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A Bíblia não ensina Sola Scriptura (Escritura Somente)
2 Tessalonicenses 2:15: «Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.»
De acordo com os protestantes, a Bíblia ensina que a Escritura (a palavra escrita de Deus) é a única regra de fé para os cristãos. Juntamente com a justificação pela fé somente (sola fide), a Escritura somente (sola scriptura) foi uma das premissas centrais da «reforma» protestante.
No entanto, a verdade é que a Bíblia não ensina que a Escritura é a única regra de fé para os cristãos. Veremos que a Bíblia ensina que tanto a Escritura quanto a tradição apostólica são fontes da revelação de Cristo, e que é necessário aceitar ambas e também a Igreja. É por isso que a Igreja Católica sempre ensinou que há duas fontes de revelação divina (a Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição); e à Igreja instituída por Jesus Cristo foi dada a autoridade para determinar o significado autêntico da Escritura e da Tradição.
JESUS DIZ QUE É NECESSÁRIO OUVIR A IGREJA, COISA QUE ELE NUNCA TERIA DITO SE A BÍBLIA ENSINASSE ESCRITURA SOMENTE
Se a Bíblia fosse a única regra de fé para um cristão, então, logicamente, a Igreja não poderia ser uma regra de fé para um cristão. Todavia, a Bíblia ensina claramente que é necessário ouvir a Igreja.
Este ensinamento de Jesus, de que é necessário ouvir a Igreja sob pena de ser considerado um gentio, refuta por completo ideia de Escritura somente.
A BÍBLIA ENSINA QUE A IGREJA, NÃO A BÍBLIA, É A COLUNA E O FUNDAMENTO DA VERDADE
Tal como o disse um ex-ministro protestante (que eventualmente enxergou a falsidade do protestantismo): «Se eu estivesse a escrever aquele versículo [1 Tim. 3:15] como um protestante, eu diria que a Bíblia, não a Igreja, é a coluna e firmeza da verdade. Mas São Paulo diz que é a Igreja. Isto significa que a Igreja tem de ser tão infalível quanto a Bíblia, e que tem de apresentar algo único ao apresentar a verdade de Jesus Cristo.»
O papel exclusivo da Igreja é o de estabelecer o verdadeiro significado da Escritura e da Tradição nos termos e dogmas precisos, algo que não era o propósito da Bíblia em todas as suas passagens. Além disso, se a Igreja é infalível e o pilar da verdade, deve obviamente haver um meio de reconhecer o seu ensinamento infalível através de uma contínua sucessão de autoridade, a qual poderia salvaguardar a verdade e exercer a sua autoridade.
A BÍBLIA ENSINA QUE A PALAVRA FALADA É A «PALAVRA DE DEUS,» JUNTAMENTE COM A PALAVRA ESCRITA
Uma comum má concepção entre os protestantes é a de que a «palavra de Deus» refere-se exclusivamente à Bíblia. A verdade é que a Bíblia chama inúmeras vezes a tradição oral (falada) de «a palavra de Deus». (O Próprio Jesus Cristo é chamado de «Palavra de Deus» em João 1 e Hebreus 11:3.) Ao descrever a tradição oral como «a palavra de Deus», a Bíblia está a indicar que a tradição oral apostólica é infalível; e que essa representa, juntamente com a Escritura, uma das fontes da revelação de Jesus Cristo, que precisa ser aceite.
São Paulo está claramente a referir-se à tradição oral (falada).
A palavra falada é descrita como a «palavra da verdade» e do Evangelho. A referência à verdade ter vindo a todo o mundo confirma que esta passagem está a referir-se à palavra falada e não à Bíblia; pois isto não poderia ter sido dito da Bíblia na altura.
Jesus ora por aqueles que crerão pela «palavra» de Seus Apóstolos. Mas poucos foram os Seus Apóstolos que tiveram as suas palavras escritas na Bíblia. A maior parte deles não tiveram. Logo, a «tua palavra», pela qual as pessoas hão de crer, tem de ser a sua pregação e a comunicação da tradição oral, não o seu escrito.
Isto descreve claramente a palavra falada como «a palavra de Deus».
Isto refere-se à uma revelação feita a São João Baptista.
A IGREJA ENSINA QUE A TRADIÇÃO ORAL DEVE SER ACEITE JUNTAMENTE COM A ESCRITURA
As seguintes passagens refutam completamente a ideia de Escritura somente. Estas demonstram que a Bíblia ensina que a tradição apostólica também tem de ser aceite. Esta tradição apostólica foi dada por Jesus aos Apóstolos, mas há partes desta tradição que não foram necessariamente escritas de modo explícito na Bíblia. Como um exemplo, lemos o seguinte em Judite 1:9:
Esta disputa entre o Demónio e o Arcanjo Miguel não é descrita na Bíblia. O escritor está a basear-se numa tradição. As seguintes passagens do Novo Testamento confirmam o ensinamento católico sobre a necessidade de aceitar tanto a Escritura quanto a Tradição.
Isto demonstra claramente que a própria Bíblia ensina que nem todas as coisas que têm de ser cridas foram escritas, mas que algumas são entregues por tradição oral.
Tal como as passagens o provam, a condenação feita por Jesus à «tradição dos homens» (Mateus 15:9, Marcos 7:8, etc.) não tem nada que ver com a verdadeira tradição apostólica, cuja aceitação a Bíblia afirma ser preceito. Jesus estava a condenar as práticas elaboradas pelos homens que os fariseus adoptaram.
A IGREJA EXISTIU POR DÉCADAS ANTES De A BÍBLIA TER SEQUER SIDO ACABADA
De acordo com peritos no assunto, o último livro da Bíblia (o Livro da Revelação) não foi escrito antes de aproximadamente 68 d.C., e que no mais tardar foi escrito em 95 d.C. Jesus Cristo ascendeu ao Céu por volta de 33 d.C. Logo, independentemente da posição que se adopte a respeito da datação do Livro da Revelação, não há dúvidas de que a Igreja de Cristo operou por décadas (30 a 60 anos) antes de a Bíblia ter sido sequer acabada. Portanto, quem foi que guiou os cristãos durante esse período? Como sabiam eles no que deviam de crer e fazer para serem salvos? Foi a Igreja quem os ensinou.
Foi a Igreja que, desde os primórdios do cristianismo, serviu como regra de fé para o povo cristão. Questões e decisões doutrinais foram decididas e tomadas por uma geração inteira antes mesmo da Bíblia ter sido acabada. É portanto um facto que a Bíblia não foi e não pode ter sido a única regra de fé. E de certo assim não foi por outros 300 anos até a Igreja ter determinado oficialmente com exactidão quais os livros que constituem a Bíblia.
O CÂNONE DA BÍBLIA SÓ FOI FINALMENTE DETERMINADO NO SÉC. IV
Este é um ponto crucial. Nos primeiros três séculos depois de Cristo, havia disputas sobre a precisa constituição da Bíblia. A lista oficial dos livros bíblicos (chamados de Cânone) não era a mesma em toda a parte. Alguns livros que eram considerados parte da Bíblia em algumas localidades eram suspeitos ou rejeitados em outras.
Por exemplo, o Didache, a Epístola de Barnabás, a Primeira Epístola de Clemente, e O Pastor de Ermas foram, em alguns casos, considerados Escritura inspirada e foram utilizados em culto público.1 Embora fossem obras antigas muito importantes, que em muitos casos expressaram a verdadeira tradição cristã, a Igreja declarou que tais escritos não fazem parte da Bíblia. Esta questão não foi universalmente assentada e clarificada até quando a autoridade da Igreja Católica se pronunciou sobre a lista de livros. Isto ocorreu nos concílios de Roma (382), Hipona (393) e Cartago (397).
Antes de a Igreja ter feito a sua decisão, havia muitas dúvidas em relação à segunda epístola de Pedro, à epístola de Judas, à epístola aos Hebreus, à segunda e terceira de João, e ao Livro da Revelação – as quais foram todas eventualmente incluídas na Bíblia. Na verdade, «a mais antiga lista de livros cristãos que sobreviveu até os dias de hoje é o Cânone Muratori, de cerca do ano de 150. Este fragmento inclui todos os livros do Novo Testamento, com excepção de Hebreus, Tiago, 1 Pedro e 2 Pedro e conta como canónicos [partes da Escritura] o Apocalipse de Pedro e O Pastor de Hermas, os quais ambos foram excluídos do cânone definitivo da Igreja.»2
Havia também uns tantos falsos evangelhos em circulação, tais como o Evangelho de Pedro, o Evangelho de Tomás, entre outros. Esses foram rejeitados pela Igreja e não foram incluídos na Escritura.
Uma vez que os protestantes rejeitam a autoridade da Igreja Católica, não têm qualquer meio de determinar com certidão absoluta (i.e. infalibilidade) quais são os livros que constituem a Bíblia. A Bíblia não vem com um índice. Esse foi adicionado pelo editor da sua versão da Bíblia. A Bíblia não nos diz quais são os livros inspirados e quantos livros contém. Além do mais, mesmo que um dos livros mencionasse outros como sendo inspirados, com que critério poder-se-ia determinar que esse livro é em si inspirado? Para que possamos obter a uma lista infalível de livros, é necessário haver uma autoridade extrínseca à Bíblia. Essa autoridade é a Igreja. Por conseguinte, se uma pessoa rejeita a autoridade infalível da Igreja Católica e sustenta a posição «Escritura somente», esta pessoa torna-se incapaz de determinar quais são os verdadeiros livros.
Face a este problema, o conhecido académico protestante R. C. Sproul foi forçado admitir que a Bíblia é uma «colecção falível de livros infalíveis». Uma análise minuciosa demonstrar-nos-á que uma colecção falível de livros infalíveis é uma contradição. A sua consequência lógica é uma Bíblia falível. Isto demonstra-nos que os protestantes não conseguem sustentar logicamente a infalibilidade da sua própria Bíblia; pois não sabem com certeza se têm os livros correctos.
Como um caso pertinente a esta questão, após separarem-se da Igreja Católica, Martinho Lutero e os seus companheiros protestantes removeram sete livros por inteiro da Bíblia. Removeram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruch, Primeiro e Segundo dos Macabeus, assim como partes de Ester e de Daniel. Consequentemente, as bíblias protestantes (mesmo hoje em dia) têm 66 livros, enquanto que as bíblias católicas têm 73. Martinho Lutero e os protestantes tomaram a decisão radical de remover estes livros da bíblia, mesmo que embora estes tivessem sido reconhecidos universalmente como partes integrantes da Bíblia por mais de um milénio.
Ademais, os sete livros que os protestantes removeram encontram-se na Septuaginta. A Septuaginta é uma tradução do Antigo Testamento para grego que foi completada alguns séculos antes do nascimento de Jesus Cristo. Alguns podem indagar-se: o que há de tão importante na Septuaginta? Bem, como mencionado na secção sobre o Purgatório, o Novo Testamento cita do Antigo Testamento cerca de 350 vezes – e aproximadamente 300 dessas citações são feitas da versão Septuaginta. Isto significa que os autores do Antigo Testamento aceitavam a versão Septuaginta do Antigo Testamento e, logo, aceitavam os sete livros que os protestantes rejeitaram.
Deve-se salientar que não foi a Bíblia, mas a Tradição da Igreja, que determinou a autoria dos livros bíblicos. O Evangelho de Mateus, por exemplo, não faz menção de quem o escreveu. É através da Tradição e da Igreja que sabemos que esse foi escrito por Mateus. Visto que a Escritura não se manifesta em relação a quem escreveu o Evangelho de Mateus, a lógica protestante leva fatalmente à conclusão de que a questão da sua autoria está em aberto.
Um outro ponto é que a pura exegese bíblica, sem a guia da Igreja, não poderia ter conduzido quem quer que fosse ao cânone bíblico correcto. A Epístola a Filémon, por exemplo, não contém as características dos outros livros do Novo Testamento. Filémon não contém uma mensagem de salvação. É simplesmente uma comunicação e um pedido acerca de um escravo fugitivo. O facto de esse documento alegar ser Paulo o seu autor não é suficiente para provar que é parte da Escritura, pois qualquer documento poderia afirmar tal coisa e nem todas as cartas de Paulo foram incluídas na Bíblia.
DESDE A FUNDAÇÃO DA IGREJA, HEREGES CITAM E DETURPAM A ESCRITURA PARA CRIAREM SEITAS E ESPALHAREM HERESIAS
No século IV, a Igreja combateu o arianismo. A Igreja foi quase completamente aniquilada por essa heresia. O arianismo negava a divindade de Jesus Cristo. Consistia no ensinamento de que o Filho de Deus não existiu desde toda a eternidade, mas que foi criado num certo momento pelo Pai. A sua expressão era de uma comum subtileza e astúcia, e numerosas foram as passagens da Bíblia às quais os arianos apelaram a fim de provarem a sua posição de que Jesus não é verdadeiramente Deus.
Dotada de uma compreensão da Escritura à luz da Tradição Apostólica, em 325 d.C., a Igreja Católica no Concílio de Niceia foi capaz de denunciar a heresia ariana e explicar correctamente as passagens da Escritura deturpadas pelos arianos. Declarou que Jesus Cristo foi verdadeiro Deus, igual ao Pai, e, para o fazer, utilizou um termo que não pode ser encontrado na Escritura, termo esse que exclui qualquer equívoco ariano. Declarou que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é homoousios (consubstancial ou «um na essência») com o Pai. Isto transmitiu o verdadeiro significado do ensinamento da Escritura sobre as pessoas da Trindade e destruiu a heresia ariana, que buscava conformar todas as passagens da Escritura à sua ideia herética.
A BÍBLIA SÓ PÔDE SER DISTRIBUÍDA A PARTIR DO SÉCULO XVI
Antes da invenção da imprensa no século XV, a reprodução da Bíblia era uma tarefa árdua e laboriosa. Tinha de ser feita à mão. Esta dificuldade, combinada com a predominante iliteracia, significava que poucos tinham a Bíblia nos primeiros 15 séculos da Igreja. Teria Deus deixado a Sua Igreja sem os meios de reprodução em massa da única regra de fé durante os primeiros 1500 anos de existência da Igreja? Obviamente que não. Tal ideia é ridícula e auto-contraditória. No primeiro milénio, a regra de fé para os cristãos era a Igreja. E assim o é nos dias de hoje. A Igreja é a regra próxima de fé, que nos proporciona o verdadeiro entendimento da Escritura e da Tradição, que são a dupla fonte da revelação de Jesus Cristo.
OS MANUSCRITOS BÍBLICOS ORIGINAIS JÁ NÃO SÃO ACESSÍVEIS
Os manuscritos originais da Bíblia já não existem. Possuímos cópias dos originais, mas não as Escrituras originais. Portanto, onde diz a Bíblia que as cópias dos originais serão protegidas de erro e servirão como a única regra de fé para o cristão? A Bíblia nem sequer ensina que ela é a única regra de fé para o Cristão; e os protestantes não conseguem certamente provar que na Bíblia é dito que cópias serão protegidas de erro, pois em lugar algum isso é dito. (Além disso, foram os católicos, especialmente os monges, que preservaram a Bíblia através da sua cópia.) Se um protestante argumenta que Deus certificou-Se de que a palavra é protegida no processo de cópia, então os protestantes estão a sair do universo da Bíblia-somente. Está a admitir que Deus transmitiu a protecção dos Seus ensinamentos e da Sua palavra a autoridades e a pessoas (isto é, a Igreja) para além da Bíblia. Se isto pode ser aplicado à palavra escrita, pode também ser aplicado ao Seu ensinamento oral (Tradição).
A BÍBLIA ENSINA QUE HOUVE INCONTÁVEIS COISAS QUE JESUS DISSE E FEZ QUE NÃO FORAM ESCRITAS NA BÍBLIA
Nem tudo o que Jesus disse e ensinou aos Apóstolos foi escrito na Bíblia. Isso é evidente.
JESUS ORDENOU AOS SEUS APÓSTOLOS QUE PREGASSEM O EVANGELHO, NÃO QUE O ESCREVESSEM
Exceptuando a ordem dada a São João para escrever o Livro da Revelação, Jesus não ordenou a ninguém que escrevesse coisa alguma. Ao invés, Ele comandou-os a pregar o Seu Evangelho e a baptizar.
Se a palavra escrita da Bíblia é a única regra de fé, como afirmam os protestantes, então Jesus ter-lhes-ia ordenado a escrever e a estabelecer clubes de leitura da Bíblia. Mas ele não faz nada do género. Jesus comandou-os a ensinar toda a Sua verdade a todas as nações através da palavra falada: a pregação. Estas simples considerações demonstram que a posição sola scriptura (isto é, Escritura somente) é completamente falsa.
A BÍBLIA NÃO ENSINA QUE A DOUTRINA DA INTERPRETAÇÃO PRIVADA DA ESCRITURA FOI ENSINADA POR JESUS
Eis o que basta para refutar a doutrina protestante de que qualquer um que leia a Escritura será automaticamente iluminado por Deus. Vemos que esse não é o ensinamento da Bíblia.
PAULO CONSULTOU A IGREJA, NÃO A BÍBLIA, QUANDO CONFRONTADO COM O SEU DILEMA DOUTRINAL EM ACTOS 15
Quando confrontado com um dilema doutrinal (Actos 15), Paulo não consulta a Bíblia mas dirige-se aos líderes da Igreja.
Aqui estão mais alguns exemplos na Bíblia onde os ensinamentos ou instruções foram aprendidos por comunicação oral e pela tradição, e não pela leitura da Bíblia.
OBJECÇÃO: OS PROTESTANTES DIZEM QUE 2 TIMÓTEO 3:15-17 ENSINA POSIÇÃO DE ESCRITURA SOMENTE
Esta passagem não ensina Escritura somente, mas sim que toda a Escritura é inspirada. Ensina que toda a Escritura é proveitosa. Ensina que instrui o homem para as boas obras. Mas os protestantes citam a parte que diz que essa capacita um homem de Deus a ser instruído para toda a boa obra. Dizem que estas palavras ensinam uma auto-suficiência da Escritura: que nada mais é necessário. Isto é refutado por vários pontos.
É refutado, antes de mais, por uma consulta de versículos com formulações similares. De facto, precisamos apenas voltar atrás alguns versículos no capítulo anterior para encontrarmos um exemplo que confirma este ponto.
A Bíblia diz que se um homem purificar-se de certas más obras, ele será preparado para «toda a boa obra». Este é o mesmo termo utilizado em 2 Timóteo 3:17. Certamente que este versículo não afirma que purgar-se destas más obras é suficiente em si mesmo para toda a boa obra. Até mesmo os protestantes concordariam que um homem ainda tem de aceitar Jesus, aceitar a autoridade da Escritura, e refrear-se de outras coisas. Logo, este é um excelente exemplo de como os protestantes estão a usurpar ou a entender mal a frase em 2 Timóteo 3:17. O que ambos dizem pressupõe (toma como certo) uma fidelidade aos outros ideais cristãos e ao fundamento cristão.
Por outras palavras, se um homem é cristão e aceita a autoridade estabelecida por Cristo, e se purifica-se destas coisas, ele será preparado para todas as boas obras. De igual modo, se um homem é cristão e aceita a Igreja, a Tradição, etc., então o conhecimento das Escrituras instrui-lo-á para toda a boa obra. 2 Timóteo 3:17 não ensina «Escritura somente». Aqui está mais uma prova disto:
Significa isto que se tivermos paciência não precisamos de mais nada, incluindo as Escrituras ou a Igreja ou qualquer outra coisa? Obviamente que não. A mensagem que o versículo quer transmitir pressupõe uma vida cristã, e uma aceitação de toda a instituição cristã (a Bíblia, a Tradição, a Igreja, etc.).
A BÍBLIA ALERTA ESPECIFICAMENTE CONTRA A MÁ UTILIZAÇÃO DAS ESCRITURAS PARA A CRIAÇÃO DE FALSAS DOUTRINAS QUE LEVAM À DESTRUIÇÃO
É interessante como esta admoestação sobre distorcer as Escrituras para a própria perdição aparece-nos na epístola de São Pedro, aquele que foi escolhido para ser o primeiro papa. É São Pedro quem avisa contra a má utilização dos escritos de São Paulo. Os escritos de Paulo são os mais frequentemente distorcidos e mal-entendidos pelos protestantes para a invenção de falsas doutrinas, tais como a justificação pela fé somente e a Escritura somente.
ESCRITURA SOMENTE (SOLA SCRIPTURA) FOI UMA IDEIA QUE SÓ SE TORNOU POPULAR NO SÉCULO XVI
A ideia de Escritura somente era desconhecida na Igreja primitiva. Todas as igrejas locais primitivas reconheciam a estrutura hierárquica da Igreja e o papel da Tradição e da autoridade da Igreja no que concerne o entendimento da Escritura. Seguem somente quatro citações provenientes de famosos Padres da Igreja para demonstrar o ponto.
Notas finais:
1 Henry G. Graham, Where We Got the Bible: Our Debt to the Catholic Church, Tan Books, 1997, cap. 4; ver também Irinæus, Against Heresies, livro 4, cap. 20.
2 Mike Aquilina, The Fathers of the Church, pp. 28-29.
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