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Como pode baptismo de desejo ser contrário ao dogma quando…
RESPOSTA — Em primeiro lugar, a chave para heresia é a obstinação/pertinácia. É um facto que uma pessoa (se não for obstinada) pode manter uma posição que é herética, tal como a ideia de que Cristo tem somente uma vontade, sem se tornar um herege (a não ser que a pessoa abandone a crença essencial na Trindade e na Encarnação; nesse caso, mesmo se não for obstinado, perderia a fé católica). A maioria dos católicos tradicionais com os quais conversei crêem que Cristo tem uma só vontade, não duas. Isso é heresia condenada pela Igreja. Cristo possui duas vontades (que não estão em conflito), visto que Ele é Deus e homem. Então, eram hereges todos os tradicionalistas com os quais conversei? Não, porque não estavam cientes deste dogma, ou não o entendiam completamente, e não eram pertinazes e ainda assim mantinham a sua crença essencial em Jesus Cristo como Deus e homem. Contudo, se fossem pertinazes ou obstinados a respeito da questão, então ter-se-iam tornado hereges.
O mesmo princípio pode aplicar-se não somente a um dogma do qual uma pessoa não está ciente, mas também a um texto que possa ser mal interpretado numa questão que diz respeito a um dogma ou a uma heresia. Há alguma prova disso? Sim.
A maioria de nós conhece o caso do Papa Honório I, que foi condenado muitos anos após a sua morte por (pelo menos) fomentar a heresia monotelista (de que Cristo só tem uma vontade). O Papa Honório I (630-638) foi condenado após a sua morte pelo Terceiro Concílio de Constantinopla em 680. Mas o Papa João IV, que reinou pouco tempo depois de Honório, tentou defender as cartas de Honório e até disse que é «totalmente contrári[o] à verdade» afirmar que Honório ensinou que Cristo só tem uma vontade.
Pronto, aqui temos um papa católico a defender as duas cartas de Honório posteriormente condenadas por concílio dogmáticos. Isto prova que uma pessoa pode permanecer católica (e até papa!) enquanto tenta justificar algo que, de facto, é digno de condenação.
Alguns poderão retorquir: «Bem, o Papa João IV viveu antes da condenação infalível das cartas de Honório terem sido publicadas; é por isso que ele não se tornou um herege por defender estas cartas que fomentavam heresia.»
Isto é uma resposta capciosa. O Terceiro Concílio de Constantinopla condenou Honório com base nas cartas que ele escreveu durante o seu reinado. O Papa João IV estava a olhar para precisamente as mesmas cartas e afirmações que o Terceiro Concílio de Constantinopla condenou. Portanto, abordando exactamente as mesmas afirmações, o Papa João IV (na sua capacidade falível) e o Terceiro Concílio de Constantinopla (na sua capacidade infalível) disseram duas coisas drasticamente diferentes. Isto prova que uma pessoa pode interpretar como católico algo que, de facto, é herético e favorecedor de heresia e ainda assim permanecer católico se houver alguma razão legítima para confusão. [Isto não se aplicaria, obviamente, a pontos descaradamente óbvios, tais como a necessidade de os protestantes se converterem ou que religiões pagãs são falsas (tal como os antipapas Vaticano II negam), mas somente a pontos mais refinados de questões dogmáticas ou matérias nas quais possa existir alguma confusão ou motivo para confusão.]
A mesma coisa pode ser dita em verdade acerca de baptismo de desejo — ou, para ser mais preciso, acerca da versão de baptismo de desejo que foi sustentada por certos santos, que se aplicava exclusivamente aos catecúmenos não-baptizados. Assim como o Papa João IV interpretou mal, de boa fé, as cartas do Papa Honório, estes santos interpretaram mal a Sess. 6, Cap. 4 do Concílio de Trento. Eles pensaram que esta ensinava baptismo de desejo, e portanto, ensinaram (erroneamente) baptismo de desejo. Contudo, quando os seus argumentos são escrutinados e o ensinamento de Sess. 6, Cap. 4 é examinado cuidadosamente, pode-se ver que o Concílio de Trento não ensina baptismo de desejo. Descobre-se também que não há evidência alguma para baptismo de desejo no ensinamento infalível da Igreja. Descobre-se, além disso, que baptismo de desejo não pode ser conjugado com os diversos factos provenientes do ensinamento infalível da Igreja Católica. Logo, quando uma pessoa vê estes pontos claramente explicados, esta tem a obrigação de abandonar tais falsas opiniões que estão em desacordo com tantos factos. Uma pessoa não pode continuar, desse ponto em diante, a insistir que homens podem ser salvos sem o Baptismo. Os pontos abordados demonstram que um santo ou papa pode interpretar mal um texto e, baseando-se nessa má interpretação, ensinar de boa fé algo que é contrário à Fé.
Para concluir, quer uma pessoa chame o conceito de baptismo de desejo de heresia, quer chame-o de erro teológico incompatível com dogma, o facto é que se trata de uma falsa opinião que não é conciliável com diversas definições infalíveis, e nenhum católico pode de modo algum sustentá-la após tomar conhecimentos destes factos.
Ademais, enquanto que qualquer noção de baptismo de desejo é falsa, é necessário fazer uma distinção muito importante entre a versão de baptismo de desejo sustentada por certos santos (que aplica-se somente a catecúmenos não-baptizados) e a versão sustentada hoje em dia pela maioria (que será abordada de modo mais detalhado em artigos posteriores). Os santos que sustentavam a noção de baptismo de desejo aplicavam-na exclusivamente a catecúmenos não-baptizados que criam na Trindade, na Encarnação e na fé católica. Quase todos os que crêem em nesta hoje em dia aplicam-na àqueles que nem sequer crêem em Cristo e/ou são membros de falsas religiões. Aqueles que crêem nesta última ideia (de que baptismo de desejo pode aplicar-se a judeus ou muçulmanos, etc.) teriam de abandoná-la imediatamente após tomarem conhecimento de qualquer definição dogmática sobre Fora da Igreja Não Há Salvação. Caso contrário, são definitivamente hereges que foram automaticamente excomungados da Igreja. Uma pessoa não poderia crer justificadamente que a noção de membros de falsas religiões serem salvos é compatível com Fora da Igreja Não Há Salvação.
Por outro lado, uma vez que a falsa ideia de que catecúmenos não-baptizados podem ser salvos foi crida por certos santos e foi ensinada em outros textos falíveis, aqueles que crêem em baptismo de desejo do mesmo modo em que estes santos criam (isto é, somente para catecúmenos não-baptizados) têm margem para errar de boa fé (por pensarem justificadamente durante algum tempo que este é o ensinamento tradicional da Igreja) até que todos os aspectos da questão lhes fossem apresentados.
Notas finais:
1 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, nº 253.
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Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
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