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A Bíblia ensina o Papado
JESUS DÁ AS CHAVES DO REINO A PEDRO EM MATEUS 16
Jesus dá as chaves do Reino do Céu a Pedro, e declara que tudo o que ele ligar na Terra será ligado nos Céus, e tudo que ele desligar na Terra será desligado nos Céus. Apesar de estarem os seus 12 discípulos congregados para este encontro, Jesus diz estas coisas a Pedro somente.
ENQUANTO SE DIRIGE A PEDRO, JESUS DIZ QUE EDIFICARÁ A SUA IGREJA SOBRE ESTA PRÓPRIA PEDRA
Jesus diz: «tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja». A palavra grega para «esta» — como em esta pedra — é o pronome demonstrativo taute. Significa «esta própria» pedra, ou «esta mesma» pedra. Taute é utilizada quando «se deseja chamar à atenção com ênfase especial a um objecto específico, quer seja nas proximidades físicas do interlocutor ou do contexto literário.» (H. E. Sana e J.R. Mantey, A Manual Grammar of the New Testament [Um Manual de Gramática do Novo Testamento], 127). Na versão King James (Rei Tiago), taute é traduzida como «a mesma» em 1 Coríntios 7:20 e «esta mesma» em 2 Coríntios 9:4.
Portanto, a afirmação de Jesus a Pedro tem este significado: tu és Pedro, e sobre ESTA MESMA PEDRA edificarei a minha igreja. Infere-se do contexto que «esta pedra» refere-se naturalmente a Pedro. Acontece que Jesus, para além disso, muda o seu nome de Simão para um que significa pedra. (Mas falaremos mais sobre este ponto depois.)
A MUDANÇA DO NOME DE PEDRO
Jesus muda o seu nome de Simão para Pedro, justamente antes de declarar: «e sobre esta pedra edificarei a minha igreja».
No Antigo Testamento, uma mudança de nome indicava uma nomeação, uma vocação especial ou uma mudança de posição. Em Génesis, lemos o seguinte acerca de Abraão:
Deus mudou o nome de Abrão para Abraão porque o novo nome indicava o seu papel especial de LÍDER do povo de Deus. Abraão foi escolhido para ser o pai de muitas nações. (Também ele foi chamado de «pedra,» como veremos.) Em hebraico Abram significa um pai superior, mas Abraham significa o pai da multidão.
Da mesma forma, em Génesis 32:28, lemos que Deus mudou o nome de Jacó para Israel de modo a significar o seu papel ou posição especial. Portanto, para além das coisas importantes que Jesus disse a São Pedro em Mateus 16, a mudança do seu nome de Simão para Pedro serve para confirmar a posição especial de São Pedro e o seu novo estatuto.
AS CHAVES DO REINO
A nenhum outro apóstolo foram dadas as chaves do Reino dos Céus. Em Mateus 18:18, lemos que a todos os Apóstolos é dado o poder de ligar e desligar; mas somente a Pedro são prometidas as chaves do Reino dos Céus, em Mateus 16:19. Isto demonstra-nos que o poder que é dado a todos os Apóstolos de ligar e desligar em Mateus 18:18, tem de ser exercido em sujeição às chaves que são dadas exclusivamente a Pedro. Pedro ocupa uma posição singular de autoridade na Igreja.
AS «CHAVES DO REINO» É UMA REFERÊNCIA A ISAÍAS 22 E A POSIÇÃO DO PRIMEIRO MINISTRO
Eis o que é realmente interessante. A maioria das pessoas não sabe que esta referência às chaves do Reino em Mateus 16:19 (e ao poder de Pedro de com elas ligar e desligar) é proveniente de Isaías capítulo 22. As palavras de Jesus a Pedro em Mateus 16 são uma referência à função do primeiro ministro do Reino no Antigo Testamento.
Note que a linguagem é claramente semelhante à de Mateus 16:19. No Antigo Testamento, Deus firmou uma aliança com David de modo a estabelecer um reino. A Monarquia Davídica, o Reino de Deus na Terra, teve o intuito de ser um protótipo do Reino de Deus que Jesus estabeleceria. É por isso que Jesus é chamado de filho de David nos Evangelhos. É também o porquê de reino ser um dos temas principais do Evangelho de Mateus. É também a razão pela qual o próprio Pedro disse em Actos 2:30 que Jesus assenta-se no trono de David. Lucas 1:32 diz o seguinte acerca de Jesus: «Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de David, seu pai…»
Jesus assenta-se no trono de David. Mas o Reino de Jesus é um reino espiritual; o Seu Reino é a Sua Igreja. O Reino de Jesus não somente cumpre, mas também supera o seu protótipo, o Reino de David. O ponto aqui é que o Reino de Jesus é estabelecido de modo semelhante.
JESUS ESTAVA CLARAMENTE A TORNAR SÃO PEDRO O SEU PRIMEIRO MINISTRO
No Reino de David não havia somente o rei que governava sobre todo o povo; este tinha um ministério real. O rei tinha ministros reais ou superintendentes. Podemos ver referências a este ministério real (composto por estes superintendentes ou ministros do rei) em 2 Samuel 8 (2 Reis 8 na Bíblia católica Douay-Rheims). Vemos também uma referência a este em 1 Reis 4 (3 Reis 4 na Bíblia católica Douay-Rheims) e em outros lugares. Neste ministério real, havia uma ministro da defesa, um ministro do comércio, provisões, etc.
No entanto, de entre todos os ministros do rei, havia um que se sobressaia com autoridade sobre os outros. Este era o primeiro ministro, que era o mordomo da casa de David. É aí que a fascinante verdade de Isaías 22 torna-se relevante para Mateus 16.
Em Isaías 22, lemos que o primeiro ministro TINHA A CHAVE da casa de David. Repito: o primeiro ministro tinha a chave da casa de David. Esta chave representou a autoridade do primeiro ministro sobre a casa do rei.
Note que o primeiro ministro tinhas as chaves da casa de David. Vemos também que lhe foi confiado «o domínio,»e que «será como pai para os moradores de Jerusalém».
Em Isaías 22 ,o primeiro ministro do Reino era um homem chamado chamado Sebna. Isaías 22:15 diz que Sebna era «o mordomo» — isto é, o governante da casa do rei. Posteriormente, Sebna abandonou o cargo de primeiro ministro e foi substituído por um homem chamado Eliaquim. A seguir, lemos que a chave do Reino, a qual Sebna possuía, foi dada a Eliaquim pelo Rei Ezequias (o sucessor de David que reinava na altura). O Rei Ezequias deu as chaves do Reino a Eliaquim porque Eliaquim sucedeu a Sebna no cargo de primeiro ministro.
Eliaquim tinha agora a chave da casa de David. Pelo facto de ele possuir a chave, todos reconheceriam Eliaquim como o primeiro ministro do rei.
Pense na incrível semelhança com Mateus 16. Em Isaías 22:22, vemos a clara referência à chave do Reino a ser passada, tal como Jesus deu as chaves a São Pedro. Para além disso, a afirmação de que com a chave ele «abrirá e ninguém fechará; e fechará e ninguém abrirá» é notavelmente semelhante ao que Jesus diz a São Pedro em Mateus 16:19, quando Ele dá as chaves do Seu reino: «tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.» A importância disso deverá ser bastante óbvia.
Jesus assenta-se no trono de David. Portanto, quando Jesus vem estabelecer o Seu Reino (a Sua Igreja), o qual é o cumprimento do Reino de David, Ele do mesmo modo nomeia o seu ministério real: os Seus apóstolos. Mas de entre estes ministros reais (os Seus Apóstolos), há um primeiro ministro que é superior a todos os outros ministros e membros do Reino. Este primeiro ministro é aquele que terá as chaves do Seu Reino e a quem será conferida a primazia na Sua Igreja para que supervisione os afazeres do Seu Reino.
Quando Jesus disse a Pedro, «eu te darei as chaves do reino dos céus», foi para que servisse como uma clara indicação para todo o judeu informado de que Jesus iria tornar São Pedro o Seu primeiro ministro. Eles estava a declarar que São Pedro seria o primeiro papa — o presidente ou governador da Sua Igreja. Isto é uma poderosa e irrefutável prova de que Jesus estava de facto a dizer que São Pedro seria o primeiro papa em Mateus 16:18-19.
QUEM É A ROCHA DE MATEUS 16? É PEDRO
Deveria realmente ser óbvio que Pedro é quem está a ser descrito como rocha por Jesus. Mas protestantes levantam todo o tipo de objecção sobre este ponto.
OBJECÇÃO: PEDRO NÃO PODERIA SER A ROCHA PORQUE JESUS É O ÚNICO FUNDAMENTO
Aqueles que levantam esta objecção não se apercebem que a Bíblia refere-se a todos os Apóstolos como fundamentos.
Há alguma contradição entre Rev. 21:14 e 1 Cor. 3:11? Não, é óbvio que não. O facto de Cristo ser o único fundamento, tal como 1 Cor. 3:11 ensina, significa simplesmente que tudo provém de Cristo. Toda a verdadeira autoridade na Igreja tem de vir de Cristo porque a própria Igreja vem de Cristo. Tudo o que está fora de Cristo é um falso fundamento.
A autoridade de Pedro vem precisamente de Cristo, tal como demonstra Mateus 16. É bastante óbvio, portanto, que se Jesus é Aquele que estabeleceu estas coisas em Pedro, então tudo o que é firmado em Pedro não é outro fundamento que não o de Cristo. É o próprio fundamento de Cristo.
Portanto, o facto de Cristo ser o fundamento ou a pedra angular, como lemos em Efésios 2:20, não significa que o próprio Cristo não poderia ter estabelecido nem estabeleceu um cargo apostólico perpétuo que seria a pedra sobre a qual a Igreja seria construída. Os dois conceitos não se excluem mutuamente. Por exemplo; Jesus é o Bom Pastor (João 10:14), mas Ele também dá a responsabilidade de pastoreio de todas as Suas ovelhas a Pedro, como veremos em João 21:15-17. Jesus é quem tem as chaves (Rev. 1:18; Rev. 3:7), mas Ele dá as chaves a Pedro.
DEUS CHAMA ABRAÃO DE ROCHA NO ANTIGO TESTAMENTO!
Deus é declarado a Rocha por todo o Antigo Testamento e em Deuteronómio 32:4; mas Abraão também é descrito como a rocha em Isaías 51:1-2.
O Antigo Testamento diz: olhai para a rocha, olhai para Abraão. Abraão é descrito como a rocha porque ele era o pai de todos os israelitas. O seu nome foi mudado de Abrão para Abraão para significar o seu papel de pedra e pai do povo de Deus. Não seria apropriado Jesus, então, escolher alguém para ser, no Novo Testamento, a rocha e o pai da nova Israel, a Igreja? Sim, e é por isso que o nome de Simão foi mudado para Petros, que significa pedra. À luz desta evidência, deveria ser totalmente óbvio para todos que São Pedro é a pedra. No entanto, prossigamos para alguns outros pontos.
O QUE DIZER DE PETROS VS. PETRA NO GREGO?
Protestantes argumentam que Jesus não poderia estar a dizer que Pedro é a Rocha por causa das diferenças nas palavras em grego. Eles dizem que no grego original de Mateus 16:18, o nome de Pedro é petros, que significa «pedra pequena,» enquanto que a palavra para denotar pedra é petra, que significa «pedra grande.» O grego diz: «Tu és Pedro (petros), e sobre esta pedra (petra) edificarei a minha Igreja.» Mas este argumento é refutado pelos seguintes pontos.
Primeiro, as palavras petros e petra, têm o mesmo significado (pedra) na língua grega tal como utilizada no tempo de Cristo. Em algumas obras de poesia grega bastante mais antigas petros significava pequena pedra e petra significava pedra grande; mas esta ligeira distinção já tinha desaparecido na época em que o Evangelho de Mateus foi escrito em grego. (Acerca deste ponto, veja a citação do protestante D. A. Carson mais adiante.)
A pequena distinção entre petros e petra existe somente no grego ateniense, não no grego helenístico. O Evangelho foi escrito em grego helenístico, no qual tanto petros quanto petra significava «pedra». Além do mais, havia uma palavra para pedra pequena a qual Jesus poderia ter utilizado: lithos. Se Jesus quisesse chamar Pedro de pedra pequena, mas não de pedra (petros), então Ele teria utilizado lithos. Mas Ele não o fez. Ele utilizou petros, que significa pedra. Mas se há uma identificação entre Pedro e a pedra, porque, então, são utilizadas duas palavras gregas diferentes (petros e petra)? A resposta é reside no mui importante facto de que Jesus falou em aramaico, não em grego.
JESUS FALOU EM ARAMAICO, NÃO EM GREGO, IDIOMA NO QUAL A PALAVRA QUE SIGNIFICA PEDRA E O NOME DE PEDRO É EXACTAMENTE A MESMA
Em Aramaico, Mateus 16:18 apareceria assim: «Tu és kepha, e sobre esta kepha edificarei a minha Igreja.»
Note que em aramaico a mesma palavra (kepha) é utilizada em ambos os lugares. Não há absolutamente diferença alguma entre as duas. Jesus estava a equiparar Simão com a rocha sobre a qual a Igreja seria construída. Esta equiparação também é captada nas traduções francesas desta passagem, em que se lê: «Tu es pierre, et sur cette pierre…»
O mal-entendido protestante sobre este ponto surge porque quando se traduz para grego as palavras em aramaico que Jesus proferiu, a palavra em aramaico kepha torna-se petra. Petra é a palavra comum para pedra e é uma palavra feminina. O facto de petra ser feminina não cria problemas para a segunda parte da passagem: sobre esta kepha (sobre esta pedra); no entanto, petra não pode obviamente ser utilizada para o novo nome de Pedro porque Pedro é um homem.
Portanto, no grego, o nome de Pedro é simplesmente mudado para Petros, um sinónimo de petra, mas que tem terminação masculina. Esta é a única razão de sequer haver alguma diferença entre as palavras.
MUITOS PROTESTANTES ADMITEM QUE PEDRO É A ROCHA
Mesmo alguns protestantes foram impelidos a admitir, perante os factos, que é inútil continuar a negar que Pedro é a Rocha.
No Theological Dictionary of the New Testament [Dicionário Teológico do Novo Testamento], uma obra protestante editada pelos protestantes Gerhard Kittel e Gerhard Friedich, há um artigo do famoso protestante Orcar Cullman. Isto pode ser encontrado em Vol.6:108 do Theological Dictionary. Cullman afirma:
O Dr. John Broadus (1886), um estudioso bíblico baptista reformado, vê-se forçado a admitir:
O baptista D. A. Carson, professor de Novo Testamento no Trinity Evangelical Seminary, também viu-se forçado a admitir:
NÓS SABEMOS QUE JESUS FALOU EM ARAMAICO PORQUE A BÍBLIA FORNECE-NOS ALGUMAS DE SUAS PALAVRAS EM ARAMAICO
Posto que o aramaico é relevante ao pontos anteriormente mencionados sobre Pedro ser a rocha, considere a evidência de que Jesus, de facto, falou em aramaico. Nós sabemos que Jesus falou em aramaico, antes de tudo, porque o Evangelho relata algumas palavras aramaicas que Ele usou. Considere Mateus 27:46, onde Jesus diz desde a cruz, «Eli, Eli, lama sabachthani?» Estas palavras são em aramaico, não em grego; elas significam: «Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?»
Tanto Gabbatha quanto Golgotha são palavras em aramaico, o que nos proporciona mais evidência de que esta foi a língua que Jesus utilizou. Mas São João diz na Bíblia que são em hebraico porque, como explicam os estudiosos, a palavra «hebraico,» tal como utilizada no Novo Testamento, refere-se ao aramaico.
HÁ TAMBÉM FORTES EVIDÊNCIAS DE QUE O EVANGELHO DE MATEUS FOI ESCRITO ORIGINALMENTE EM ARAMAICO E FOI POSTERIORMENTE TRADUZIDO PARA GREGO
Há fortes evidências provenientes dos Padres da Igreja primitiva de que o Evangelho de Mateus foi escrito originalmente em aramaico e posteriormente traduzido para grego. Eusébio, que é o historiador da Igreja primitiva, o primeiro a escrever a história da Igreja desde o princípio até os seus dias no século IV, afirmou repetidamente que Mateus escreveu o seu Evangelho em hebraico, isto é, em aramaico.
No capítulo 39 do livro 3 da sua História Eclesiástica, Eusébio cita Papias a afirmar: «Mateus compôs a sua história em dialecto hebraico, e cada um a traduziu como foi capaz.» Por dialecto hebraico ele refere-se ao aramaico.
No capítulo 25 do livro 6, Eusébio cita Orígenes a afirmar: «O primeiro [Evangelho] é escrito segundo Mateus… o qual tendo o publicado para conversos judeus, escreveu-o em hebraico.»
No capítulo 25 do livro 6, Eusébio cita o grande Padre da Igreja Santo Irineu a afirmar: «Mateus, de facto, produziu o seu evangelho escrito entre os hebreus no próprio dialecto deles, enquanto que Pedro e Paulo proclamaram o evangelho e fundaram a Igreja em Roma.»
Tal como citado por Eusébio, Santo Irineu não só diz que Mateus escreveu o seu Evangelho no dialecto hebraico (isto é, aramaico), mas também que Pedro fundou a Igreja em Roma – algo que muitos não-católicos negam, apesar de as evidências históricas de que Pedro esteve em Roma serem irrefutáveis. «Todas as tradições primitivas relatam que o martírio de Pedro foi em Roma, e nem uma fonte sequer relatam-no em outro lugar.»1
Tenha em mente que Eusébio, o qual cita Papias, Orígenes e Irineu para demonstrar que Mateus escreveu em aramaico, viveu aproximadamente entre 260 e 240 d.C. e compôs a primeira história completa da Igreja. Se isso não bastasse para silenciar todas as objecções acerca deste assunto, temos evidência interna de que o nome de Pedro em grego, Petros, é equivalente a Petra, a pedra sobre a qual a Igreja foi edificada. Esta evidência interna provém de João 1:42.
JOÃO 1:42 EQUIPARA O NOME DE PEDRO COM A PEDRA
Por favor, siga isto logicamente.
Em João 1:42, é-nos dado o novo nome de Pedro na sua forma aramaica: Cefas. Alguns poderão indagar-se assim: «Tinha cá para mim que o nome de Pedro em aramaico é Kepha.» Certo, mas nas traduções para português de João 1:42, Cefas é simplesmente a versão aportuguesada da palavra Kepha em aramaico. Portanto, João 1:42 diz que Cefas é traduzido como Pedro, o nome do apóstolo.
Cefas = nome de Pedro (João 1:42).
Também sabemos que Cefas seria traduzido como petra, a palavra para pedra (Mt. 16:18) sobre a qual a Igreja é construída.
Posto que Cefas = novo nome de Pedro (como é dito em João 1:42) e Cefas = petra, a palavra para pedra é inegavelmente o novo nome de Pedro = petra, a pedra.
O novo nome de Pedro é equivalente a rocha. Não há dúvidas quanto a isso.
The Primacy of Peter [O Primado de Pedro] é uma colecção de ensaios escritos por eruditos «ortodoxos» orientais. Os «ortodoxos» orientais não são católicos e não aceitam o Papado. Esta obra (The Primacy of Peter) foi editada pelo aclamado erudito «ortodoxo» oriental John Meyendorf. Nesta obra «ortodoxa» oriental, admite-se várias vezes que a Bíblia ensina que Pedro é a rocha:
TENDO EM CONTA O CONTEXTO, SERIA ABSURDO SE JESUS NÃO ESTIVESSE A DIZER QUE PEDRO É A ROCHA
Considere por uns momentos o quão absurdo seria se Jesus não estivesse a dizer que Pedro é a rocha. Como acabámos de demonstrar, Jesus declara bem-aventurado somente Pedro.
«E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas…» (Mateus 16:17)
Somente a Pedro é que Jesus muda o nome.
Jesus congrega os Seus discípulos e dá as chaves do reino a Pedro em exclusivo. Ele depois dá o poder de desligar e ligar só a Pedro.
Mas quando Ele está a falar da pedra, apesar de esta afirmação estar em meio de todas estas outras que são ditas a Pedro somente, os protestantes querem fazer-nos crer que Jesus não está a falar de Pedro mas de Si mesmo ou de alguma outra coisa. É ridículo. É tão manifestamente falso que não deveria ser necessário recorrer a argumentação.
Além do mais, convém assinalar que a razão pela qual Jesus, referindo-se a Pedro, diz «sobre esta pedra edificarei a minha Igreja,» ao invés de sobre ti, é porque, enquanto que Pedro é definitivamente a pedra, o cargo que Ele estabeleceu em Pedro (o Papado) perdurará através dos tempos, muito depois de Pedro ter morrido. É fundado sobre Pedro, mas continuará a existir depois de Pedro. Trata-se de uma instituição em Pedro, mas não será limitada a Pedro – ele terá sucessores.
OS PADRES DA IGREJA CRIAM QUE PEDRO É A ROCHA
Os Padres da Igreja primitiva — os proeminentes escritores cristãos primitivos —, reconheceram que Pedro é a pedra. Há várias citações que poderiam ser apresentadas, mas citemos apenas algumas.
Poder-se-ia citar Santo Ambrósio, Jerónimo e muitos outros; porém, o ponto deve ser claro.
OBJECÇÃO: A ROCHA É A FÉ DE PEDRO, NÃO PEDRO. RESPOSTA: OS PADRES DISSERAM QUE TANTO PEDRO QUANTO A SUA FÉ SÃO A ROCHA PORQUE A FÉ DE PEDRO É INSEPARÁVEL DO PRÓPRIO PEDRO
Numa tentativa de argumentar contra o papado, alguns não-católicos dizem que Jesus estava referir-se à fé de Pedro (e não ao próprio Pedro) como a rocha sobre a qual a Igreja seria edificada. Eles chegam ao ponto de citar algumas passagens selectivas provenientes dos Padres da Igreja primitiva para tentar provar isso. Irão, por exemplo, citar passagens de Santo Hilário de Poitiers.
O que eles não vos irão dizer é que na mesma obra, Santo Hilário diz que Pedro era o fundamento da Igreja (Sobre a Trindade 6, 20).
Os Padres entendiam que a fé de Pedro é inseparável do próprio Pedro e do cargo que Jesus estabeleceu nele como primeiro ministro da Sua Igreja. Vemos também esta verdade em Lucas capítulo 22.
LUCAS 22 ENSINA A INFALIBILIDADE PAPAL (A INFALIBILIDADE DO CARGO DO PAPA)
Em Lucas capítulo 22, podemos encontrar outra passagem na Bíblia que, apesar de frequentemente menosprezada, prova o ensinamento católico sobre o papado.
Trata-se de uma passagem fascinante; contém várias verdades importantes. Primeiro de tudo, há uma contenda entre os Apóstolos sobre quem é o maior. Jesus explica que o Seu Reino não é como o dos Gentis. Jesus está, portanto, a falar de como o Seu Reino ou Igreja será estruturado.
Jesus prossegue dizendo que Satanás queria peneirar todos os apóstolos no plural, mas que Ele rezou por Pedro [singular] para que a sua fé não desfalecesse.
Satanás queria peneirar todos os Apóstolos, diz Jesus; no entanto, Ele rezou por Pedro somente, para que a sua fé não desfalecesse. Pedro, aquele que recebe as chaves do Reino, possui também uma fé infalível, segundo as palavras de Jesus. Jesus diz isto somente a Pedro, isolando-o assim claramente dos outros.
A palavra «infalível» significa «não pode falhar». Portanto, logo em Lucas 22, vemos as raízes do ensinamento católico sobre a infalibilidade do papa. Este ensinamento sobre a infalibilidade do papa não implica que um verdadeiro papa, como sucessor de Pedro, não possa jamais cometer um erro; nem que ele não possa pecar. Este ensinamento consiste na doutrina de que quando um verdadeiro papa ensina autoritariamente sobre fé ou moral para toda a Igreja (isto é, desde a Cátedra de Pedro) Jesus não permitirá que este ensinamento falhe. Pois se Ele permitisse tal coisa, então a Igreja seria ela mesma conduzida ao erro e falharia. O Primeiro Concílio do Vaticano, (um concílio católico dogmático) expressa esta realidade deste modo:
Trata-se de uma fé infalível do cargo de Primeiro Ministro/Papa que foi estabelecido em Pedro e que perdura através dos seus sucessores neste cargo. Mesmo nos tempos mais primórdios da Igreja, os Padres viam esta passagem em Lucas 22 como outra prova para o Papado.
JESUS CONFIA TODO O REBANHO A PEDRO EM JOÃO 21
João 21 proporciona-nos prova adicional de que Jesus confiou todos os membros da Sua Igreja a São Pedro.
Vemos aqui, em João 21, que Jesus confia todas as Sua ovelhas a São Pedro. O dogmático Primeiro Concílio do Vaticano da Igreja Católica afirmou que este momento descrito em João 21, após a Ressurreição de Jesus, foi o momento em que Jesus deu a São Pedro as chaves e a autoridade sobre a Sua Igreja que ele prometera em Mateus 16.
É importante enfatizar que este momento após a Ressurreição, em João 21, foi quando Jesus tornou São Pedro o primeiro papa. Isto é significativo porque alguns não-católicos trazem à discussão a tripla negação de Cristo por parte de Pedro em João 18:25 e seguintes para objectar ao ensinamento católico. Quando Pedro negou Jesus Cristo, isso foi antes da Crucificação e Ressurreição. Jesus ainda não tinha conferido a autoridade papal a São Pedro. As palavras em Mateus 16:18-20 expressam uma promessa das chaves do Reino a São Pedro. Estas palavras prometem que Jesus construirá a Sua Igreja sobre ele e torná-lo-á o primeiro ministro da Sua Igreja, mas este cargo não foi conferido sobre Pedro até depois da Ressurreição – pelas palavras de João 21:15-17. Portanto, a negação de Cristo por parte de São Pedro não apresenta qualquer problema ao ensinamento católico sobre o papado.
Além do mais, a Igreja Católica não ensina que um verdadeiro papa não pode pecar mortalmente ou até perder sua alma. Ela ensina que um verdadeiro papa possui a posição de autoridade suprema na Igreja, e que quando um verdadeiro papa ensina de modo autoritário para a Igreja universal, Deus irá protegê-lo de ensinar erro. O poder reside no próprio cargo, o qual é protegido por Cristo.
JESUS DIZ A PEDRO PARA COMANDAR AS SUAS OVELHAS
Em João 21:15-17, Jesus diz a Pedro que cuide dos meus cordeiros, pastoreie as minhas ovelhas, cuide das minhas ovelhas. Jesus confere claramente autoridade a São Pedro sobre o seu rebanho, os membros da Igreja. Alguns podem indagar-se sobre o porquê de Jesus dizer da primeira vez, cuide dos meus cordeiros, e na segunda e terceira vez minhas ovelhas. Os Padres da Igreja primitiva compreenderam esta referência aos cordeiros e as ovelhas como uma diferenciação entre os membros mais novos e mais velhos da Igreja, ou como uma distinção entre os fiéis e o clero. Todos são confiados a São Pedro.
Agora, o que é particularmente importante é que quando Jesus diz cuide dos meus cordeiros, pastoreie as minhas ovelhas, cuide das minhas ovelhas, a segunda das três ordens é a palavra poimaine em grego. Em muitas Bíblias, a tradução das três ordens aparecem da mesma forma, como «apascenta»; mas a segunda ordem é na realidade diferente da primeira e da terceira.
Na primeira e na terceira ordem que Jesus dá a Pedro sobre o seu rebanho, a palavra em grego é boske. Boske na realidade significa alimentar. Mas a palavra poimaine, a segunda ordem de Jesus a Pedro sobre o rebanho, significa reger. Também pode ser traduzida por «pastorear.» Logo, Jesus não encarregou Pedro somente de alimentar a sua Igreja, mas também de regê-la. É fascinante que uma forma da mesma palavra poimaine, a qual Jesus utilizou falando acerca da autoridade de Pedro sobre o rebanho em João 21:16, também é empregue em Revelação 2:27.
Revelação 2:27 — «E com vara de ferro as regerá [poimainei]…»
Isto significa que Pedro não tem somente uma primazia sobre o rebanho de Cristo, mas uma primazia de jurisdição para reger e governar o rebanho, o que é contrário ao que os «ortodoxos» orientais diriam. A mesma palavra poimaine é utilizada em Revelação 12:5 e em outras passagens para indicar o poder de governar.
Eis o que o grande Padre Oriental da Igreja, São João Crisóstomo, disse acerca desta passagem em João 21.
PEDRO É MENCIONADO MAIS DE 100 VEZES NO NOVO TESTAMENTO; O SEGUNDO APÓSTOLO MAIS MENCIONADO É SÃO JOÃO, QUE É MENCIONADO 29 VEZES
O destaque do nome de Pedro na Escritura revela que ele possuía, por instituição de Cristo, uma posição singular de autoridade entre os Apóstolos. Pedro é mencionado bastante mais que 100 vezes no Novo Testamento. O segundo apóstolo mais mencionado é João, que é mencionado 29 vezes.
A LINGUAGEM DA BÍBLIA DESTACA REPETIDAMENTE PEDRO E PÕE-NO À PARTE DOS OUTROS APÓSTOLOS
O modo em que a Escritura utiliza o nome de Pedro é extremamente revelador. As pessoas devem ponderar a significância destes exemplos. Note como Pedro é mencionado pelo seu nome, enquanto que os outros apóstolos são mencionados repetidamente como aqueles com Pedro. Isto demonstra que a Escritura destaca São Pedro e põe-no à parte dos outros apóstolos.
Pedro é manifestamente destacado como o líder dos Apóstolos. É significativo que os escritores do Novo Testamento destaquem Pedro desta forma mesmo tendo este sido escrito anos após a Ressurreição. Isto demonstra que a posição de liderança de Pedro ainda mantinha a sua relevância na Igreja após a Ressurreição.
PEDRO APARECE EM PRIMEIRO EM TODAS AS LISTAGENS DOS DOZE APÓSTOLOS
Todas as listagens dos Doze Apóstolos no Novo Testamento são encabeçadas pelo nome de Pedro e terminam com o nome de Judas. Isto mantém-se verdadeiro apesar de a ordem em que o nome dos outros Apóstolos no meio nem sempre ser exactamente a mesma. Você pode verificar estas listas em Mateus 10:2, Marcos 3:14, Lucas 6:14 e Actos 1:13.
NA LISTA DE MATEUS, PEDRO É NÃO SOMENTE O PRIMEIRO MENCIONADO, MAS É CHAMADO DE «PRIMEIRO» OU «CHEFE»
A palavra grega utilizada em Mateus 10:2 (protos) significa primeiro, chefe ou principal. Posto que não há números atribuídos na lista – e Pedro não foi o primeiro a seguir Jesus (foi André o primeiro) –, esta afirmação claramente não foi feita com o intuito de atribuir um número a Simão Pedro. Esta teve o propósito de indicar que ele é o chefe ou líder dos doze. Mateus está literalmente a dizer: o chefe, Pedro.
É também interessante notar que a palavra protos é utilizada para significar «chefe» em Mateus 20:27.
Precisamente o mesmo Evangelho (de Mateus) já nos tinha dito anteriormente que Pedro é chefe de entre os Apóstolos (Mateus 10:2). A afirmação em Mateus 20:27, sobre quem será o chefe de entre eles, portanto, não é uma espécie de instrução geral; mas uma instrução com uma aplicação muito específica e concreta. O chefe, Pedro, necessita também de agir como um servo, desempenhando a sua posição de liderança com humildade. O que é dito neste versículo constitui um dos motivos pelos quais um papa (que é o chefe na Igreja de Jesus) é chamado de «servo dos servos de Deus» (servus servorum dei).
JOÃO E PEDRO CORRERAM EM DIRECÇÃO AO TÚMULO DE JESUS; JOÃO CHEGOU PRIMEIRO, MAS ESPEROU POR PEDRO PARA ENTRAR
Eis outro ponto que não é necessariamente tão importante quanto aqueles que já foram tratados, mas é interessante. Em João 20 lemos que tanto Pedro quanto João correram em direcção ao sepulcro em que Jesus ressuscitou. João correu mais rápido e chegou lá primeiro, mas não entrou. João esperou por Pedro para entrar.
O facto de Jesus ter tornado São Pedro o primeiro papa demonstra-se repetidamente após a Ressurreição, nos actos da Igreja primitiva: os Actos dos Apóstolos.
PEDRO ASSUME O PAPEL PRINCIPAL NA SUBSTITUIÇÃO DE JUDAS; A SUBSTITUIÇÃO DE JUDAS DEMONSTRA A SUCESSÃO APOSTÓLICA
Em Actos 1, lemos acerca da decisão de substituir o falecido Judas por um outro apóstolo. Pedro levanta-se no meio dos restantes e dirige o curso das acções para substituir Judas.
Esta passagem exemplifica claramente a posição de autoridade de Pedro como primeiro papa, mas também demonstra a sucessão apostólica. Por outras palavras, a posição dos Apóstolos (os bispos) perpetua-se com substituições após estes Apóstolos ou primeiros bispos terem morrido. A falar do cargo de Judas, Actos 1:20 diz: tome outro o seu bispado. Os bispos seriam substituídos ao longo da história enquanto a Igreja continua a sua missão; de modo que, quando o próprio São Pedro morre em Roma como o seu primeiro bispo, o seu cargo como primeiro ministro e líder da Igreja Cristã seria preenchido por um outro Bispo de Roma, um segundo papa. O seu nome era Lino.
EM ACTOS 2, DEPARAMO-NOS COM A PRIMAZIA DE PEDRO COMO O PAPA NO SEU LONGO DISCURSO AOS JUDEUS
Note a linguagem novamente: «Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze». Isto sucedeu-se no dia de Pentecostes – que é considerado o nascimento da Igreja –, quando todos os líderes da Igreja estavam congregados. Após ele ter pregado aos judeus, perguntaram aos homens (plural) o que deveriam fazer. Foi novamente Pedro quem respondeu em nome de todos:
Vemos também que não há salvação fora da Igreja liderada por São Pedro, a Igreja Católica.
EM ACTOS 4, A PRIMAZIA DE PEDRO COMO PAPA É DEMONSTRADA NO SEU DISCURSO AOS LÍDERES DOS JUDEUS
Num encontro com o sumo sacerdote, a questão lhes foi posta: com que poder fizestes isto? São Pedro, uma vez mais, responde em nome dos restantes.
PEDRO É NOVAMENTE DESTACADO COMO O LÍDER EM ACTOS 5
Em Actos 5, os Apóstolos são novamente questionados pelo sumo sacerdote e ordenados a não ensinar em nome de Jesus.
Se todos os Apóstolos ensinaram, como diz o versículo, então por que iria a Escritura frasear a narrativa desta maneira, mencionando Pedro por si mesmo? É óbvio que é por ser ele o líder dos Apóstolos, por ser o primeiro papa.
PEDRO DÁ A PUNIÇÃO DA IGREJA NO CASO DE ANANIAS E SAFIRA
Em Actos 5, lemos que dois cristãos, Ananias e Safira, venderam uma herdade, mas guardaram fraudulentamente parte do dinheiro. Foi Pedro quem pronunciou sobre eles o severo julgamento de Deus e da Igreja.
AO PRIMEIRO CONVERTIDO GENTIO É-LHE DITO ESPECIFICAMENTE PARA DIRIGIR-SE A SÃO PEDRO, A CABEÇA DA IGREJA
Em Actos 10, lemos acerca do primeiro gentio convertido, Cornélio. Tenha em mente a significância da recepção de Cornélio na Igreja. A recepção do primeiro gentio convertido foi um evento de importância monumental que demonstrou a universalidade da única verdadeira Igreja. O facto de o anjo ter dito a Cornélio para ir especificamente a São Pedro, e que Pedro lhe iria dizer o que deveria fazer, proporciona-nos mais uma ilustração da primazia de São Pedro como cabeça da Igreja.
A VISÃO DE QUE AS RESTRIÇÕES DA ANTIGA LEI ACERCA DE ALIMENTOS IMPUROS CESSARAM, QUE SIGNIFICOU O FIM DA ANTIGA LEI, É DADA A SÃO PEDRO, A CABEÇA DA IGREJA
Em harmonia com as instruções do anjo ao primeiro gentio convertido para dirigir-se a São Pedro, é igualmente significante que somente a São Pedro é dada a visão do fim da Antiga Lei e das suas prescrições.
É interessante que a visão é dada a Pedro três vezes. Isto corresponde com João 21:15-17, onde Jesus indica três vezes a Pedro que todos os membros da Sua Igreja lhe são confiados: cuide dos meus cordeiros, pastoreie as minhas ovelhas, cuide das minhas ovelhas. Isto corresponde ao cargo triplo de todo os verdadeiros papas: de ensinar e guardar a verdadeira doutrina, de supervisionar o culto e a liturgia da Igreja, e de governar a Igreja pela disciplina.
SÃO PEDRO TEM CLARAMENTE A PRIMAZIA NO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Em Actos 15, lemos sobre a discórdia acerca da circuncisão. Alguns estavam a ensinar que todos os gentios convertidos ao Evangelho teriam de submeter-se a circuncisão para serem salvos. Após muita disputa, Paulo e Barnabás dirigiram-se aos Apóstolos em Jerusalém para consultá-los acerca desta questão. Os líderes da Igreja organizaram um concílio para discutir o assunto. Este concílio é por vezes considerado o primeiro concílio ecuménico da Igreja Cristã.
Após muita disputa, São Pedro levanta-se e profere o primeiro discurso para silenciar a discussão e dar a sentença. Isto sucedeu-se deste modo porque ele era o líder da Igreja, o primeiro papa. A Bíblia faz menção especial do facto de que quando Pedro falou e deu a sentença, a multidão manteve-se em silêncio.
São Tiago discursou depois de Paulo e Barnabé; pois, como nos conta o historiador da Igreja primitiva Eusébio, São Tiago foi eleito bispo da igreja local de Jerusalém.
A PROMULGAÇÃO DA DECISÃO ACORDADA NO CONCÍLIO DE JERUSALÉM DEMONSTRA O PODER DA IGREJA E DOS CONCÍLIOS ECUMÉNICOS
Note que em Actos 15 os Apóstolos (liderados por São Pedro) acordaram uma decisão pela sua própria que tinham recebido de Cristo, depois de Jesus ter deixado a Terra. Este processo continuou ao longo da história da verdadeira Igreja de Jesus Cristo, a Igreja Católica. Visto que a Igreja é o pilar e o fundamento da verdade, como lemos em 1 Timóteo 3:15, os seu mandamentos, preceitos e decisões são obrigatórios, se confirmados pelo bispo supremo, o papa; pois ele tem o poder de Cristo de ligar e desligar. É por isso que, após o Concílio de Jerusalém, Paulo pregou que as pessoas devem seguir estes preceitos:
Este versículo não está completo nas bíblias protestantes. Foi removida a parte que fala sobre guardar os cânones dos Apóstolos e dos presbíteros porque demonstra a autoridade da Igreja e uma outra autoridade que deve ser obedecida que não a Bíblia.
CONCLUSÃO SOBRE AS PROVAS BÍBLICAS DO PAPADO
Tratámos de evidências bíblicas inegáveis de que São Pedro foi o primeiro papa. Abordámos evidências e provas provenientes das palavras de Jesus, de todos os quatro Evangelhos. dos Actos dos Apóstolos, dos padres e muitos mais. Trata-se de um facto histórico que São Pedro morreu em Roma como o seu primeiro bispo, e que foi sucedido por outros papas ao longo da história. Eles assumiram o cargo de São Pedro de líder e governante do Reino de Cristo (a Sua Igreja), assim como Eliaquim sucedeu no posto de Sebna de primeiro ministro do Reino de David.
Notas finais:
1 Mike Aquilina, The Father of The Church, Huntington, IN: Our Sunday Visitor Publishing, pág. 35.
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...