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O Papa São Leão o Grande Termina o Debate
por Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal do dogma Fora da Igreja não há SalvaçãoVimos como a Tradição não ensina o baptismo de desejo e como o ensinamento infalível da Igreja sobre o Sacramento do Baptismo e João 3:5 o exclui. E vimos de que forma este erro se perpetuou na Idade Média por conta de textos de eclesiásticos falíveis. Irei agora abordar aquela que é possivelmente a mais interessante declaração sobre este tema, a carta dogmática do Papa São Leão o Grande a Flaviano, que exclui precisamente os conceitos de baptismo de desejo e baptismo de sangue.
Antes de tratar da tremenda importância desta declaração, irei expor um pouco do contexto desta carta dogmática. Esta é a famosa carta dogmática do Papa São Leão o Grande a Flaviano, escrita originalmente em 449, e posteriormente aceite pelo Concílio de Calcedónia — o quarto Concílio geral da Igreja — em 451 (citada nos Decretos dos Concílios Ecuménicos, Georgetown Press, vol. 1, pp. 77-82). Este é um dos documentos mais importantes na história da Igreja. Esta é a famosa carta que, quando foi lida em voz alta no concílio dogmático de Calcedónia, fez com que todos os Padres do Concílio (mais de 600) se levantassem e proclamassem: “Esta é a fé dos Padres, a fé dos Apóstolos; Pedro falou pela boca de Leão!” A própria a carta, em si mesma, personifica o termo ex cathedra (falando desde a Cátedra de Pedro), como o demonstra a reacção dos Padres de Calcedónia. Esta carta dogmática do Papa Leão foi aceite pelo Concílio de Calcedónia em sua definição de fé, que foi aprovada autoritariamente pelo mesmo Papa Leão.
E se isto não fosse suficiente para provar que a carta do Papa Leão é sem dúvida infalível e dogmática, considere o facto de que também foi aprovada pelo Papa Vigílio no Segundo Concílio de Constantinopla (533)262 e pelo Papa Santo Agatão no dogmático Terceiro Concílio de Constantinopla (680-681).263 Foi também confirmada infalivelmente por uma série de outros papas, incluindo: o Papa São Gelásio, 495,264 o Papa Pelágio II, 533,265 e o Papa Bento XIV, Nuper ad nos, 1743.266
Devido à enorme importância da carta do Papa Leão ao tema que nos ocupa, citarei um extrato de um decreto do Papa São Gelásio que demonstra como ninguém pode contradizer, no mais ínfimo grau que seja, esta epístola dogmática do Papa São Leão a Flaviano.
Aqui temos o Papa São Gelásio pronunciando-se ex cathedra para condenar todo aquele que se desviar, nem que seja num só ponto, do texto da epístola dogmática do Papa Leão a Flaviano.
Ora, na secção da carta dogmática do Papa Leão, anteriormente citada, ele trata da santificação pelo Espírito. “Santificação pelo Espírito” é o termo para a justificação do estado de pecado. A justificação é o estado de graça. Ninguém pode entrar no céu sem a santificação pelo Espírito [a justificação], como admitem todos os que se professam católicos. O Papa São Leão afirma, pela autoridade dos santos apóstolos Pedro e João, que esta santificação pelo Espírito se realiza mediante a aspersão do Sangue de Cristo. Ele demonstra que é somente através a recepção deste Sangue de Redenção que a pessoa pode mudar do estado de Adão (pecado original) para o estado de graça (justificação/santificação). É somente por este Sangue que a santificação pelo Espírito surte efeito. Este dogma foi também definido peloConcílio de Trento.
É uma verdade divinamente revelada que ninguém pode ser liberado do estado de pecado e santificado sem que lhe seja aplicado o Sangue da Redenção. Disto nenhum católico pode duvidar.
Os defensores do baptismo de desejo/sangue — e isto inclui também o St. Benedict Center, visto que também crêm na justificação pelo desejo — argumentam que o Sangue de Redenção, que efectua a santificação pelo Espírito, é aplicado à alma pelo desejo do baptismo ou pelo seu martírio, sem o baptismo de água. Lembre-se disto: os defensores do baptismo de desejo/sangue argumentam que o Sangue de Redenção, que efectua a santificação pelo Espírito, é aplicado à alma sem o baptismo de água. Mas isto é exactamente o oposto do que definiu dogmaticamente o Papa São Leão o Grande! Citarei uma vez mais as partes cruciais de sua declaração:
O Papa São Leão define que na santificação, o Espírito de Santificação e o Sangue de Redenção não podem ser separados da água do Baptismo! Logo, não pode haver justificação pelo Espírito e pelo Sangue sem o Sacramento do Baptismo.
Isto exclui infalivelmente os próprios conceitos do baptismo de desejo e do baptismo de sangue, isto é, que é possível a santificação pelo Espírito e pelo Sangue somente, sem a água.
À luz desta carta dogmática, para além dos outros factos já apresentados, não se pode manter a crença no baptismo de desejo ou no baptismo de sangue; porque estas teorias separam o Espírito e o Sangue da água na santificação.
E para que ninguém intente encontrar falhas nesta definição infalível com o argumento de que a bem-aventurada Virgem Maria é uma excepção a ela, há que se reconhecer que o objecto da definição do Papa São Leão é a santificação/justificação do estado de pecado.
A bem-aventurada Virgem Maria não tinha pecado. Ela foi concebida num estado de santificação perfeita. Posto que o objecto da definição do Papa Leão é a santificação/justificação do pecador, sua definição não se aplica a ela de maneira alguma.
Portanto, não pode haver justificação de um pecador sem o baptismo de água (de fide). Não pode haver aplicação do Sangue Redentor de Cristo a um pecador sem o baptismo de água (de fide). Não pode haver salvação sem o baptismo de água (de fide).
Para que se prove ainda mais o ponto de que esta declaração dogmática elimina especificamente a teoria do baptismo de desejo, note como São Tomás de Aquino (ao ensinar o baptismo de desejo) diz exactamente o contrário do que o Papa São Leão o Grande definiu.
São Tomás diz que o baptismo de desejo dá a santificação sem a água do Baptismo. O Papa São Leão o Grande disse dogmática e infalivelmente que não se pode obter a santificação sem a água do Baptismo! Um católico deve aceitar o ensinamento do Papa São Leão o Grande.
A importância do pronunciamento do Papa São Leão é extraordinária. Este naturalmente devasta toda a ideia de salvação para os supostamente “ignorantes invencíveis.” Estas almas não podem ser santificadas e regeneradas pelo Sangue de Cristo sem receber as águas salvíficas do baptismo, as quais Deus providenciará a todos os homens de boa vontade.
O dogma de que o Sangue de Cristo é aplicado a um pecador no Sacramento do Baptismo foi definido pelo Concílio de Trento; no entanto, a definição de Trento não é tão específica como a do Papa Leão. A diferença é que, enquanto que a definição de Trento sobre o Sangue de Cristo estabelece o princípio de que o Sangue de Cristo é aplicado a um pecador no Sacramento do Baptismo, a definição do Papa Leão confirma que isto significa que o Sangue de Cristo pode ser aplicado a um pecador somente pelo Sacramento do Baptismo.
O pronunciamento do Papa São Leão também confirma de forma radical a interpretação que a Igreja constantemente fez das palavras de Jesus Cristo em João 3:5, no seu sentido absolutamente literal: Quem não renascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
Pode-se ver a harmonia da declaração dogmática do Papa São Leão o Grande com todas estas outras: não há salvação sem a água e o Espírito porque o Sangue de Cristo — sem o qual ninguém é justificado — é por si mesmo inseparável da água e do Espírito.
Aqueles que compreendem este pronunciamento do Papa São Leão devem rejeitar toda crença nas teorias do baptismo de desejo e de sangue. Devem admitir que os teólogos que criam no baptismo de desejo e de sangue estavam em erro. Devem deixar de crer e ensinar que a santificação pelo Espírito vem sem a água do Baptismo. Aqueles que negam-se a fazê-lo contradizem obstinadamente o ensinamento da Igreja. Contradizer obstinadamente o ensinamento da Igreja é cair em heresia. Cair em heresia sem arrependimento é perder a própria alma.
Alguns podem questionar-se por que alguns santos e teólogos ensinaram o baptismo de desejo e de sangue inclusive após o Papa Leão ter feito a sua declaração. A resposta é simples: Eles não estavam cientes da declaração definitiva do Papa Leão a esse respeito; erravam de boa fé; eram seres humanos falíveis; não estavam conscientes de que sua posição era contrária a este ensinamento infalível da Igreja Católica.
Mas assim que se reconhece que esta posição sobre o baptismo de desejo e de sangue é contrária ao ensinamento infalível da Igreja Católica — como o prova um exame pormenorizado da declaração do Papa Leão — uma pessoa deve mudar a sua posição se quiser permanecer católica e salvar a sua alma. São Pedro falou pela boca de Leão e confirmou-nos que o Espírito de Santificação e o Sangue de Redenção não podem ser separados de sua relação com o baptismo de água, pelo que devemos ajustar a nossa posição com isto ou, caso contrário, não teremos a fé de Pedro.
» Ir para a página principal do dogma Fora da Igreja não há SalvaçãoNotas finais:
1 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990, vol. 1, pág. 81.
2 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 112.
3 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 127.
4 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957. 165.
5 Denzinger 246.
6 Denzinger 1463.
7 Denzinger 165.
8 Denzinger 790; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo I, pág. 69.
9 Denzinger 795; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 99.
10 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 81.
11 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 81.
12 Denzinger 790; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 69.
13 Denzinger 696; Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 542.
14 Denzinger 791; Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 666-667; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 71, 73.
15 Denzinger 858; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 179, 181.
16 Denzinger 861; Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 685.; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 181.
Do Livro: Fora da Igreja Católica Não Há Absolutamente Salvação
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...