por Ir. Miguel Dimond, O.S.B., e Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal sobre as heresias de João Paulo IINo dia 27 de Outubro de 1986, João Paulo II convidou os principais líderes de todas as falsas religiões do mundo a virem a Assis, Itália, para um Dia Mundial de Oração pela Paz. João Paulo II orou com mais de 100 diferentes líderes religiosos de falsas religiões, repudiando desse modo o ensinamento das Escrituras e do Magistério de 2000 anos da Igreja Católica, que proíbe a oração com as falsas religiões.
Todo o evento de oração com os pagãos, infiéis e hereges foi ideia de João Paulo II. Durante esta reunião, o Dalai Lama colocou uma estátua de Buddha sobre o tabernáculo na igreja de São Francisco.
Entre os vários falsos líderes religiosos que participaram em Assis estavam rabinos, muftis islâmicos, monges budistas, xintoístas, espécies de sacerdotes protestantes, animistas, jainistas, entre outros.
Durante o encontro, um membro de cada falsa religião subiu ao púlpito e ofereceu uma oração pela paz — orações blasfemas, por exemplo, como a do hindu que disse: “A paz esteja com todos os deuses.” (O líder animista orou ao “Grande Polegar”). Mas os seus deuses são demónios, como vimos acima, portanto, no Dia Mundial de Oração pela Paz patrocinado pelo próprio Vaticano, orou-se pela paz a todos os demónios! — que criaram estas falsas religiões! A religião do Vaticano II quer que você esteja em comunhão com os demónios.
Em 1928, o Papa Pio XI condenou autoritariamente esta actividade inter-religiosa e a denunciou como uma apostasia da verdadeira fé.
Papa Pio XI, Mortalium animos, #2, 6 de Janeiro de 1928: “Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembleias e pregações, com não medíocre frequência de ouvintes, e para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à Sua natureza divina e à Sua missão. Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingénito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o Seu império. Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.” |
Papa Pio XI, Mortalium animos, #10: “Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos…”1
João Paulo II, Discurso do Angelus, 12 de Outubro de 1986: “Em poucos dias iremos a Assis, representantes da Igreja Católica, de outras igrejas cristãs e comunidades eclesiais, e das outras grandes religiões do mundo. (…) Faço este convite aos ‘crentes de todas as religiões.’”2
João Paulo II, Redemptoris missio, #55, 7 de Dezembro de 1999: “Deus… não deixa de Se tornar presente de tantos modos, quer aos indivíduos quer aos povos, através das suas riquezas espirituais, das quais a principal e essencial expressão são as religiões…”3
Encontramos aqui, uma vez mais, uma clara expressão de apostasia por parte de João Paulo II. Ele disse que Deus Se torna presente através das riquezas espirituais dos povos, das quais as suas religiões são a principal expressão. Isto significa que Deus Se torna presente aos povos mediante as religiões não-cristãs, o que significa que as religiões não-cristãs são verdadeiras e inspiradas por Deus.
Papa Pio VIII, 24 de Maio de 1829: “Contra estes experimentados sofistas, o povo deve ser ensinado que a profissão da fé católica é a única verdade, como proclama o apóstolo: ‘um Senhor, uma fé, um baptismo.’”4
João Paulo II, Discurso, 22 de Maio de 2002: “Honra a vós, homens do Islão… Honra a vós, judeus… Honra particularmente a ti, Igreja ortodoxa…”5
Papa Gregório XVI, Mirari vos, #13, 15 de Agosto de 1832: “... que temam pois aqueles que pensam que o porto da salvação está aberto a pessoas de quaisquer religiões. Deveriam de considerar a sentença do próprio Jesus Cristo, que eles estão contra Cristo, já que não estão com Cristo (Lc 11:23), e os que não colhem com Cristo dispersam miseramente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem íntegra e sem mancha.”6
João Paulo II, Redemptoris missio, #10, 7 de Dezembro de 1990: “A universalidade da salvação em Cristo não significa que ela se destina apenas àqueles que, de maneira explícita, crêem em Cristo e entraram na Igreja.”7
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, credo dogmático Atanasiano, 1439: “Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade… Mas é necessário para a eterna salvação crer também fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo…”8
Os outros encontros ecuménicos de João Paulo II
João Paulo II continuou, depois do evento de Assis, com seu desenfreado programa de apostasia, totalmente condenado pelo ensinamento da Igreja Católica. João Paulo II patrocinou encontros pagãos de oração em Quioto (1987), Roma (1988), Varsóvia (1989), Bari (1990), e Malta (1991), assim como numerosos encontros após 1991.
Em 1999, ocorreu um escandaloso encontro pagão de oração, que foi denominado oficialmente de “O Encontro Pan-Cristão,” no qual uma grande quantidade de falsas religiões foram ao Vaticano a pedido de João Paulo II (mais sobre isto um pouco mais abaixo).
» Ir para a página principal sobre as heresias de João Paulo IINotas finais:
1 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317; https://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19280106_mortalium-animos_po.html
2 CD-Rom do L’Osservatore Romano, Ano 1986, Cidade do Vaticano, Discurso do Angelus de João Paulo II, 12 de Outubro de 1986.
3 The Encyclicals of John Paul II, pág. 540; https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html
4 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 222.
5 L’ Osservatore Romano, 29 de Maio de 2002, pág. 4; https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/may/documents/hf_jp-ii_spe_20020522_world-culture-azerbaijan_po.html
6 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pp. 237-238.
7 The Encyclicals of John Paul II, pág. 502.
8 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990, vol. 1, pp. 550-553; Denzinger 39-40.
9 Our Sunday Visitor, 17 de Abril de 2005.
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II
que a verdade seja fala, proclamada e bendita por todos os seculos