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A Única Igreja dos Fiéis
por Ir. Miguel Dimond, O.S.B., e Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal do dogma Fora da Igreja não há SalvaçãoA primeira definição dogmática da Cátedra de Pedro sobre Fora da Igreja Não Há Salvação (do Papa Inocêncio III) ensinou que a Igreja Católica é a única Igreja “dos fiéis,” fora da qual absolutamente ninguém se salva. Mas quem são os “fiéis”? Pode alguém que não foi baptizado ser considerado um dos “fiéis”? Se consultarmos a tradição católica, a resposta é um ressonante “não.”
Como muitos de vós sabeis, a Missa Católica se divide em duas partes: a Missa dos Catecúmenos (aqueles que se preparam para receber o Baptismo) e a Missa dos Fiéis (os baptizados).
Na Igreja primitiva, os catecúmenos ainda não-baptizados, ou seja, aqueles que não haviam recebido o Sacramento do Baptismo, tinham de sair uma vez terminada a Missa dos Catecúmenos, que era no momento em que os fiéis professavam o Credo. Aos não-baptizados, não era permitido permanecer na Missa dos Fiéis, porque apenas quem recebeu o Sacramento do Baptismo é que é considerado membro dos fiéis. Este é o ensinamento da Tradição.
Vemos aqui o Sínodo de Laodiceia do século IV a afirmar a tradição de que os catecúmenos não-baptizados tinham de sair da liturgia antes que começasse a Missa dos Fiéis. E esta distinção entre a Missa dos Catecúmenos e a Missa dos Fiéis estava estabelecida nos ritos antigos da Igreja Católica. É por isso que o Pe. Casimir Kucharek, em sua volumosa obra sobre a Liturgia Bizantina-Eslava de São João Crisóstomo, disse que a liturgia dos catecúmenos está “presente em todos os ritos…”3 Por outras palavras, todos os ritos católicos antigos dão testemunho do facto de que nenhuma pessoa não-baptizada poderia ser considerada como parte dos fiéis porque todos esses ordenavam os não-baptizados catecúmenos a retirarem-se antes que começasse a Missa dos Fiéis!
E por isso o Pe. Casimir Kucharek escreve também:
A Enciclopédia Católica reconhece o mesmo ensinamento da Tradição.
No terceiro século, Tertuliano, Padre da Igreja Primitiva, criticou o costume de certos hereges que desprezavam esta distinção crucial entre os não-baptizados e os fiéis.
Por fim, cito uma oração da antiga liturgia bizantina-eslava de São João Crisóstomo. A oração era recitada na despedida dos catecúmenos antes da Missa dos Fiéis.
Aqui vemos que o antigo rito da liturgia oriental de São João Crisóstomo faz uma notória distinção entre os não-baptizados (os catecúmenos) e os fiéis. Isto confirma que os catecúmenos, por não terem entrado pela porta do Baptismo para o conjunto dos fiéis, não têm os seus pecados perdoados, nem se encontram unidos à Igreja Católica. Os não-baptizados não pertencem à única Igreja dos fiéis. Isto faz parte da antiga fé católica. E, obviamente, este facto não é provado como sendo parte da antiga fé católica simplesmente porque um Padre da Igreja primitiva o tenha dito — uma vez que uma declaração de um Padre da Igreja primitiva em particular não prova isto definitivamente —, mas porque os testemunhos dos santos mencionados anteriormente estão em perfeita harmonia com o claro ensinamento do culto litúrgico católico, que faz uma distinção entre a Missa dos Catecúmenos e a Missa dos Fiéis. É, por conseguinte, o ensinamento e regra do culto católico que nenhuma pessoa não-baptizada deve ser considerada parte dos fiéis. E é por esta razão que, desde o princípio e em todas partes na Igreja universal, a sepultura cristã era negada a todos os que morriam sem o Sacramento do Baptismo.
E porque esta era a regra universal de culto na Igreja Católica, era portanto a expressão da fé e tradição universais da Igreja Católica.
Portanto, seria contrário à Tradição asseverar que uma pessoa que não tenha recebido o Sacramento do Baptismo pertence aos fiéis.
É por causa deste ensinamento da Tradição que no Rito Tradicional do Baptismo se pergunta ao catecúmeno não-baptizado o que ele deseja da santa Igreja, e ele responde “a fé.” O catecúmeno não-baptizado não tem “a fé,” e por isso ele pede a fé à Igreja no “Sacramento da Fé” (o Baptismo), o único que o faz um dos “fiéis.” É por isto que o Sacramento do Baptismo ficou conhecido desde os tempos apostólicos como “o Sacramento da Fé.”
E considerando estes factos (que um catecúmeno “pede” a fé porque não faz parte dos fiéis), recorde-se da definição do Papa Inocêncio III no Quarto Concílio de Latrão: “E uma só é a Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém se salva.” No latim original está escrito: “Una vero est fidelium universalis ecclesia, extra quam nullus omnino salvatur…” As palavras latinas nullus omnino significam “absolutamente ninguém.” Fora da única Igreja dos fiéis, absolutamente ninguém se salva. Uma vez que a única Igreja “dos fiéis” só tem no seu seio aqueles que receberam o Sacramento do Baptismo — como o demonstram a tradição apostólica, a tradição litúrgica, e o dogma da Igreja — isto significa que absolutamente ninguém se salva sem o Sacramento do Baptismo.
» Ir para a página principal do dogma Fora da Igreja não há SalvaçãoNotas finais:
1 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, 430.
2 Pe. Casimir Kucharek, The Byzantine‐Slav Liturgy of St. John Chrysostom, Combermere, Ontario, Canada:
Alleluia Press, 1971, pág. 475.
3 Pe. Casimir Kucharek, The Byzantine‐Slav Liturgy of St. John Chrysostom, pág. 326.
4 Pe. Casimir Kucharek, The Byzantine‐Slav Liturgy of St. John Chrysostom, pág. 100.
5 The Catholic Encyclopedia, “Faithful,” Volume 5, Robert Appleton Company, 1909, pág. 769.
6 The Catholic Encyclopedia, “Catechumen,” Volume 3, 1908, pág. 430.
7 Pe. Casimir Kucharek, The Byzantine‐Slav Liturgy of St. John Chrysostom, pág. 458.
8 The Papal Encyclicals, by Claudia Carlen, Raleigh: The Pierian Press, 1990, Vol. 3 (1903‐1939), pág. 273.
9 The Sunday Sermons of the Great Fathers, Regnery, Co: Chicago, IL, 1963, Vol. 4, pág. 5.
10 Catecismo Romano, Editora Vozes Limitada, 1951, pág. 244; Catechism of the Council of Trent, Tan Books: Rockford, IL, 1982, pág. 184.
11 Catecismo Romano, pág. 221; Catechism of the Council of Trent, pág. 159.
12 Denzinger 570a.
13 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo I, pág. 109, 111; Denzinger 799‐800.
Do livro: Fora da Igreja Católica Não Há Absolutamente Salvação
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...