^
^
Fátima | Calendário Católico | Por que o Inferno tem de ser eterno | O Anticristo Identificado! | Loja Online | A Bíblia Ensina o Papado | Os «magos» provam a existência de um mundo espiritual | Surpreendente Evidência de Deus | Notícias |
As Heresias do Vaticano II | Passos de Conversão | Fora da Igreja Não Há Salvação | Respostas Católicas | O Santo Rosário | Padre Pio | Antipapas Francisco, Bento XVI, JPII, etc. | Ajude a salvar almas: Doar |
A sessão expirou
Por favor reinicie a sessão. A página de início de sessão vai abrir numa nova janela. Depois de iniciar a sessão pode fechá-la e voltar a esta página.
Carta do Papa Inocêncio III não prova «baptismo de desejo»
RESPOSTA — É verdade que o Papa Inocêncio III aparentemente disse que uma pessoa que baptiza a si mesma pode ser salva pelo desejo do sacramento, mas é falso dizer que isto prova a posição do baptismo de desejo. O «baptismo de desejo» é refutado pelo ensinamento infalível do Papa São Leão o Grande, do Concílio de Florença e do Concílio de Trento sobre a necessidade do Sacramento do Baptismo para a salvação. Mas, a primeira coisa que deve ser dita acerca desta carta de Inocêncio III é que uma carta ao Bispo de Metz não cumpre os requisitos para um pronunciamento infalível. Isto é um facto que basicamente ninguém disputaria.
Para provar o ponto, considere o seguinte: Na carta Ex parte tua, de 12 de Janeiro de 1206, o mesmo Inocêncio III ensina que o pecado original foi remido pelo mistério da circuncisão.
Isto é definitivamente errado, posto que o Concílio de Trento definiu como um dogma (Sessão 6, Cap.1 sobre Justificação) que «nem os Judeus com as leis escritas de Moisés se podiam livrar, nem fugir daquele estado» do pecado original.3
Por outras palavras, nem mesmo a observância da Circuncisão e o resto da Lei Mosaica permitiram aos judeus livrarem-se do pecado original (de fide), o que é contrário ao que Inocêncio III ensinou em sua carta Ex parte tua. Portanto, temos Inocêncio III a ensinar erro flagrante na carta Ex parte tua dirigida a André, Arcebispo de Lião. Visto que Ex parte tua é tão autoritária quanto as outras duas declarações alegadamente da autoria de Inocêncio II e Inocêncio III respectivamente, as quais são mui frequentemente citadas por adeptos do baptismo de desejo, isto prova que são de mesmo modo falíveis e não-magisteriais. E esta é a espécie de «evidência» que os adeptos do baptismo de desejo tentam apresentar como se fossem provenientes do Magistério Papal: uma carta dúbia alegadamente de Inocêncio II — sem data ou destinatário — e uma carta de Inocêncio III a um arcebispo, que está ao mesmo nível de Ex parte tua, que contém coisas contrárias ao dogma católico. A evidência a favor do baptismo de desejo proveniente do Magistério Papal infalível é zero.
De facto, como já foi mencionado, nos tempos de Inocêncio III era proibido enterrar os não-baptizados (fossem eles catecúmenos ou até filhos de pais católicos) em terreno consagrado. E é ensinamento infalível do mesmo Papa no Quarto Concílio de Latrão que afirma a necessidade absoluta do baptismo de água para a salvação.
«Os fiéis» abrange somente os que são baptizados com água, como é provado na secção 6 deste documento.
Ademais, segue-se outra afirmação do mesmo Papa que, apesar de não ser infalível, insiste na necessidade absoluta do renascimento na água.
Talvez o erros de Inocêncio III cometidos em sua capacidade falível como papa são o motivo pelo qual lemos na seguinte visão sobre como ele escapou ao Inferno por pouco, e sobre ele ter alegadamente sido condenado ao Purgatório até ao fim do mundo.
Notas finais:
1 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, nº 413.
2 Denzinger 410.
3 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, pág. 97; Denzinger 793.
4 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, pp. 95, 97; Denzinger 793.
5 G. Alberigo, Les Conciles Oecuméniques, Les Éditions du Cerf, Paris, 1994 vol. 2, pág. 495.
6 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 230; Denzinger 430.
7 Denzinger 412.
8 Pe. Christopher Rengers, The 33 Doctors of the Church, pág. 504.
Artigos relacionados
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...