^
^
Fátima | Calendário Católico | Por que o Inferno tem de ser eterno | O Anticristo Identificado! | Loja Online | A Bíblia Ensina o Papado | Os «magos» provam a existência de um mundo espiritual | Surpreendente Evidência de Deus | Notícias |
As Heresias do Vaticano II | Passos de Conversão | Fora da Igreja Não Há Salvação | Respostas Católicas | O Santo Rosário | Padre Pio | Antipapas Francisco, Bento XVI, JPII, etc. | Ajude a salvar almas: Doar |
A sessão expirou
Por favor reinicie a sessão. A página de início de sessão vai abrir numa nova janela. Depois de iniciar a sessão pode fechá-la e voltar a esta página.
Objecção ao Sedevacantismo: O argumento "O problema não é meu." — O Dilema Devastador
por Ir. Miguel Dimond e Ir. Pedro Dimond
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal das objecções11ª Objecção: Que importa se Bento XVI é o papa ou não? O problema não é meu.
Resposta: Se não importa se Bento XVI é o papa ou não, então não importa o anti-catolicismo da seita do Vaticano II, não importa a Nova Missa, etc. Não se pode separar uma coisa da outra. Não se pode separar o papa da Igreja. Além disso, dizer que Bento XVI é a cabeça da Igreja Católica é afirmar que as portas do Inferno prevaleceram contra Ela.
E mais: reconhecer obstinadamente Bento XVI como papa é cometer um pecado contra a fé, já que se estaria afirmando que ele tem a verdadeira fé quando na realidade é um herege manifesto e um apóstata. Aliás, reconhecer Bento XVI e os outros antipapas do Vaticano II como verdadeiros papas é escandalizar os que não são católicos porque se estaria demonstrando uma incapacidade de apresentar-lhes convincentemente a fé católica. Por isso, deveremos tratar d'O Dilema Devastador para demonstrar o quão tão importante este tema é.
O Dilema Devastador
A questão de por que os católicos não podem sequer apresentar a fé a um protestante se aceitarem como verdadeiros papas os antipapas do Vaticano II
Suponhamos que amanhã você se encontra com um protestante bem informado que está interessado em converter-se ao catolicismo. Embora este homem afirme estar interessado em tornar-se “católico,” ele tem um sério problema com o ensinamento da Igreja Católica a respeito da justificação: ele rejeita os cânones e decretos do Concílio de Trento, do séc. XVI. Enquanto ele explica a sua posição, você pensa para si mesmo: “Como espera este homem converter-se ao catolicismo quando nem sequer crê no ensinamento do Concílio de Trento sobre a justificação?”
E então você, sendo um católico caridoso, informa-o que, se ele quer ser católico, ele tem de aceitar e crer no ensinamento do Concílio de Trento a respeito da justificação e repudiar a posição de Lutero de justificação pela fé somente (sola fide), uma vez que a Igreja Católica (para não mencionar as Escrituras – S. Tiago 2:24) condena a ideia da justificação somente pela fé.
Papa Paulo III, Concílio de Trento, Sessão 6, Cap. 10, ex cathedra:
“’Vedes como pelas obras se justifica o homem, E NÃO PELA FÉ SÓ’ (S. Tiago 2:24).” 1
Mas o protestante lhe responde dizendo:
“Perdão senhor, não tenho por que aceitar e crer no ensinamento do Concílio de Trento a respeito da justificação para converter-me ao catolicismo. Nem tampouco tenho que crer que a justificação somente pela fé seja uma heresia, como você disse. Seu Papa, Bento XVI, e seu predecessor, João Paulo II, ambos católicos, estão de acordo com e aprovaram um documento que disse que a justificação pela fé somente não é uma heresia, e que os cânones de Trento sobre a justificação não se aplicam à crença luterana acerca da justificação.” E ele logo procede indicando três pontos sucessivos para o comprovar.
#1) O protestante, em primeiro lugar, cita A Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação, aprovada pelo Vaticano em 31 de Outubro de 1999. Cita dois textos da Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação, que por acaso os tinha guardados em sua mala.
Declaração Conjunta com os Luteranos: “# 5. É isso o que pretende A PRESENTE DECLARAÇÃO CONJUNTA. Ela quer mostrar que, com base no diálogo, as Igrejas luteranas signatárias e a Igreja católica romana estão agora em condições de articular uma compreensão comum de nossa justificação pela graça de Deus na fé em Cristo. Esta Declaração Comum não contém tudo o que é ensinado sobre justificação em cada uma das Igrejas, mas abarca um consenso em verdades básicas da doutrina da justificação e MOSTRA QUE OS DESDOBRAMENTOS DISTINTOS AINDA EXISTENTES NÃO CONSTITUEM MAIS MOTIVO DE CONDENAÇÕES DOUTRINAIS.” 2
Após citar isto, o protestante lhe explica correctamente que isto exclui qualquer condenação da opinião luterana acerca da justificação (somente pela fé, etc.). E continua citando o #13.
Declaração Conjunta com os Luteranos: “#13. À LUZ DESSE CONSENSO, AS RESPECTIVAS CONDENAÇÕES DOUTRINAIS DO SÉC. XVI [ou seja, os cânones do Concílio de Trento] JÁ NÃO SE APLICAM AOS PARCEIROS DE HOJE.” 3
Depois de citar isto, o protestante lhe explica acertadamente que isto também significa que as condenações de Trento (do séc. XVI) sobre a opinião luterana da justificação já não se aplicam.
#2) A fim de fundamentar o seu argumento, o protestante procede citando mais textos da mesma Declaração Conjunta com os Luteranos.
Declaração Conjunta com os Luteranos: “# 41. Com isso também as condenações doutrinais do século XVI, na medida em que dizem respeito à doutrina da justificação, aparecem sob uma nova luz: A DOUTRINA DAS IGREJAS LUTERANAS APRESENTADA NESTA DECLARAÇÃO NÃO É ATINGIDA PELAS CONDENAÇÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO.” 4
O protestante assinala o facto evidente de que isto significa que nenhum ensinamento luterano contido na Declaração Conjunta é condenado pelo Concílio de Trento. Logo prova que a justificação somente pela fé é um dos ensinamentos luteranos expostos na Declaração Conjunta.
Declaração Conjunta com os Luteranos: “# 26. SEGUNDO A COMPREENSÃO LUTERANA, DEUS JUSTIFICA O PECADOR SOMENTE NA FÉ (sola fide). Na fé o ser humano confia inteiramente em seu Criador e Redentor e está assim em comunhão com ele.” 5
Conclui o protestante, com uma lógica perfeita, que, segundo o próprio acordo do Vaticano com os luteranos sobre a justificação, a justificação pela fé somente não está de certo condenada pelo Concílio de Trento. Portanto, ele finalmente diz a você:
“Veja, senhor, os católicos que aderem e crêm na Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação não mantêm que a justificação pela fé somente seja uma heresia anatematizada infalivelmente pelo decreto do Concílio de Trento, no qual, como você disse, um católico deve crer a fim de ser católico.”
#3) Por último, este protestante inteligente sabe que você vai dizer que João Paulo II e Bento XVI não assinaram a Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação. Portanto, ele indica que a Declaração conjunta foi assinada sob os auspícios de João Paulo II e foi aprovada em numerosas ocasiões por Bento XVI.
João Paulo II, 19 de Janeiro de 2004, Numa reunião com os luteranos na Finlândia: “… desejo expressar minha gratidão pelo progresso ecuménico realizado entre católicos e luteranos nos cinco anos transcritos desde a assinatura da Declaração conjunta da doutrina da justificação.” 6
Bento XVI, Discurso aos metodistas, 9 de Dezembro de 2005: “Senti-me encorajado pela iniciativa que há-de levar as Igrejas-membro do Conselho Metodista Mundial a associarem-se à Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, assinada pela Igreja Católica e pela Federação Luterana Mundial em 1999.” 7
O protestante conclui a sua apresentação dizendo:
“Bento XVI (e, o seu antecessor, João Paulo II) é um católico que adere à Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação, cuja declaração ensina explicitamente que a fé somente não é anatematizada por Trento, e que as diferenças subsistentes entre luteranos e católicos já não dão lugar a condenações doutrinais. Portanto, quando me converter ao catolicismo, irei manter a mesma posição que Bento XVI, estabelecida na Declaração Conjunta com os Luteranos. Sustentarei que a justificação é somente pela fé, e não irei crer que essa é uma heresia anatematizada! E não irei aceitar os cânones e decretos do Concílio de Trento, uma vez que João Paulo II e Bento XVI aceitaram, aprovaram, e concordaram com a Declaração Conjunta, a qual explica que os cânones de Trento já não estão em vigor.”
Você sabe que, como católico, você tem a estrita obrigação de dizer-lhe que a crença na fé somente e a crença na religião católica são incompatíveis. Então, que resposta lhe daria?
Se você mantém que Bento XVI e João Paulo II são/foram papas válidos, então você daria a seguinte resposta, que é a única coisa que vem à mente:
“João Paulo II e Bento XVI estão errados. Eles não são infalíveis em tudo o que dizem ou fazem. A Declaração conjunta não é infalível. O Concílio de Trento é infalível.”
E o protestante inteligente, detectando rapidamente os defeitos desta pobre resposta ilógica, lhe responderia:
“Senhor, eu nunca disse que a ‘Declaração conjunta’ fosse infalível. A infalibilidade não tem nada que ver com nossa discussão. O cerne da questão é que você admite que Bento XVI é um católico com o qual você está em comunhão, e com o qual todo católico deve estar em comunhão. Você admite que ele não é um herege que esteja fora da comunhão da Igreja Católica por aderir a Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação, portanto tem de admitir que eu também serei um católico – e não um herege – em comunhão com a Igreja, ao tomar a mesma posição de Bento XVI.”
Se você crê que Bento XVI é um papa válido, então não teria nada para responder a este protestante. O debate terminou, e você perdeu. Você não pode, por uma parte dizer que a aceitação da fé somente e a Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação é incompatível com a entrada deste protestante na Igreja Católica (coisa que, como verdadeiro católico, você deve admitir que é incompatível, visto que foi definido infalivelmente em Trento), e ao mesmo tempo prestar obediência a Bento XVI como cabeça da Igreja Católica, o qual se mostra muito a favor da Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Doutrina da Justificação. O protestante o encurralou e você se vê obrigado a admitir que, de facto, ele pode ser católico e ao mesmo tempo crer no que ensina a Declaração Conjunta. Isto demonstra que os que aceitam Bento XVI como papa não podem nem sequer apresentar convincentemente a fé católica a um protestante. ELES TÊM DE ADMITIR QUE UM INDIVÍDUO PODE SER “CATÓLICO” E CRER QUE A HERESIA DA FÉ SOMENTE NÃO É UMA HERESIA ANATEMATIZADA, E QUE OS CÂNONES DE TRENTO NÃO SE APLICAM À POSIÇÃO LUTERANA DA JUSTIFICAÇÃO.
Enquanto uma pessoa reconhecer Bento XVI como o papa católico, essa estará defendendo uma Igreja que repudiou o Concílio de Trento, isto é, uma “Igreja” que por definição, é uma Igreja não-católica; uma igreja de hereges.
Papa Inocêncio III, Eius exemplo, profissão de fé, 18 de Dezembro de 1208: “Também cremos com coração e com a boca confessamos uma só Igreja, não de hereges, mas a santa, Romana, católica e apostólica, fora da qual nós cremos que ninguém se salva.” 8
O mesmo juízo e autoridade com que você determinou que este protestante não-confessional era um herege fora da Igreja Católica ― um juízo que você fez ao encontrar-se com ele, descobrindo o que ele cria e como rejeitava o Concílio de Trento ― é exactamente o mesmo juízo que você está absolutamente obrigado a fazer a respeito de Bento XVI. Isto deveria levar você a concluir de uma maneira assombrosa e esclarecedora que você não está julgando a Santa Sé ou um papa quando julga correctamente que Bento XVI não é um católico; mas você, muito pelo contrário, está a identificar um não-católico pelo o que ele é, do mesmo modo que você identifica correctamente qualquer protestante não-confessional que encontre, assim como qualquer calvinista, metodista ou episcopalista. Portanto, você, na prática, para converter um protestante à fé católica, deve necessariamente negar que Bento XVI seja um verdadeiro “papa” ou, caso contrário, teria necessariamente de admitir que o protestante é católico assim como você o é.
1 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 675.
2 L’Osservatore Romano, encarte especial, Declaração Conjunta da Doutrina da Justificação, 24 de Novembro de 1999, #5.
3 L’Osservatore Romano, encarte especial, Declaração Conjunta da Doutrina da Justificação, 24 de Novembro de 1999, #13.
4 L’Osservatore Romano, encarte especial, Declaração Conjunta da Doutrina da Justificação, 24 de Novembro de 1999, #41.
5 L’Osservatore Romano, encarte especial, Declaração Conjunta da Doutrina da Justificação, 24 de Novembro de 1999, #26.
6 L’Osservatore Romano, 28 de Jan. de 2004, pág. 4.
7 L’Osservatore Romano, 21/28 de Dez., pág. 5.
8 Denzinger 423.
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...