente tenebrosas da Revolução Francesa, que culminaram na execução de milhares de católicos e na abolição da cristandade em França – uma punição horrível que Deus permitiu por os reis de França se terem recusado a honrar o Sagrado Coração – os terríveis líderes da Revolução Francesa acabaram por honrar um outro coração. Jean-Paul Marat foi uma das figuras mais abomináveis da Revolução Francesa. Ele era um dos mais anti-católicos e um dos mais ferozes defensores de fazer uso do terror motivando os revolucionários à violência no seu jornal O Amigo do Povo. No jornal de Marat, lia-se frequentemente coisas como: «… cortar a meio a língua dos padres que pregaram a servidão». A determinada altura da Revolução Francesa, Marat foi esfaqueado até à morte por Charlote Corday. Ele tornou-se um «mártir» da Revolução. Após a morte de Marat:

«A 16 de Julho, procedeu-se a um imenso e blasfemo funeral para Marat. Uma grande procissão seguia o seu corpo já em decomposição, com muitos a cantar “Ó coração de Jesus; Ó sacrado coração de Marat!”… o seu coração foi extraído e posto numa urna de porfírio que foi pendurada no teto do Clube. Durante o resto do Terror, todas as reuniões do Clube Codelier foram realizadas debaixo do coração de Marat.» (Warren H. Carrol, The Guillotine and The Cross, Christendom Press, p. 121.)

É extremamente interessante que os malvados líderes da Revolução Francesa tenham honrado o coração de Marat e realizado as suas reuniões debaixo deste. O simbolismo demoníaco e a substituição deve ser óbvia: visto que o coração de Jesus foi rejeitado pela liderança de França, Deus permitiu que a França católica fosse dominada por um dos movimentos mais malignos que o mundo moderno alguma vez testemunhou, o qual aboliu a fé católica e substituiu a honra devida ao Seu coração pela honra ao coração do execrável Marat.