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Os Padres da Igreja sobre a Necessidade do Baptismo de Água para a Salvação
por Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
www.igrejacatolica.org » Clique para ler mais sobre as falsas doutrinas do baptismo de desejo e do baptismo de sangueOS PADRES FORAM UNÂNIMES DESDE SEMPRE EM RELAÇÃO À NECESSIDADE DO BAPTISMO DE ÁGUA PARA A SALVAÇÃO
No primeiro milénio da Igreja viveram centenas de homens e santos chamados “Padres da Igreja.” Em sua obra Handbook of Patrology [Manual de Patrologia], Tixeront lista mais de quinhentos cujos nomes e escritos chegaram até nós.1 Os Padres (ou os primeiros proeminentes escritores cristãos católicos) desde o princípio concordaram unanimemente que ninguém entra no Céu ou livra-se do pecado original sem o baptismo de água.
Na carta de Barnabé, um documento primitivo da Igreja datado de 70 d.C., lemos o seguinte:
Em 140 d.C., o Padre da Igreja primitiva Hermas cita Jesus em João 3:5, e escreve:
Esta afirmação é obviamente uma paráfrase de João 3:5; e, portanto, demonstra que desde o início da era Apostólica, era crido e ensinado pelos Padres que ninguém poderia entrar no Céu sem ter renascido da água e do Espírito com base especificamente na declaração de Nosso Senhor Jesus Cristo em João 3:5.
Em 155 d.C., São Justino Mártir escreve:
Note-se que São Justino Mártir, tal como Hermas, também cita as palavras de Jesus em João 3:5, e, baseando-se nas palavras de Cristo, ensina que é de Tradição Apostólica que absolutamente ninguém pode entrar no Céu sem haver renascido da água e do Espírito Santo no Sacramento do Baptismo.
Em seu diálogo com o judeu Trifão, também de 155 d.C., São Justino Mártir escreve:
Em 180 d.C., Santo Irineu escreve:
Aqui vemos de novo uma clara exposição da tradição constante e apostólica de que ninguém se salva sem o Sacramento do Baptismo, feita por não outro que o grande Padre apostólico Santo Irineu, no século segundo. Santo Irineu conheceu São Policarpo; e São Policarpo conheceu o próprio Apóstolo João.
Em 181 d.C., São Teófilo continua a tradição:
Em 203 d.C., Tertuliano escreve:
Note como Tertuliano afirma a mesma Tradição Apostólica de que ninguém se salva sem o baptismo de água baseando-se nas próprias palavras de Jesus.
Tertuliano acrescenta (203 d.C.):
O Baptismo foi, desde os tempos apostólicos, igualmente chamado de Selo, de Signo e de Iluminação; pois sem este selo, signo ou iluminação a ninguém é perdoado o pecado original ou é selado como membro de Jesus Cristo.
Já em 140 d.C., Hermas tinha ensinado esta verdade — de que o Baptismo é o Selo — transmitida pelos Apóstolos de Jesus Cristo.
Na famosa obra intitulada A Segunda Epístola de Clemente aos Coríntios, 120-170 d.C., lemos:
O mesmo Padre sírio escreve também: “Pois do Baptismo recebemos o Espírito de Cristo (…) Porque o Espírito está ausente de todos os que são nascidos da carne, até que cheguem às águas do renascimento.”17
Aqui vemos, nos escritos de Santo Afraates, o mesmo ensinamento da Tradição sobre a necessidade absoluta do baptismo de água para a salvação, baseado nas palavras de Cristo em João 3:5.
Vemos que São Cirilo continua a tradição apostólica de que ninguém entra no Céu sem ter renascido da água e do Espírito, baseado novamente numa compreensão absoluta das próprias palavras de Nosso Senhor em João 3:5.
Poder-se-iam citar muitas outras passagens dos Padres. Contudo, é um facto que os Padres da Igreja sempre foram unânimes desde o início da era Apostólica — baseados nas palavras de Jesus Cristo em João 3:5 — em ensinar que absolutamente ninguém pode ser salvo sem receber o Sacramento do Baptismo. O eminente erudito patrístico, o Pe. William Jurgens,o qual, falando literalmente, leu milhares de textos dos Padres, viu-se forçado a admitir o seguinte (apesar de crer no baptismo de desejo) na sua obra sobre os Padres da Igreja:
O eminente erudito Pe. Jurgens está a admitir aqui três coisas importantes:
E baseado nesta verdade, declarada por Jesus Cristo no Evangelho (João 3:5), transmitida pelos Apóstolos e ensinada pelos Padres, a Igreja Católica definiu como dogma (como já vimos) que absolutamente ninguém entra no Céu sem o Sacramento do Baptismo.
Mas, tal como acontece em muitas outras questões, nem todos os Padres permaneceram consistentes nas suas próprias afirmações acerca da necessidade absoluta do baptismo de água para a salvação.
NEM TODOS OS PADRES MANTIVERAM-SE SEMPRE CONSISTENTES COM AS SUAS PRÓPRIAS AFIRMAÇÕES
Apesar de existir desde o princípio uma tradição constante de que não há em absoluto salvação sem o baptismo de água, nem todos os Padres mantiveram-se sempre consistentes com as suas próprias afirmações sobre este ponto. E é aí que nos deparamos com as teorias do “baptismo de sangue” e do “baptismo de desejo,” as quais serão tratadas em particular a seguir. Mas é necessário entender que os Padres da Igreja equivocavam-se em muitos aspectos e eram inconsistentes com os seus próprios ensinamentos e com a Tradição Apostólica — por serem homens falíveis que cometeram muitos erros.
Os Padres da Igreja são testemunhas definitivas da Tradição somente quando expressam um ponto crido universal e constantemente ou quando expressam algo que está em consonância com um dogma definido. Mas, tomados individualmente ou até em multiplicidade, existe a possibilidade de estarem completamente errados ou até de serem perigosos em algumas opiniões. São Basílio Magno disse que o Espírito Santo é segundo em ordem e dignidade depois do Filho de Deus, numa horrível e até herética tentativa de explicar a Santíssima Trindade.
Quando São Basílio diz acima que a divindade é uma no Padre, no Filho e no Espírito Santo, ele está a afirmar a Tradição universal e apostólica de maneira correcta. Mas quando diz que o Espírito Santo é segundo ao Filho em dignidade, deixa de manter-se coerente com esta Tradição e cai em erro (em heresia material, de facto). E os Padres cometeram vários erros em tentativas de defender ou expressar a fé.
Santo Agostinho escreveu um livro inteiro de correcções. São Fulgêncio e uma data de outros, inclusivé Santo Agostinho, declararam que era uma certeza que os bebés que morrem sem Baptismo descendem aos fogos do Inferno, uma posição que veio a ser posteriormente condenada pelo Papa Pio VI. Tal como o Papa Pio VI confirmou, as crianças não-baptizadas vão para o Inferno, mas para um lugar no Inferno onde não há fogo.35
No entanto, Santo Agostinho era tão publicamente a favor deste erro que, segundo a Enciclopédia Católica, este se converteu no ensinamento comum e basicamente indisputado durante mais de 500 anos.
É por isso que os católicos não formam conclusões doutrinárias a partir do ensinamento de um ou de uns poucos Padres da Igreja. Um católico deve seguir o ensinamento infalível da Igreja, proclamado pelos papas, e um católico tem de dar assentimento ao ensinamento dos Padres da Igreja quando eles se encontram em conformidade universal e constante desde o princípio e em linha com o ensinamento católico dogmático.
A Igreja Católica não reconhece infalibilidade em santo, teólogo ou Padre da Igreja primitiva que seja. Somente um papa operando com a autoridade do Magistério está protegido pelo Espírito Santo de ensinar erro em questões de fé ou moral. Portanto, quando nós examinamos e demonstramos como eclesiásticos erraram em tópicos como o baptismo de desejo e de sangue, isto é 100% consistente com o ensinamento da Igreja, que sempre reconheceu que qualquer um destes homens pode cometer erros, até mesmo erros significativos. Finalmente, após lidar com o baptismo de desejo e de sangue, irei citar um papa, que também é um dos primeiros Padres da Igreja, cujo ensinamento põe fim a todo o debate sobre o tema.
» Clique para ler mais sobre as falsas doutrinas do baptismo de desejo e do baptismo de sangueNotas finais:
1 Tixeront, Handbook of Patrology, St. Louis, MO: B. Herder Book Co., 1951.
2 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, Collegeville, MN, The Liturgical Press, 1970, edição inglesa, vol. 1:34.
3 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 92.
4 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 126.
5 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 1: 135a.
6 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 219, 220; Irineu de Lião, Contra as Heresias, Editora Paulus, São Paulo, 1988, pág. 325-326.
7 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 181.
8 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol 1: 306.
9 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol 1: 302.
10 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol 1: 92.
11 Apostolic Fathers, tradução por Kirsopp Lake, Cambridge MA: Harvard University Press, vol. 1, pág. 139.
12 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 712.
13 Patrologiae Cursus Completus: Series Graecae, 46:417b, Pe. J.P. Migne, Paris: 1866; citado em Michael Malone, The Only-Begotten, Monrovia, CA: Catholic Treasures, 1999, pág. 175.
14 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 407.
15 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 501.
16 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 681.
17 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 683.
18 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 810a.
19 The Sunday Sermons of the Great Fathers, vol. 3, pág. 10.
20 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 899.
21 The Sunday Sermons of the Great Fathers, vol. 2, pág. 51.
22 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1: 910r.
23 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 2: 1323.
24 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 2: 1324.
25 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 2: 1330.
26 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 2: 1206; The Nicene and Post Nicene Fathers, New York: Charles Scribner’s Sons, 1905, vol. XIII, pág. 197.
27 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 3: 1536.
28 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 3: 2016.
29 The Sunday Sermons of the Great Fathers, vol. 1, pág. 89.
30 The Sunday Sermons of the Great Fathers, vol. 2, pág. 412.
31 .Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 3, pp. 14-15 nota de rodapé 31.
32 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo I, pág. 181; Denzinger 861; Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 685.
33 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 1, pág. 413.
34 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, edição inglesa, vol. 2: 940.
35 Denzinger 1526.
36 The Catholic Encyclopedia, volume 9, “Limbo,” 1910, pág. 257.
37 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 29.
38 Denzinger 1320.
39 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pp. 178-179.
Do Livro: Fora da Igreja Católica Não Há Absolutamente Salvação
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...