Objecção ao Sedevacantismo: "A Declaração Conjunta com os luteranos não é heresia manifesta porque João Paulo II não a assinou."

por Ir. Miguel Dimond e Ir. Pedro Dimond

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19ª Objecção: A Declaração Conjunta com os luteranos não é heresia manifesta porque João Paulo II e Bento XVI não a assinaram.

Resposta: A Declaração Conjunta com os luteranos por si mesma prova que os “papas” do Vaticano II são antipapas não-católicos. O facto de João Paulo II e Bento XVI não terem escrito o documento ou não o terem assinado é totalmente irrelevante. Ambos a aprovaram publicamente numerosas vezes, e estão de acordo com essa.

João Paulo II, 19 de Janeiro de 2004, Numa reunião com os luteranos na Finlândia: “… desejo expressar minha gratidão pelo progresso ecuménico realizado entre católicos e luteranos nos cinco anos transcritos desde a assinatura da Declaração conjunta da doutrina da justificação.”1

Bento XVI, Discurso aos protestantes na Jornada Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “… o importante resultado da ‘Declaração comum sobre a doutrina da justificação, de 1999…’”2

Fulano poderia fabricar um documento que negasse a Imaculada Conceição, e se você se pusesse a discursar sobre o quão grandioso é o documento de Fulano, isso faria você um herege manifesto. O facto de você não ter escrito o documento de Fulano, ou não o ter assinado, não significa nada, porque você o aprova publicamente. João Paulo II e Bento XVI aprovaram publicamente a Declaração Conjunta com os Luteranos sobre a Justificação, que ensina que as piores heresias luteranas não são condenadas pelo Concílio de Trento. Eles são hereges manifestos.

Notas finais:

1  L’Osservatore Romano, 28 de Janeiro de 2004, pág. 4.

2  L’Osservatore Romano, 24 de Agosto de 2005, pág. 8.

Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II