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Bento XVI ensina que os Protestantes e os Cismáticos não precisam de ser convertidos
por Ir. Miguel Dimond, O.S.B., e Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal sobre as heresias de Bento XVIOs hereges e cismáticos, como os protestantes e “ortodoxos” orientais, estão fora da Igreja Católica e devem converter-se à fé católica para a unidade e salvação. É necessário que eles aceitem todos os dogmas e concílios católicos, incluindo as definições dogmáticas do Vaticano I em 1870. Este é o ensinamento católico infalível.
No entanto, Bento XVI ensina que os protestantes e cismáticos orientais não precisam de se converter e não têm de aceitar o Concílio Vaticano I. Proporcionamos uma contextualização extra para esta citação, apesar do seu tamanho, uma vez que se trata de uma heresia significativa.
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 197-198: “Neste contexto, podemos agora pesar as possibilidades que se abrem ao ecumenismo cristão. A máxima exigência, na qual a busca da unidade destina-se ao fracasso, torna-se imediatamente clara. Por parte do Ocidente, a máxima exigência seria que o Oriente reconhecesse a primazia de Roma em todo o âmbito da definição de 1870 e, ao fazê-lo, se submetesse na prática a uma primazia, tal como a que foi aceite pelas igrejas uniatas. Por parte do Oriente, a máxima exigência seria que o Ocidente declarasse a doutrina da primazia de 1870 como errónea e, ao fazê-lo, se submetesse, na prática, a uma primazia como a que foi aceite com a eliminação do Filioque no Credo e inclusive dos dogmas marianos dos séculos XIX e XX. A respeito do protestantismo, a exigência máxima da Igreja Católica seria que os ministros eclesiásticos protestantes fossem considerados como totalmente inválidos e que os protestantes se convertessem ao catolicismo; a exigência máxima dos protestantes, por outro lado, seria que a Igreja Católica aceitasse, juntamente com o reconhecimento incondicional de todos os ministros protestantes, o conceito protestante de ministério e o seu entendimento do que a Igreja é, e, consequentemente, na prática, renunciasse à estrutura apostólica e sacramental da Igreja, o que significaria, na prática, a conversão dos católicos ao protestantismo e a sua aceitação de uma multiplicidade de distintas estruturas comunitárias como a forma histórica da Igreja. Enquanto que as três primeiras máximas exigências são rejeitadas com uma significativa unanimidade pela consciência cristã, a quarta exerce uma espécie de fascinação por ela — como se fosse, por assim dizer, uma certa conclusividade que a fizesse parecer como a solução real para o problema. Isto torna-se ainda mais verdadeiro quando a ela se une a expectativa do surgimento de um Parlamento de Igrejas, um ‘verdadeiro conselho ecuménico,’ que pudesse então harmonizar este pluralismo e promover uma unidade de acção cristã. Qualquer um que examinasse a sugestão em detalhe ficaria convencido de que nenhuma união verdadeira poderia resultar disto, mas que a sua própria impossibilidade tornar-se-ia um único dogma comum, e que tal caminho não traria a união da Igreja mas apenas uma renúncia final a esta. Como resultado, nenhuma das soluções máximas oferecem uma real esperança de unidade.”2
Tenha em conta que Bento XVI menciona especificamente, e depois rejeita abertamente, o ensinamento tradicional da Igreja Católica de que os protestantes e os cismáticos orientais devem converter-se à fé católica. Ele disse que a sua conversão e aceitação do Vaticano I e do papado NÃO é o caminho para a unidade. Isto trata-se de uma rejeição total da fé católica.
Ele repete a mesma heresia na página seguinte do seu livro, onde diz que os não-católicos não estão obrigados a aceitar a primazia papal:
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 198: “Nem tampouco é possível, por outro lado, que se considere como a única forma possível e que, em consequência, seja vinculativa para todos os cristãos a forma que tomou esta primazia nos séculos XIX e XX. Os gestos simbólicos do Papa Paulo VI e, em particular, o haver se ajoelhado ante o representante do patriarca ecuménico [o patriarca cismático Atenágoras] foram um intento de expressar precisamente isto…”3
Bento XVI refere-se aqui à primazia papal, e ele disse que nenhum cristão é obrigado a crer na primazia papal tal como foi definida no Vaticano I em 1870! Isto significa que Bento XVI diz ser católico e papa enquanto defende que os hereges e cismáticos não estão obrigados a crer no papado! Esta é uma das maiores fraudes da história da humanidade. Além do mais, note que Bento XVI admite inclusive que os gestos ecuménicos de Paulo VI para com os cismáticos tiveram o propósito de mostrar precisamente que os cismáticos não têm de aceitar a primazia papal. Esta é uma flagrante negação do Concílio Vaticano I.
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, ex cathedra: “… todos os fiéis de Cristo devem crer que a Santa Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o mundo… Tal é a doutrina da verdade católica, da qual ninguém pode desviar-se sem que perca a fé e a sua salvação.”4
A própria Igreja foi fundada por Nosso Senhor sobre a primazia papal, como o declara o Evangelho (Mateus 16:18-20) e como é definido pelo dogma católico:
Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de Novembro de 1302, ex cathedra:
“... declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice.”5
As pessoas devem meditar seriamente no quão grave é o facto de Bento XVI defender que todos os cristãos não têm necessariamente de aceitar a primazia dos papas. Isto, por si só, prova que ele é um herege manifesto. Mas pior é o que vem a seguir…
Bento XVI não só nega o dogma de que os não-católicos necessitam de crer no papado, mas também põe em dúvida se os papas possuem ou não a suprema jurisdição na Igreja!
No decorrer de longas secções do seu livro Princípios de Teologia Católica, Bento XVI ocupa-se em analisar detalhadamente temas relacionados com os “ortodoxos” orientais (os cismáticos), assim como alguns relacionados com Lutero, os protestantes, etc. Essas discussões são de enorme interesse para os nossos propósitos, uma vez que constituem uma verdadeira documentação da posição de Bento XVI sobre esses tópicos. Em sua discussão sobre os “ortodoxos,” descobre-se que Bento XVI nem sequer crê no dogma do papado. É importante recordar que muitos dos cismáticos orientais (chamados “ortodoxos”) admitem prontamente que os papas são os sucessores de São Pedro como bispos de Roma. Muitos “ortodoxos” dizem também que o papa, como bispo de Roma, é o “primeiro entre iguais” com uma “primazia de honra”; mas eles negam ― e nisto consiste a sua principal heresia e cisma ― que os papas tenham uma primazia de suprema jurisdição outorgada por Cristo para governar toda a Igreja.
Papa Pio XI, Mortalium animos, #7, 6 de Janeiro de 1928, falando sobre os hereges e cismáticos: “Entre os que assim pensam, e embora não sejam muitos, estão os que indulgentemente atribuem ao Pontífice Romano um primado de honra ou até uma certa jurisdição e poder que, entretanto, julgam procedente não do direito divino, mas de certo consenso dos fiéis.”6
Bento XVI discorre sobre a posição desses cismáticos, que rejeitam a primazia de jurisdição suprema dos papas. Eis o que ele diz:
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 216-217: “O patriarca Atenágoras [o patriarca não-católico cismático] falou ainda mais energicamente quando deu as boas-vindas ao Papa [Paulo VI] em Fanar: ‘Contra todas as expectativas, o bispo de Roma é entre nós, o primeiro entre nós em honra, ‘aquele que preside no amor’.’ Está claro que, ao dizer isto, o patriarca [não-católico cismático] não abandonou as reivindicações das Igrejas orientais ou reconheceu a primazia do Ocidente. Ao invés disso, ele afirmou claramente o que o Oriente entende como a ordem, grau e título de igualdade dos bispos na Igreja ― e seria positivo para nós considerarmos se esta confissão arcaica, que não tem nada que ver com a ‘supremacia de jurisdição’ mas que confessa uma primazia de ‘honra’ e ágape, não possa ser reconhecida como uma fórmula que reflecte adequadamente a posição que Roma ocupa na Igreja ― ‘a santa coragem’ exige que a prudência seja combinada com a ‘audácia’: ‘O reino de Deus sofre violência.’”7
O que foi acima citado é uma assombrosa e explícita negação do dogma do papado e do cânon infalível que citaremos a seguir! Bento XVI enuncia a posição do patriarca cismático, que não reconhece a primazia de jurisdição suprema dos papas, e não só diz-nos que a posição do cismático é aceitável (como já vimos), mas também que a posição cismática pode de facto ser a verdadeira posição acerca do bispo de Roma! Por outras palavras, é possível que o papado (a suprema jurisdição dos papas por instituição de Cristo sobre a Igreja universal como sucessores de São Pedro) não exista mesmo! Isto é uma assombrosa, incrível e descomunal heresia!
O facto de este homem proclamar agora ser o papa quando ele nem sequer crê no papado constitui indubitavelmente uma das maiores fraudes da história da humanidade. Aqueles que obstinadamente insistem em crer que este não-católico é o papa ajudam a perpetuar esta fraude monumental.
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 3, Cânon, ex cathedra: “Assim pois, se alguém disser que o Romano Pontífice tem apenas o cargo de inspecção ou direcção, mas não o pleno e supremo poder de jurisdição sobre a Igreja universal, não só em matérias pertinentes à fé e aos costumes, mas também naquelas relacionadas com a disciplina e governo da Igreja espalhada por todo o mundo; ou que possui apenas as partes mais importantes, mas não toda a plenitude deste poder supremo… seja anátema.”8
Bento XVI também nega que os cristãos criam no papado durante o primeiro milénio e diz-nos que esta é a razão pela qual não podemos obrigar os cismáticos a crer nesse!
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 198-199: “… Por outras palavras, Roma não deve exigir mais do oriente no que diz respeito à doutrina da primazia do que aquilo que foi formulado e vivido no primeiro milénio. Quando o Patriarca Atenágoras [o cismático não-católico], em 25 de Julho de 1967, por motivos da visita do Papa a Fanar, o designou como sendo o sucessor de São Pedro, como o mais estimado dentre nós, como um que preside na caridade, este grande líder da Igreja estava a expressar o conteúdo eclesial da doutrina da primazia como foi conhecida no primeiro milénio. Roma não tem por que pedir mais.”9
Esta é outra das suas principais heresias assombrosas contra o papado e o Vaticano I. Bento XVI disse novamente que a posição cismática do patriarca não-católico Atenágoras, que rejeita o papado e reconhece o bispo de Roma simplesmente como um sucessor de São Pedro possuidor de uma supremacia de honra MAS NÃO DE SUPREMA JURISDIÇÃO, é suficiente. Além disso, Bento XVI disse que a razão pela qual nós não podemos esperar que os “ortodoxos” creiam no papado (a primazia de jurisdição suprema dos papas, e não apenas uma supremacia de honra) é porque esse não era sequer crido no primeiro milénio (segundo ele)! Portanto, Bento XVI mantém a posição de que a primazia de suprema jurisdição conferida por Jesus Cristo a São Pedro e a seus sucessores é apenas ficção, uma invenção de épocas posteriores, não crida pela Igreja primitiva. Ele disse que a posição cismática de Atenágoras ― que mantém a posição de que o sucessor de São Pedro possui uma primazia meramente de honra ― é “a doutrina da primazia como foi conhecida no primeiro milénio” e que “Roma não tem por que pedir mais”! Observe como Bento XVI nega directamente o Concílio Vaticano I, o qual definiu que em todas as épocas foi reconhecida a primazia de jurisdição:
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 2, ex cathedra: “Certamente que ninguém duvida, ou melhor, que todas as épocas sabem que o santo e beatíssimo Pedro, príncipe e cabeça dos Apóstolos, coluna da fé e fundamento da Igreja Católica, recebeu as chaves do reino das mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador e Redentor do género humano; e foi até o tempo presente e sempre será aquele que vive e preside e exerce o juízo em seus sucessores, os bispos da Santa Sé romana, por Ele fundada e por Seu sangue consagrada. Logo, quem quer que suceda a Pedro nesta cátedra, segundo a instituição de Cristo mesmo obterá o primado de Pedro sobre a Igreja universal.”11
Ratzinger (Bento XVI) nega totalmente este dogma e toda a fé católica.
Voltando ao ensinamento herético de Bento XVI de que os não-católicos não estão obrigados a crer no papado, o mesmo também foi ensinado pelo prefeito para a Promoção da Unidade dos Cristãos, o “Cardeal” Walter Kasper:
“Cardeal” Walter Kasper: “(…) Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um retorno, através do qual os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi explicitamente abandonado pelo Vaticano II.”12
A declaração de Kasper é tão herética que inclusive muitos dos defensores de Bento XVI o têm rotulado de herege. Mas, como vimos, Bento XVI crê exactamente no mesmo. Na seguinte citação, vemos que Bento XVI usa basicamente as mesmas palavras de Kasper ao rejeitar o dogma católico.
Bento XVI, Discurso aos protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E agora perguntemo-nos: que significa restabelecer a unidade de todos os cristãos?… esta unidade não significa aquilo a que se poderia chamar ecumenismo de volta [retorno]: isto é, renegar e recusar a própria história da fé. Absolutamente não!”13
O “CARDEAL” KASPER E BENTO XVI REJEITAM O ECUMENISMO DO RETORNO – A CONVERSÃO DOS PROTESTANTES
“Cardeal” Walter Kasper: “… Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um retorno, através do qual os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi explicitamente abandonado pelo Vaticano II.”14
Bento XVI, Discurso aos protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E agora perguntemo-nos: que significa restabelecer a unidade de todos os cristãos? … esta unidade não significa aquilo a que se poderia chamar ecumenismo de volta [retorno]: isto é, renegar e recusar a própria história da fé. Absolutamente não!”15
Tal como é claramente demonstrado nesta comparação, partilhando da mesma opinião que o escandaloso herege “Cardeal” Kasper, Bento XVI rejeita abertamente o “ecumenismo do retorno,” isto é, que os não-católicos necessitam regressar à Igreja Católica pela conversão e rejeitar as suas seitas heréticas. Ambos rejeitam, palavra por palavra, o ensinamento de Pio XI:
Papa Pio XI, Mortalium animos, #10, 6 de Janeiro de 1928: “… por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela.…”16
Bento XVI é formalmente herético. Ele afirma que os protestantes e os cismáticos orientais não têm de converter-se e aceitar o Vaticano I. Ele rejeita descaradamente a necessidade da fé católica para a salvação, e o ensinamento dogmático do Concílio Vaticano I.
É por isso que Bento XVI une-se a Paulo VI e a João Paulo II no elogio à anulação das excomunhões contra os “ortodoxos” – e, portanto, na negação do Concílio Vaticano I
Bento XVI, Mensagem ecuménica ao patriarca cismático de Constantinopla, 26 de Novembro de 2005: “No corrente ano, comemoramos o 40º aniversário de 7 de Dezembro de 1965, o dia em que o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, insatisfeitos com o que tinha ocorrido em 1054, decidiram de comum acordo, em Roma e em Constantinopla, ‘eliminar da memória da Igreja a sentença da excomunhão que então tinha sido pronunciada.’”17
No ano de 1054, o patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, rompeu comunhão com a Igreja Católica e o papa de Roma. Cerulário rejeitou a suprema autoridade do papa e encerrou igrejas do rito romano em Constantinopla. Cerulário foi excomungado pelo Papa São Leão IX, formalizando-se assim o Grande Cisma de Oriente.18
Então, o que “tinha ocorrido em 1054,” mencionado acima por Bento XVI, refere-se às excomunhões formuladas pela Igreja Católica contra aqueles que seguiram Miguel Cerulário no cisma e na rejeição ao papado. Paulo VI “levantou” essas excomunhões em meados do fim do Concílio Vaticano II; e João Paulo II elogiou e comemorou este acto muitas vezes. Agora vemos que Bento XVI segue o exemplo de João Paulo II e também comemora o evento.
Tudo isto significa simplesmente que Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI tentaram anular o papado como dogma que deve ser crido sob pena de heresia e excomunhão. Mas, como já vimos, o Vaticano I declarou várias vezes e de diversas formas que aqueles que rejeitam o dogma do papado são anatematizados, separados da fé. Portanto, tentar revogar as excomunhões feitas contra aqueles que continuam a rejeitar o papado não é mais que rejeitar descaradamente a doutrina do Vaticano I. Isto é heresia formal por acto e por palavra.
Bento XVI reza as vésperas ecuménicas com cismáticos e protestantes e diz que ama a Igreja cismática “ortodoxa”
Bento XVI, Discurso durante o serviço de vésperas ecuménico, 12 de Setembro de 2006: “Dilectos irmãos e irmãs em Cristo! Reunimo-nos, cristãos ortodoxos, católicos e protestantes — e juntamente connosco há também alguns amigos judeus — para entoar em conjunto os louvores vespertinos de Deus... Trata-se de uma hora de gratidão pelo facto de que podemos assim recitar juntos os salmos e, dirigindo-nos ao Senhor, podemos crescer contemporaneamente na unidade também entre nós. Entre os participantes nestas Vésperas, gostaria de saudar cordialmente os representantes da Igreja Ortodoxa. Considero desde sempre um grande dom da Providência o facto de, como professor em Bonn, ter tido a oportunidade de conhecer e amar a Igreja Ortodoxa, pessoalmente, por assim dizer, nas pessoas de dois jovens Arquimandritas, que em seguida se tornaram Metropolitas… A nossa koinonia [comunhão] é, antes de mais nada, a comunhão com o Pai e com o Seu Filho Jesus Cristo, no Espírito Santo; é a comunhão com o próprio Deus Trino, que o Senhor tornou possível mediante a Sua Encarnação e a efusão do Espírito. Além disso, esta comunhão com Deus cria também a koinonia entre os homens, como participação na fé dos Apóstolos…”20
Esta é outra das heresias mais significativas de Bento XVI. Em primeiro lugar, ele participa activamente na oração e culto de não-católicos, o que é um acto condenado pelo magistério católico.
Papa Pio XI, Mortalium animos, #16: “Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos...”21
Em segundo lugar, ele disse que ama a Igreja ortodoxa ― uma seita não-católica cismática e herética. O que pode ser mais herético do que dizer “eu amo a Igreja cismática”? Ele prossegue indicando que os cismáticos e os protestantes têm uma comunhão com Deus, uma comunhão mútua, uma comunhão com a fé dos Apóstolos. Isto é totalmente herético. Bento XVI é um herege público em comunhão com os não-católicos.
A pior heresia de Bento XVI? Ele ora com o líder mundial dos “ortodoxos” cismáticos e assina uma declaração conjunta com ele, dizendo que ele está na Igreja de Cristo
BBC Notícias, 29 de Novembro de 2006: “Bento XVI reuniu-se com o patriarca ecuménico Bartolomeu I na Turquia, no segundo dia de uma visita histórica ao país, que é maioritariamente muçulmano. As conversações de Istambul com o líder espiritual mundial dos cristãos ortodoxos têm como objetivo sanar velhas feridas. Os dois líderes começaram a sua reunião celebrando um ofício de oração conjunta na igreja [“ortodoxa”] de São Jorge em Istambul.”22
Durante a sua visita à Turquia em 2006, Bento XVI foi a duas catedrais cismáticas e reuniu-se com três patriarcas cismáticos, incluindo o líder mundial dos cismáticos, o patriarca “ortodoxo” oriental de Constantinopla, Bartolomeu I. Bento XVI não só cometeu um acto proibido de comunicação em coisas sagradas com o cismático, mas também cometeu aquilo que pode ter sido a sua pior heresia em sua declaração conjunta com ele.
Bento XVI, Declaração comum com o patriarca cismático Bartolomeu, 30 de Novembro de 2006: “Este encontro fraterno que nos reúne, Bento XVI, Papa de Roma e Bartolomeu I, o Patriarca ecuménico, é obra de Deus, e em certo sentido uma prenda Sua. Damos graças ao Autor de todo o bem, que nos permite uma vez mais, na oração e no diálogo, expressar a alegria que sentimos como irmãos e de renovar nosso compromisso de avançar em direcção à plena comunhão. Este compromisso provém do nosso Senhor e de nossa responsabilidade de pastores na Igreja de Cristo… Pelo que diz respeito às relações entre as igrejas de Roma e Constantinopla, não podemos esquecer-nos da práxis oficial, através da qual foram entregues ao esquecimento os antigos anátemas, os quais influenciavam as relações de nossas Igrejas através dos séculos de maneira negativa.”23
Terá o leitor se apercebido? Ele disse: “…nossa responsabilidade de pastores NA IGREJA DE CRISTO”! O que poderia ser mais herético do que afirmar numa declaração comum com o líder mundial dos cismáticos, que o líder cismático, que rejeita o papado e a infalibilidade papal, está “na Igreja de Cristo”?
Bento XVI fez esta declaração formalmente herética numa catedral cismática como parte de uma declaração conjunta durante uma liturgia divina com um conhecido cismático! Portanto, já é oficial: Bento XVI afirmou numa declaração comum pública que um indivíduo pode rejeitar o papado, a infalibilidade papal, o Concílio Vaticano I, etc., e estar na Igreja de Cristo. Ele é sem dúvida alguma um herege público. Qualquer um que negue isto, à luz destes factos, é também um herege. Até para o mais desonesto e entorpecido dos defensores do Antipapa Bento XVI será impossível de o justificar.
Papa Leão XIII, Satis cognitum, #15, 29 de Junho de 1896, Os bispos separados de Pedro e de seus sucessores perdem toda jurisdição: “A partir disto, deve ser claramente entendido que os bispos perdem o direito e o poder de governar se separarem-se deliberadamente de Pedro e de seus sucessores; porque, por tal cesura, separam-se do fundamento no qual todo o edifício deve sustentar-se. Logo, eles estão fora do próprio edifício; e pela mesma razão estão excluídos do rebanho, do qual o Pastor supremo é líder; são desterrados do reino cujas chaves foram dadas por Deus a Pedro somente… Logo, ninguém, ao menos que em união com Pedro, pode partilhar da sua autoridade. É absurdo imaginar que aquele que está fora possa comandar dentro da Igreja.”24
Todas estas heresias de Bento XVI constituem também uma zombaria total dos santos e mártires que sofreram por se negarem a tornar-se “ortodoxos” orientais, como foi dito anteriormente na secção intitulada: Católicos que foram torturados e martirizados porque recusaram-se a tornar-se cismáticos orientais.
É por isso que Bento XVI até encoraja o patriarca cismático a retomar o seu ministério
Bento XVI, Discurso, 12 de Novembro de 2005: “Em relação a isto, peço-vos, venerados Irmãos, que leveis a minha saudação cordial ao Patriarca Maxim, primeiro Hierarca da Igreja Ortodoxa da Bulgária. Dignai-vos fazer-vos intermediários dos meus votos pela sua saúde e pela feliz retomada do seu ministério.”25
Bento XVI encoraja o patriarca não-católico cismático a retomar o seu ministério não-católico cismático. Além disso, em sua viagem à Turquia, Bento XVI recordou o gesto de João Paulo II de entregar relíquias aos cismáticos. Bento XVI disse que tal acção é um sinal de comunhão.
Bento XVI, Discurso ao patriarca cismático Bartolomeu, 29 de Novembro de 2006: “… São Gregório de Nazianzo e São João Crisóstomo… As suas relíquias jazem na Basílica de São Pedro no Vaticano, e uma parte delas foi doada a Vossa Santidade em sinal de comunhão, pelo saudoso Papa João Paulo II, a fim de que fossem veneradas nesta Catedral...”26
Isto demonstra uma vez mais que os “gestos de ecumenismo” significam uma rejeição do dogma de que os cismáticos devem aceitar a primazia papal para estarem em comunhão com a Igreja.
A incrível heresia de Bento XVI sobre o “arcebispo” cismático de Atenas
Bento XVI, Discurso, 30 de Outubro de 2006: “Tenho também o prazer de dirigir um pensamento de bons votos a Sua Beatitude o Arcebispo Christodoulos de Atenas e de toda a Grécia, pedindo ao Senhor que apoie a sua clarividência e prudência no cumprimento do serviço empenhativo que lhe foi confiado pelo Senhor. Nele desejo saudar com profundo afecto o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa da Grécia e todos os fiéis que ela serve amorosamente com dedicação apostólica.”27
Bento XVI disse que Christodoulos, o bispo cismático, não-católico “ortodoxo” da Grécia, tem autoridade sobre toda Grécia! Ele também indica que os cismáticos são “fiéis” e que o Senhor confiou ao bispo cismático um “serviço empenhativo.” Além disso, note o surpreendente cabeçalho que aparece no jornal oficial do Vaticano quando este bispo não-católico foi visitar Bento XVI. O jornal oficial do Vaticano (citando a Bento XVI) refere-se a este “arcebispo” cismático não-católico da Grécia como o “arcebispo de Atenas e de toda Grécia” em letras maiúsculas que se repetem ao longo do jornal inteiro. Tudo isto é uma rejeição total do ensinamento dogmático católico sobre a unidade da Igreja.
Notas finais:
1 https://syriacchristianity.org/PZakka/PhotoGallery.htm
2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, Ignatius Press, 1982, pp. 197-198.
3 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 198.
4 Denzinger 1826-1827.
5 Denzinger 469.
6 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 3 (1903-1939), pág. 315.
7 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 216-217.
8 Denzinger 1831.
9 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 198-199.
10 https://www.Iraper.org
11 Denzinger 1824.
12 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.
13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8; https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html
14 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.
15 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8; https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html
16 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.
17 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Dezembro de 2005, pág. 4; https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2005/documents/hf_ben-xvi_let_20051126_bartholomew_po.html
18 Fr. John Laux, Church History, Rockford, IL: Tan Books, 1989, pp. 295-296.
19 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.
20 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.; https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2006/documents/hf_ben-xvi_hom_20060912_vespri-regensburg_sp.html
21 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317; https://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19280106_mortalium-animos_po.html
22 https://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/6194224.stm
23 www.zenit.org, Zenit Notícias, 30 de Novembro de 2006, https://www.zenit.org/pt/articles/declaracao-comum-do-papa-bento-xvi-e- do-patriarca-ecumenico-bartolomeu-i
24 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pp. 400-401.
25 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23 de Novembro de 2005, pág. 9; https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/november/documents/hf_ben_xvi_spe_20051112_bulgaria-ad-limina_po.html
26 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 6; https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_ben-xvi_spe_20061129_bartholomew-i_po.html
27 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Novembro de 2006, pág. 5; https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/october/documents/hf_ben-xvi_spe_20061030_ad-limina-greece_po.html
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...