A Seita Vaticano II vs. a Igreja Católica sobre participação em cultos não-católicos

Pio XI, Mortalium Animos (#10), 6 de Janeiro de 1928: «... esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos...»1

Nós já documentámos que os antipapas do Vaticano II participaram repetidamente de cerimónias religiosas não-católicas. Isto foi condenado pelo Papa Pio XI. Expressando a Tradição universal da Igreja sobre este assunto, ele declarou:

Pio XI, Mortalium Animos (#10), 6 de Janeiro de 1928: «... esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos…»2

Todos os manuais de teologia moral católicos anteriores ao Vaticano II reiteraram essa verdade. Estes ensinaram que a participação de católicos em cultos acatólicos é um pecado mortal contra a lei divina.

Papa Pio IX, Neminem vestrum, (#5), 2 de Fevereiro de 1854: «Queremos que saibais que os mesmos monges mequitaristas, residentes em Veneza, enviaram-nos uma esplêndida profissão e declaração de fé e doutrina católica… Com efeito, por eloquentíssimas expressões professam e com entusiasmo acatam todas as ordenações e decretos dos Romanos Pontífices e das Sagradas Congregações que já se encontram publicadas ou que estão para serem publicadas, e em particular as que proíbem a communicatio in divinis [a comunicação nas coisas divinas] com os cismáticos… Eles reconhecem que condenam o erro dos cismáticos arménios e reconhecem estes que estão fora da Igreja de Jesus Cristo.»3

Repare que os decretos e regulamentos papais proíbem a comunicação em coisas divinas com cismáticos.

Papa Pio VI, Charitas (#31-32), 13 de Abril de 1791, falando de padres que acompanharam a notória herética constituição civil do clero na França: «Acima de tudo, evite e condene os intrusos sacrílegos… não mantenham comunhão com eles, especialmente no culto divino.»4

Falando sobre sacerdotes que pertencem à seita «veterocatólica», a qual rejeita publicamente o Vaticano I e a sua definição sobre a infalibilidade papal, o Papa Pio IX declarou:

Papa Pio IX, Graves ac diuturnae (#4), 23 de Março de 1875: «Eles [os fiéis] devem abster-se totalmente de suas celebrações religiosas, seus edifícios e suas cátedras de pestilência que eles têm impunemente estabelecidos para transmitir os ensinamentos sagrados. Eles não devem ter quaisquer negócios ou reuniões com padres usurpadores e apóstatas da fé que ousam exercer os deveres dum ministro eclesiástico sem possuir uma missão legítima ou qualquer jurisdição.»5

Canon 1258.1, Código de Direito Canónico de 1917: «Não é lícito para os fiéis, de nenhuma maneira, ajudar activamente ou ter parte nos ritos sagrados dos acatólicos.»6

Mas a seita Vaticano II e os seus «papas» ensinam oficialmente exatamente o oposto:

Documento do Vaticano II, Unitatis Redintegratio (#15): «Como essas Igrejas [os cismáticos “Ortodoxos”], embora separadas, têm verdadeiros sacramentos… Por isso, alguma communicatio in sacris não só é possível, mas até aconselhável, em circunstâncias oportunas e com aprovação da autoridade eclesiástica.»7

Isto é uma tentativa de revogar a lei divina que proíbe a participação de católicos em serviços não-católicos. É heresia. É por isso que temos visto várias vezes os antipapas pós-Vaticano II a participarem em serviços não-católicos e a rezarem com não-católicos.

Bento XVI a rezar as vésperas ecuménicas em 12 de Setembro de 2006.8 Repare que Bento XVI reconhece explicitamente que está cultuando em união com eles.

Bento XVI, Discurso durante o serviço de vésperas ecuménico, 12 de Setembro de 2006: «Dilectos irmãos e irmãs em Cristo! Reunimo-nos, cristãos ortodoxos, católicos e protestantes — e juntamente connosco há também alguns amigos judeus — para entoar em conjunto os louvores vespertinos de Deus... Trata-se de uma hora de gratidão pelo facto de que podemos assim recitar juntos...»9

Neste livro, fornecemos e continuaremos a fornecer muitos outros exemplos desta atividade dos antipapas do Vaticano II.

O inacreditável Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo

Talvez a expressão mais clara da nova religião no tocante à participação em reuniões não-católicas seja o Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo, promulgado por João Paulo II e pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos em 1993.

No n.° 23, o documento encoraja as Conferências Episcopais a tomarem «medidas especiais» para evitar o «perigo de proselitismo» (tentar converter as pessoas).10

No n.° 50c, o documento encoraja católicos a organizarem reuniões entre os protestantes de «diferentes Igrejas… para orações litúrgicas, recolecções e exercícios espirituais».11

No n.° 85, o Directório explica como «é útil» fomentar intercâmbios entre mosteiros católicos e de outras religiões.12

No n.° 118, o Directório diz aos católicos frequentadores de igrejas não-católicas que aconselha-se que «participem nos salmos, responsos, hinos e gestos comuns da Igreja que os convidou».13

Como podemos ver, os n° 50 e 118 encorajam com especificidade exactamente o que Pio XI disse que a Sé Apostólica nunca permitiu: participação em culto não-católico.

No n.° 119, é declarado: «Numa celebração litúrgica católica, os ministros das outras Igrejas e Comunidades Eclesiais podem ter o lugar e as honras litúrgicas que convêm à sua posição...»14

No n.° 137, é declarado, «se algum padre, ministro ou comunidade que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica não dispuserem de local ou dos objectos litúrgicos necessários para celebrar dignamente as suas cerimónias religiosas, pode o bispo da diocese permitir que utilizem uma igreja ou um edifício católicos e que lhes sejam também facultados os objectos necessários para o seu serviço. Em circunstâncias semelhantes, pode ser-lhes permitido presidir a enterros ou celebrar ofícios em cemitérios católicos.»15

No n.° 158, o Directório diz que, quando ocorrem casamentos mistos, «o Ordinário do lugar pode permitir que o padre católico convide o ministro da Igreja ou da Comunidade Eclesial da parte não católica a participar da celebração do casamento, fazer uma leitura bíblica, fazer uma breve exortação e abençoar o casal».16

No n.° 187, o Directório recomenda que católicos e não católicos trabalhem juntos na elaboração de textos de credos comuns, salmos, leituras da bíblia e hinários a serem usados quando orarem e testemunharem juntos.17

Isto é uma nova religião. É um programa oficial de participação em reuniões acatólicas, diretamente contrário à lei divina que ensina que é proibido aos católicos participarem em reuniões de acatólicos.

Em 25 de Março de 1993, o antipapa João Paulo II «aprovou este Directório, confirmou-o por sua autoridade e ordenou que este fosse publicado. Não obstante o contrário.»18 João Paulo II também aprovou este Directório incrivelmente herético sobre o ecumenismo na sua encíclica Ut Unum Sint:

João Paulo II, Ut Unum Sint (#16), 25 de Maio de 1995: «Mais recentemente, o Directório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo, publicado com a minha aprovação pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, aplicou-as no campo pastoral.»19