^
^
Fátima | Calendário Católico | Por que o Inferno tem de ser eterno | O Anticristo Identificado! | Loja Online | A Bíblia Ensina o Papado | Os «magos» provam a existência de um mundo espiritual | Surpreendente Evidência de Deus | Notícias |
As Heresias do Vaticano II | Passos de Conversão | Fora da Igreja Não Há Salvação | Respostas Católicas | O Santo Rosário | Padre Pio | Antipapas Francisco, Bento XVI, JPII, etc. | Ajude a salvar almas: Doar |
A sessão expirou
Por favor reinicie a sessão. A página de início de sessão vai abrir numa nova janela. Depois de iniciar a sessão pode fechá-la e voltar a esta página.
A Teoria do Baptismo de Desejo - Uma Tradição do Homem
por Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
www.igrejacatolica.org » Clique para ler mais sobre as falsas doutrinas do baptismo de desejo e do baptismo de sangueAqueles que sofreram uma lavagem cerebral dos apologistas da teoria do baptismo de desejo talvez terão uma surpresa em saber que, de todos os Padres da Igreja, somente um pode ser apresentado pelos defensores do baptismo de desejo como alguém que tenha ensinado o conceito. É mesmo isso: apenas um, Santo Agostinho. Os defensores do baptismo de desejo farão uma fraca tentativa de apresentar um segundo Padre, Santo Ambrósio, como veremos mais adiante; mas mesmo que isto estivesse correcto, seriam apenas dois de centenas de Padres que poderiam ser citados por terem alguma vez especulado acerca do conceito do baptismo de desejo. Então, o que devemos dizer acerca das seguintes afirmações dos sacerdotes da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X (FSSPX), que escreveram três livros diferentes sobre “baptismo de desejo”?
Estas declarações são totalmente falsas e gravemente mentirosas que deturpam o ensinamento da Tradição e corrompem a fé das pessoas, como veremos. Os Padres são unânimes contra o conceito de que qualquer pessoa (inclusive um catecúmeno), possa salvar-se sem o baptismo de água, como demonstrei. No entanto, examinemos o ensinamento do único Padre, Santo Agostinho, que de facto expressou crença (pelo menos por vezes) na ideia de que um catecúmeno pode salvar-se sem o Sacramento do Baptismo pelo seu desejo por este.
SANTO AGOSTINHO (354-430)
Santo Agostinho é citado a favor do conceito do baptismo de desejo. Porém, ele esteve admitidamente em conflito nesta questão, por vezes opondo-se claramente à ideia de que catecúmenos não-baptizados podem alcançar a salvação, e outras vezes apoiando-a.
Há dois pontos interessantes acerca desta passagem. O primeiro refere-se ao baptismo de sangue: note que Santo Agostinho disse que a sua crença no baptismo de sangue apoia-se numa inferência ou argumento de São Cipriano, não em algo baseado na Tradição dos Apóstolos ou dos romanos pontífices. Como já vimos, várias das conclusões de São Cipriano provaram-se bastante incorrectas — para utilizar termos simpáticos —, tal como a sua “conclusão,” de que era de “Tradição Apostólica,” que os hereges não podem conferir o Baptismo. Portanto, Santo Agostinho revela aqui um ponto muito importante: que até mesmo a sua crença no baptismo de sangue tem suas raízes numa especulação humana falível, não na revelação divina ou na tradição infalível. Ele admite que poderia estar errado, e, de facto, está.
Em segundo lugar, quando Santo Agostinho conclui que também crê que a fé (isto é, fé no catolicismo) e um desejo pelo Baptismo poderiam ter o mesmo efeito do martírio, ele diz: “Ponderando isto vezes sem conta…”. Ao dizer que ponderou isto por diversas vezes, Santo Agostinho está a admitir que a sua opinião sobre o baptismo de desejo é algo que surgiu da sua própria especulação, não da Tradição ou ensinamento infalível. É algo com o qual ele esteve admitidamente em conflito e se contradisse, como será demonstrado. Tudo isto serve para provar, uma vez mais, que o baptismo de desejo, tal como o baptismo de sangue, é uma tradição do homem, fruto de especulação humana errónea e falível (apesar de proveniente de alguns grandes homens), e não enraizada em ou derivada de alguma tradição dos Apóstolos ou dos papas.
Curiosamente, no mesmo conjunto de obras sobre o Baptismo já citadas, Santo Agostinho cometeu um erro diferente, que mais tarde corrigiu em seu Livro de Retratações. Nesse conjunto de obras, tinha originalmente declarado que o Bom Ladrão, que morreu na cruz ao lado de Nosso Senhor, foi um exemplo de baptismo de sangue. Ele corrigiu posteriormente isto, afirmando que o Bom Ladrão não poderia ser utilizado como um exemplo do baptismo de sangue, porque não sabemos se o bom ladrão foi alguma vez baptizado.4 Mas na realidade, o Bom Ladrão não pode ser utilizado como um exemplo do baptismo de sangue sobretudo porque o Bom Ladrão morreu sob a Antiga Lei, não sob a Nova Lei; morreu antes de a lei do Baptismo ter sido instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo depois da Ressurreição. Por essa razão, o caso do Bom Ladrão, tal como o dos Santos Inocentes, não pode constituir argumento contra a necessidade de receber o Sacramento do Baptismo para a salvação.
De facto, quando Nosso Senhor disse ao Bom Ladrão: “hoje estarás comigo no paraíso,” Jesus não se referia ao Céu, mas na realidade ao Inferno. Tal como é sabido pelos católicos, ninguém entrou no Céu antes de Nosso Senhor ter entrado primeiro, depois da Sua Ressurreição. No dia da Crucificação, Cristo desceu aos Infernos, como diz o Credo dos Apóstolos. Ele não desceu ao Inferno dos condenados, mas ao lugar no Inferno chamado o Limbo dos Padres, o lugar de espera dos justos do Antigo Testamento, os quais não podiam entrar no Céu até que viesse o Salvador.
Há um facto que comprova ainda mais que o Bom Ladrão não foi para o Céu no dia da Crucificação: no Domingo da Ressurreição, quando Maria Madalena encontrou-se com o Senhor ressuscitado, Ele lhe disse: “Não me retenhas, porque ainda não subi para meu Pai.”
O Nosso Senhor nem sequer tinha ascendido ainda ao Céu no Domingo da Ressurreição. Portanto, é um facto que Nosso Senhor e o Bom Ladrão não estavam juntos no Céu na Sexta-feira Santa; estavam no Limbo dos Padres, a prisão descrita em 1 Pedro 3:18-19. Jesus chamou este lugar de “paraíso” porque Ele estaria lá com os justos do Antigo Testamento. Então, Santo Agostinho, como posteriormente admitiu, cometeu um erro ao tentar utilizar o Bom Ladrão como um exemplo para este ponto. Isto demonstra, uma vez mais, que só o ensinamento dogmático dos papas é infalível, assim como a Tradição universal e constante. Porém, o próprio Santo Agostinho, afirma em muitas e muitas ocasiões a Tradição universal dos Apóstolos de que ninguém se salva sem o Sacramento do Baptismo; e, de facto, ele negou várias vezes a ideia de que um catecúmeno pode ser salvo somente com o desejo do Baptismo sem a recepção do Sacramento.
Aqui vemos Santo Agostinho a rejeitar completamente o conceito de baptismo de desejo. Nada poderia ser mais claro! Ele diz que Deus mantém vivos os catecúmenos sinceros até que sejam baptizados, e que aqueles que procuram por recompensas em tais catecúmenos não-baptizados não encontrarão outra coisa que não punições! Santo Agostinho até põe especial ênfase em afirmar que o Todo-Poderoso não permite que os catecúmenos não-baptizados morram, excepto por uma razão! Aqueles que dizem que Santo Agostinho defendeu o baptismo de desejo, portanto, simplesmente não estão a ser coerentes com os factos. Eles precisam adicionar a reserva de que ele, em várias ocasiões, rejeitou a ideia e esteve em ambos os lados da questão. Portanto, o único Padre que os defensores do baptismo de desejo podem citar a favor do conceito (Santo Agostinho), na realidade negou o conceito de baptismo de desejo várias vezes.
Aqui vemos Santo Agostinho afirmando novamente a verdade Apostólica de que ninguém entra no Céu sem o baptismo de água e negando mais uma vez explicitamente o conceito de baptismo de desejo, ao negar que um catecúmeno pode livrar-se do pecado sem o Baptismo. Tudo isto demonstra que o baptismo de desejo não constitui a Tradição universal dos Apóstolos; ao invés disso, a Tradição universal dos Apóstolos e dos Padres é precisamente o oposto: que nenhum catecúmeno pode ser salvo sem o baptismo de água.
SANTO AMBRÓSIO (340-397)
De entre as centenas de Padres da Igreja, o único outro que os defensores do baptismo de desejo sequer tentam citar é Santo Ambrósio. Crêem que, em seu discurso fúnebre ao seu amigo (o imperador Valentiniano), ele ensinou que o imperador (que era apenas um catecúmeno) tinha se salvado pelo seu desejo do Baptismo. Mas o discurso fúnebre de Santo Ambrósio para Valentiniano é extremamente ambíguo e pode ser interpretado de diversas maneiras. Portanto, trata-se de uma asserção injustificada quando eles afirmam que este ensina claramente a ideia do baptismo de desejo.
Reflitamos por momentos sobre aquilo que ele disse. Todos os fiéis congregados para o serviço memorial lamentavam-se e encontravam-se de luto. Por que lamentavam-se? Porque não há evidência de que Valentiniano, um conhecido catecúmeno, tenha sido baptizado. Mas se o baptismo de desejo fosse algo contido no Depósito de Fé e fizesse parte da Tradição Apostólica, por que motivo lamentavam-se? Acaso Valentiniano não desejava sinceramente ser baptizado? Contudo, esses fiéis estavam movidos de dor porque todos tinham sido ensinados, e portanto criam, que “quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). Todos tinham sido ensinados que ninguém é salvo sem o Sacramento do Baptismo. O professor dessas pessoas era o seu bispo, Santo Ambrósio.11
Por outro lado, a oração fúnebre de Santo Ambrósio por Valentiniano é extremamente ambígua, como é óbvio para qualquer um que leia o que foi acima citado. Em seu discurso, Santo Ambrósio diz claramente que “nem sequer mártires são coroados [isto é, não são salvos] se eram catecúmenos,” uma afirmação que nega directamente a ideia de baptismo de sangue e é perfeitamente consistente com as suas outras afirmações sobre esta questão, que serão citadas. Ambrósio depois enfatiza o mesmo ponto, dizendo novamente que os catecúmenos “não são coroados, se não foram iniciados.” A “iniciação” é um termo que significa Baptismo. Por conseguinte, Santo Ambrósio está a repetir a verdade Apostólica de que os catecúmenos que derramam seu sangue por Cristo não podem salvar-se se não são baptizados. Ele então procede dizendo que se eles são lavados em seu próprio sangue, esta piedade e desejo (de Valentiniano) também o lavaram, o que parece contradizer directamente o que acaba de dizer e parece ensinar o baptismo de desejo e de sangue, apesar de não ser claro, visto ele não ter dito que Valentiniano salvou-se sem o Baptismo. Mas se isto foi o que Santo Ambrósio quis dizer, então a sua oração fúnebre não faz sentido, visto que já tinha negado claramente duas vezes que os mártires podem ser coroados se forem catecúmenos. E este é o “texto” mais antigo citado a favor da ideia de baptismo de desejo! É, antes de tudo o mais, contraditório; em segundo lugar, é ambíguo; e em terceiro lugar, se interpretado no sentido de que um catecúmeno é salvo sem o baptismo de água, opõe-se a todas as outras declarações que Santo Ambrósio fez formalmente sobre a questão.
Mas talvez haja outra explicação. Santo Ambrósio afirma que os fiéis lamentavam-se porque Valentiniano não recebera os sacramentos do Baptismo. Por que usou o termo “sacramentos” ao invés de “sacramento”? Estaria ele lamentando o facto de que Valentiniano não pôde receber a Confirmação e a Eucaristia, que eram comummente administrados juntamente com o Baptismo na Igreja Primitiva? Isto corresponderia à sua declaração sobre a multidão estar perturbada porque os mistérios não foram celebrados “com solenidade” ou, por outras palavras, com todas as cerimónias formais que precedem a celebração solene do Baptismo. Exactamente o que Santo Ambrósio quis dizer neste discurso, pode ser que nunca o saibamos neste mundo, mas é-nos permitido assumir que não era a sua intenção, num tributo carregado de emoções, contradizer o que tinha escrito com muita reflexão e precisão em De mysteriis e em outros lugares.12
Curiosamente, o famoso teólogo do século XII, Pedro Abelardo, cuja ortodoxia é no entanto suspeita em outros pontos, assinala que se Santo Ambrósio alguma vez ensinou o baptismo de desejo “ele contradisse a tradição nesta matéria,”13 sem mencionar o seu próprio ensinamento que repete a necessidade do Sacramento do Baptismo, como veremos abaixo.
Segue-se o que Santo Ambrósio escreveu com muita reflexão e precisão, o que elimina o próprio conceito de baptismo de desejo e afirma a Tradição universal de todos os Padres que ninguém (inclusive catecúmenos) se salva sem o baptismo de água.
Aqui vemos Santo Ambrósio a negar claramente o conceito de baptismo de desejo. Nada poderia ser mais claro que isto!
Ao contrário de São Cirilo de Jerusalém e São Fulgêncio, que numa ocasião particular mencionaram que havia excepções a João 3:5 somente no caso de mártires, Santo Ambrósio não admite excepções, excluindo desta forma o baptismo de desejo e o baptismo de sangue.
E com isto chegamos ao fim do ensinamento dos Padres sobre o assim-chamado “baptismo de desejo”! É isso mesmo. Somente um ou, no máximo, dois de centenas de Padres podem sequer ser citados: Santo Agostinho e Santo Ambrósio. Santo Agostinho admitiu que estava em conflito nesta questão, contradisse a si mesmo acerca desta, e o mais importante, afirmou frequentemente a Tradição universal de que ninguém — mesmo o catecúmeno — entra no Céu sem o Baptismo. E Santo Ambrósio negou diversas vezes, clara e repetidamente, o conceito do baptismo de desejo, ao negar que — inclusive o catecúmeno — possa salvar-se sem renascer da água e do Espírito no Sacramento do Baptismo.
E conhecidos estes factos, pode-se ver o quão enganados e iludidos estão muitos dos assim-chamados católicos e católicos tradicionalistas que dão ouvidos a esses professores mentirosos, muitos dos quais apresentam-se como sacerdotes “tradicionalistas,” que procuram em terra e mar por algo para tentar perverter o ensinamento da Tradição e convencer os outros de que é possível chegar ao Céu sem o Baptismo. Estes mentirosos professores convencem muitos da mentira ridícula de que “os Padres eram unânimes a favor do baptismo de desejo.” Tal afirmação é puro absurdo e uma perversão mortalmente pecaminosa da tradição católica. Como um autor disse correctamente:
A Tradição universal dos Apóstolos sobre a necessidade absoluta do baptismo de água para a regeneração e salvação, afirmada por Hermas logo no século I, e repetida por todos os outros, inclusive São Justino Mártir, São Teófilo, Orígenes, Tertuliano, São Basílio, São Cirilo, Santo Agostinho, Santo Ambrósio, etc., etc., etc., resume-se na declaração já citada de Santo Ambrósio.
Este é o ensinamento unânime dos padres da Igreja sobre esta questão.
SÃO GREGÓRIO DE NAZIANZO (329-389)
É apropriado também examinar o ensinamento de alguns dos outros Padres. São Gregório de Nazianzo é um dos quatro grandes Doutores Orientais da Igreja Católica. Ele rejeitou explicitamente o conceito de baptismo de desejo.
E ainda há gente que se atreve a dizer que “os Padres são unânimes” a favor do baptismo de desejo! Quando os sacerdotes da FSSPX asseveram isto publicamente, eles estão a dizer exactamente o oposto da verdade e a mentir com todos os dentes. E o que faz que esta mentira seja muito mais incrível, é o facto de que a FSSPX cita a declaração anterior de São Gregório nas páginas 64-65 de seu livro, É o Feeneismo Católico?!
Eis o que a liturgia disse sobre o ensinamento do grande São Gregório de Nazianzo, o qual rejeitou claramente o baptismo de desejo. No Breviário Romano, uma lição para a festa de São Gregório de Nazianzo (9 de Maio) declara:
Este facto bastante significativo refuta totalmente os defensores do baptismo de desejo/sangue que argumentam que o ensinamento do Breviário prova que os homens podem salvar-se sem o Baptismo (o que já vimos que não é verdade). São Gregório de Nazianzo rejeitou claramente o baptismo do desejo (veja acima), e o Breviário diz aqui que não há nada em seus escritos que não é conforme à religião católica ou que se possa pôr em dúvida! Portanto, se considerarmos o ensinamento do Breviário como infalível sobre matérias teológicas, então teríamos de rejeitar o baptismo de desejo. Como disse John Daly, um defensor do baptismo de desejo: “E, obviamente, os teólogos consideram impossível que haja erro teológico no Breviário…” (2 de Setembro de 2006). Parece que este defensor do baptismo de desejo terá de rejeitar o baptismo de desejo ou revisar os seus argumentos (esperemos que seja a primeira). São Gregório foi de facto o único Doutor em toda a história da Igreja a ser apelidado de “o teólogo.”
E nisto se encerra a mentira de que “os teólogos” são unânimes a favor do baptismo de desejo. O único Doutor na história da Igreja que é apelidado de “o teólogo,” rejeitou-o explicitamente!
SÃO JOÃO CRISÓSTOMO (340-407)
Para além de São Gregório e outros, São João Crisóstomo nos proporciona uma grande quantidade de citações explicitamente contra a ideia de salvação para os catecúmenos não-baptizados (aqueles que se preparam para receber o Baptismo) pelo baptismo de desejo. Que alguém mais para além dos catecúmenos não-baptizados pudessem ser qualificados para salvação sem antes receber o Sacramento do Baptismo não era sequer considerado uma possibilidade que valesse a pena refutar neste contexto. (Quão horrorizados ficariam estes Padres pela versão moderna da teoria do baptismo de desejo, que afirma ser possível salvarem-se pagãos, judeus, hereges e cismáticos?).
Cabe assinalar que dado que o termo “baptismo de desejo” não era utilizado naquele período, não encontraremos São João Crisóstomo ou qualquer outro Padre a rejeitar explicitamente este termo. Eles rejeitam o baptismo de desejo quando rejeitam o conceito de que os catecúmenos não-baptizados podem salvar-se sem o Baptismo, como São João Crisóstomo faz repetidamente.
Esta declaração rejeita claramente o conceito de baptismo de desejo.
Esta declaração rejeita totalmente o conceito de baptismo de desejo.
O “selo” é o termo dos Padres para referir-se à marca do Sacramento do Baptismo, como já vimos. E aqui vemos São João a afirmar a verdade Apostólica mantida por todos os Padres: ninguém — inclusive um catecúmeno — é salvo sem ter renascido da água e do Espírito no Sacramento do Baptismo. São João Crisóstomo rejeitou claramente toda possibilidade de salvação para quem não recebeu o Sacramento do Baptismo. Ele afirmou as palavras de Cristo em João 3:5 com uma compreensão inequivocamente literal, que é o ensinamento unânime da Tradição e o ensinamento do dogma católico definido.
A TRADIÇÃO LITÚRGICA E A TRADIÇÃO FÚNEBRE APOSTÓLICA
Para além destes claros testemunhos dos Padres contra a teoria do baptismo de desejo, talvez o mais impressionante de tudo é o facto de que na história da Igreja Católica não há sequer uma tradição que se possa citar de oração por — ou de dar enterro eclesiástico a — catecúmenos que morrem sem o Baptismo. A Enciclopédia Católica (1907) diz o seguinte sobre a verdadeira tradição da Igreja a esse respeito:
Eis aqui o ensinamento da tradição católica! Catecúmeno nenhum que morria sem o Sacramento do Baptismo recebia oração, sacrifício ou enterro cristão! O Concílio de Braga, em 572 d.C., proibiu oração pelos catecúmenos que morriam sem o Baptismo. O Papa São Leão Magno e o Papa São Gelásio já tinham anteriormente confirmado a mesma disciplina da Igreja — que era a prática universal —, proibindo os católicos de rezarem pelos catecúmenos que morreram sem ser baptizados.28 Isto significa que, na Igreja primitiva, a crença era que não havia tal coisa como baptismo de desejo. A teoria do baptismo de desejo não se tornou crença generalizada até antes da Idade Média, quando São Tomás de Aquino e outros teólogos eminentes a adoptaram, o que fez com que muitos teólogos subsequentemente aderissem à posição por deferência a eles; uma posição sobre a possibilidade de salvação de catecúmenos que morreram sem o Baptismo que era contrária à crença avassaladoramente maioritária e à tradição litúrgica da Igreja primitiva; e isto sem sequer mencionar o ensinamento infalível posterior da Igreja sobre a Escritura em João 3:5.
O verdadeiro ensinamento da Tradição apostólica e católica sobre este tema também se vê no ensinamento da liturgia católica, no qual todos os católicos que participavam do culto na Igreja primitiva confessavam e criam: a saber, que nenhum catecúmeno ou pessoa não-baptizada era considerada parte dos fiéis (confira a secção sobre “A Única Igreja dos Fiéis”). Que os catecúmenos não fazem parte dos fiéis era a posição de todos os Padres porque esta era ensinada a todos os católicos na liturgia.
Isto significa que nenhuma pessoa não-baptizada pode salvar-se, porque o dogma católico definiu que ninguém se salva fora da única Igreja dos fiéis.
PAPA SÃO SIRÍCIO (384-398)
Em 385 d.C., o Papa São Sirício emitiu um decreto a Himério. Trata-se do mais antigo decreto papal da história que sobreviveu ao tempo. O decreto a Himério foi promulgado com toda a plenitude da autoridade papal de Sirício. Neste documento, ele invoca várias vezes a suma autoridade do cargo de São Pedro. Ele diz que este decreto é vinculativo a todas as igrejas, a todos os bispos e a todos os sacerdotes. Um decreto sobre a lei da Igreja não pode ser mais autoritário do que este do Papa Sirício a Himério. Segue-se o que ele diz.
Como podemos ver, ele ensina autoritariamente que, mesmo que aqueles adultos catecúmenos que desejam o Baptismo morram antes de o receberem, não serão salvos. Isto rejeita total e completamente a ideia de “baptismo de desejo.” Ele também ensina que o Sacramento do Baptismo é o único auxílio para a sua salvação, e que, se houver algum perigo, devem ser baptizados imediatamente. Portanto, aqueles que pregam que as pessoas que desejam o baptismo de água podem ser salvas sem o receber, contradizem a regra da fé católica. Aqueles que pregam outro caminho à salvação que não mediante a recepção da fonte salvífica do baptismo de água contradizem a regra de fé católica. Tal como proclama o decreto do Papa, receber o baptismo de água é o unico auxilio. Unico, que é uma forma de unicus, significa “singular; sem outro da sua espécie; inigualável; exclusivo.” Não pode haver alternativas, não pode haver algum outro tipo de baptismo. Receber o baptismo de água é o caminho exclusivo, único para ser salvo — para crianças, para aqueles que o desejam ou estejam em algum tipo de apuro, necessidade, padeçam de alguma doença, etc. Este é o ensinamento do Papa São Sirício.
Neste preciso contexto, ele fala acerca do costume de adiar os baptismos de adultos até o tempo Pascal. O tempo Pascal é quando a Ressurreição é celebrada. Uma vez que o Baptismo é uma ressurreição do estado de condenação para uma nova vida em Cristo (confira Colossenses 2:12; Romanos 6:3-4; etc.), tornou-se costume celebrar o Baptismo de um converso adulto no tempo Pascal, após os catecúmenos não-baptizados terem sido submetidos a um período de teste e instrução em preparação para a vida cristã. Como prova este e outros decretos, o costume de adiar o Baptismo de adultos até o tempo Pascal não era incompatível com a posição — e com o ensinamento infalível da Igreja — de que todos aqueles que se preparam para o Baptismo iriam de facto perder-se se morressem antes de recebê-lo. Ninguém pode ser salvo sem o Baptismo, como declara Jesus em João 3:5 e a Igreja infalivelmente ensina. Deus pode e irá manter vivas as almas sinceras e de boa vontade até o Baptismo. É Ele quem está no controlo.
A prática de baptizar os adultos convertidos no tempo Pascal — e o costume de prolongar o catecumenado — era disciplinar. Não era um requisito de Tradição Apostólica, como vemos no capítulo 8 do Livro dos Actos. Neste, lemos que Filipe baptizou o Eunuco de Candace após uma breve discussão acerca dos conteúdos elementares da fé cristã. Portanto, enquanto declara que a santa observância Pascal deve ser continuada, Sirício acrescenta que se os catecúmenos não-baptizados em questão se encontrarem em qualquer situação de necessidade que seja, devem ser baptizados com toda a celeridade, isto é, com toda a prontidão ou imediatamente. Ele depois explica o porquê da sua insistência neste ponto. Declara que eles têm de ser baptizados imediatamente em qualquer tipo de necessidade, “não vá de acontecer que isto tenda para a perdição das nossas almas, caso seja negada a fonte salvífica àqueles que a desejam e cada um destes que deixe o mundo perca tanto o Reino quanto a vida.” O Papa ensina que todos os que desejam o baptismo de água, mas que morrem sem recebê-lo, não serão salvos. Isto refuta a ideia do “baptismo de desejo.”
A IDADE MÉDIA
Agora que já demonstrámos que o ensinamento da Tradição definitivamente não favorece o baptismo de desejo, perguntemo-nos: de onde vem todo este furor do baptismo de desejo que agora vemos? Por que motivo se transformou numa crença tão difundida? O baptismo de desejo nunca foi ensinado à toda a Igreja por nenhum concílio, definição dogmática ou encíclica papal. Mas a maioria das pessoas hoje em dia crêem que é um ensinamento da Igreja Católica. Como já foi dito, a teoria vem de um ensinamento erróneo de Santo Agostinho e de uma passagem ambígua de Santo Ambrósio no século quarto. Mas devido à enorme estatura de Santo Agostinho como teólogo, muitos na Idade Média adoptaram a sua opinião falível sobre o baptismo de desejo, apesar de ser contrária à crença maioritária na Igreja primitiva. E quando os ilustres São Bernardo e São Tomás de Aquino fizeram da teoria do baptismo de desejo a sua própria posição baseando-se em passagens de Santo Agostinho e na passagem ambígua de Santo Ambrósio, sucedeu-se que inúmeros teólogos desde a Idade Média e até aos nossos dias, adoptaram subsequentemente o baptismo de desejo por deferência à grande erudição destes (particularmente à de São Tomás); uma posição sobre a possível salvação dos catecúmenos que morrem sem o Baptismo que era contrária à crença maioritária e à tradição litúrgica da Igreja primitiva, sem sequer falar do ensinamento infalível posterior da Igreja sobre o Sacramento do Baptismo, de João 3:5 e do único Baptismo, como veremos.
SÃO BERNARDO
Há uma série de pontos muito importantes nesta passagem: Em primeiro lugar, vemos que São Bernardo admite explicitamente que a sua crença no baptismo de desejo baseia-se somente naquilo que ele crê que Santo Agostinho e Santo Ambrósio ensinaram, dando ainda mais credibilidade ao nosso ponto de que o baptismo de desejo é uma tradição humana, não um ensinamento de Deus. E como já vimos, mesmo os dois Padres que ele cita (Agostinho e Ambrósio) negaram claramente o conceito ao afirmarem várias vezes que nenhum catecúmeno pode salvar-se sem o Sacramento do Baptismo. De facto, como já foi dito — e vale a pena repetir —, o Pe. Jean-Marc Rulleau (da FSSPX) vê-se impelido a admitir no seu livro Baptismo de Desejo (pág. 37) que nos tempos de São Bernardo, quando a ideia do baptismo de desejo realmente começou a ganhar força, baseada nas passagens de Santo Agostinho e no discurso fúnebre de Santo Ambrósio por Valentiniano, o conhecido Pedro Abelardo (cuja ortodoxia é, no entanto, suspeita em outros pontos) afirmou que qualquer ideia de baptismo de desejo baseada em Santo Ambrósio “contradiz a tradição nesta matéria.”32 Portanto, não se trata somente do facto de ele basear a sua opinião em dois doutores falíveis, mas também de ele apresentar uma opinião que é claramente contrária ao testemunho maioritário da Tradição, como demonstrei.
Em segundo lugar, e talvez o mais importante, ao expressar a sua crença no baptismo de desejo, São Bernardo admite explicitamente que pode estar equivocado!
Mas quando o Pe. François Laisney, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, cita esta passagem de São Bernardo em seu livro É o Feeneismo Católico? (pág. 67), ele omite deliberadamente a declaração de São Bernardo, “seja no erro ou no saber…” Segue-se a passagem como ela aparece em seu livro É o Feeneismo Católico?:
As palavras “seja no erro ou no saber” foram eliminadas pelo Pe. Laisney e substituídas por reticências – “(…)”. Ora, é de certo perfeitamente justificável a utilização de reticências – “(…)” – quando se está a citar textos, para que se omita as partes da citação que não são cruciais ou necessárias à discussão. Mas, neste caso, os leitores do livro do Pe. Laisney ficariam bem servidos em constatar esta breve e crucial admissão de São Bernardo: de que ele poderia estar correcto ou enganado sobre o baptismo de desejo. O Pe. Laisney eliminou-a deliberadamente porque sabe que é devastadora para a sua contenda baseada na opinião dos santos de que o baptismo de desejo é um ensinamento da Igreja. Esta admissão de São Bernardo, de facto, destrói a tese do livro do Pe. Laisney; portanto, era necessário tirá-la. Mas apesar da tentativa do Pe. Laisney da FSSPX de esconder isto dos seus leitores, o facto está aí para todos verem: São Bernardo admite que não tinha certeza acerca do baptismo de desejo, posto que a ideia não é baseada em nenhum ensinamento da Igreja ou tradição infalível, senão somente na opinião humana.
Em terceiro lugar, como já foi afirmado, é um facto incrível que em quase todos os casos em que um santo ou teólogo expressa a sua opinião a favor do baptismo de desejo ou de sangue, ele quase sempre comete um outro erro no mesmo documento (provando assim a sua falibilidade). No documento citado acima, São Bernardo usa três vezes a expressão “fé somente” ao referir-se à salvação (conceito o qual foi condenado posteriormente cerca de treze vezes pelo Concílio de Trento no século XVI).
Tenho a certeza que São Bernardo na realidade não cria que a fé somente justifica e salva (a doutrina herética de Lutero); mas esta é a expressão que ele utiliza três vezes! Isto faz sobressair o ponto com bastante clareza: que se alguém começar a dogmatizar o ensinamento dos santos (como gostam de fazer muitos propugnadores do baptismo de desejo) e citá-los fora do contexto, então essa pessoa irá acabar com um bom bocado de erros, ou até heresia. E isto demonstra, uma vez mais, que as afirmações de São Bernardo não são o ensinamento da Igreja Católica, mas opiniões falíveis acerca das quais ele poderia estar errado (como ele mesmo admite), e, neste caso, acerca das quais ele está definitivamente errado.
Em quarto lugar, ao expressar a sua opinião sobre o baptismo de desejo, São Bernardo diz que um indivíduo pode ser impedido de receber o Baptismo por um “poder invencível.” Isto também é teologicamente incorrecto. Deus é omnipotente; só Ele é o “poder invencível”! Ninguém Lhe pode impedir de conduzir uma alma de boa vontade ao Baptismo.
E, ironicamente, ao fazer a declaração anteriormente citada acerca de um catecúmeno que se veja impedido de receber o Baptismo por algum “poder invencível,” São Bernardo também contradiz directamente Santo Agostinho, o mesmo que ele usa para sustentar a sua opinião falível sobre o baptismo de desejo.
Tudo isto é prova de que a aceitação do baptismo de desejo por parte de São Bernardo era defeituosa, contraditória, admitidamente falível e baseada exclusivamente naquilo que ele cria serem as opiniões de certos homens. Não tem qualquer valor face ao indefectível, perfeitamente consistente e infalível dogma que proclama que nenhum homem pode ser salvo sem o Sacramento do Baptismo.
E esta tradição humana (o baptismo de desejo) ganhou mais impulso depois de São Bernardo, quando São Tomás de Aquino lamentavelmente adoptou-a baseando-se também ele em algumas passagens de Santo Agostinho, numa única passagem de Santo Ambrósio e no seu próprio raciocínio especulativo teológico.
SÃO TOMÁS DE AQUINO
São Tomás de Aquino, apesar de todos os seus fabulosos escritos e inigualável erudição sobre a fé católica, sendo ele um homem falível, estava errado em vários pontos, inclusive na sua afirmação na Summa Theologica em que declara explicitamente que “A carne da Virgem foi concebida em pecado original.”42 Um estudioso assinalou que o livro que São Tomás estava a escrever quando morreu chamava-se Compêndio de Teologia, e que nele se encontram pelo menos nove erros explícitos.43 De facto, “por trinta anos, o Dr. Andre Daignes, professor de Filosofia em Buenos Aires, Argentina, apontou 24 erros formais na Summa de São Tomás.”44 Isto demonstra simplesmente que algumas das especulações teológicas de até mesmo os nossos maiores teólogos canonizados, são simplesmente isso — especulações falíveis. Somente São Pedro e seus sucessores, os papas, quando falam desde a Cátedra de Pedro, têm a fé infalível.
Na Summa Theologica p. III, q. 66, a. 11, São Tomás trata de explicar a sua crença no baptismo de desejo e de sangue. Ele tenta explicar como pode haver “três baptismos” (água, sangue e desejo) quando São Paulo declara, em Efésios 4:5, que só há um. Ele diz:
Com todo o respeito devido a São Tomás, trata-se de uma fraca tentativa de tentar responder à objecção de como pode haver “três baptismos” quando Deus revelou que há apenas um. É uma fraca tentativa porque São Tomás diz que os outros dois baptismos, de desejo e de sangue, estão incluídos no baptismo de água; mas isto é falso. Uma pessoa que recebe o baptismo de água não recebe o baptismo de desejo e o baptismo de sangue, inclusive conforme a opinião dos defensores do baptismo de desejo. Por conseguinte, é falso dizer, como o faz São Tomás, que os outros dois baptismos estão incluídos no baptismo de água; eles certamente não estão.
Além do mais, ao ensinar a teoria do baptismo de desejo, São Tomás admite repetidas vezes que nenhum deles é um sacramento.
O feroz defensor do baptismo de desejo Pe. Laisney, admite o mesmo em seu livro É o Feeneismo Católico?, pág. 9:
Mas o Concílio de Trento (poucos séculos depois de São Tomás, em 1547) definiu infalivelmente como dogma que O SACRAMENTO DO BAPTISMO é necessário para a salvação!
Portanto, a quem devemos seguir? São Tomás ou o infalível Concílio de Trento? Compare ambos:
Há aqui uma contradição patente. O falível São Tomás de Aquino disse que é possível obter a salvação sem o Sacramento do Baptismo, enquanto que o infalível Concílio de Trento define que o sacramento é necessário para a salvação. E o que significa “necessário”? Segundo a Parte III, q. 68, a. 2, obj. 3 da Summa Theologica do próprio São Tomás, “necessário é aquilo que sem o qual algo não pode ser (Metafísica V).”51 Portanto, “necessário” significa aquilo que sem o qual uma coisa não pode existir. Logo, salvação não pode existir — é impossível — sem o Sacramento do Baptismo (de fide, Concílio de Trento). Os católicos devem aceitar esta verdade e rejeitar a opinião falível de São Tomás sobre o baptismo de desejo na Summa Theologica.
E se alguém mantém que se pode receber o Sacramento do Baptismo sem água, cito a definição do Concílio de Trento no cânon 2.
O DOGMÁTICO CONCÍLIO DE VIENA (1311-1312)
Seria interessante saber, no entanto, o que São Tomás de Aquino teria dito se tivesse vivido até a altura do dogmático Concílio de Viena em 1311. São Tomás morreu em 1247, 37 anos antes do Concílio. O Concílio de Viena definiu infalivelmente como dogma que não há mais que um baptismo que deve ser confessado por todos os católicos, e que esse único baptismo é o baptismo de água.
Esta definição é crucial para esta discussão, porque não se pode afirmar que há um baptismo de água e ao mesmo tempo continuar crendo que há “três baptismos,” dois dos quais não são de água. Isto é uma clara contradição. Aqueles que conhecem e compreendem este dogma têm de repudiar os assim-chamados “três baptismos.”
» Clique para ler mais sobre as falsas doutrinas do baptismo de desejo e do baptismo de sangueNotas finais:
1 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 63.
2 Fr. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic?, Angelus Press, 2001, pág. 79.
3 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 3: 1630.
4 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 3: 69.
5 Catecismo Romano, Editora Vozes Limitada, 1951, pág. 231.
6 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 3: 1536.
7 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 3: 1717.
8 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 3: 1496.
9 Citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 33.
10 Citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pp. 30-31; também por Pe. François Laisney, Is Feeneyism Catholic?, pág. 61.
11 Ir. Robert Mary, Fr. Feeney and the Truth About Salvation, pág. 132.
12 Ir. Robert Mary, Fr. Feeney and the Truth About Salvation, pág. 133.
13 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 37.
14 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 2: 1330.
15 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 2: 1323.
16 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 2: 1324.
17 Michael Malone, The Only-Begotten, pág. 404.
18 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 2: 1330.
19 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 3, pp. 14-15 nota de rodapé 31.
20 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 2: 1012.
21 Dom Prosper Guéranger, The Liturgical Year, Fitzwilliam, NH: Loreto Publications, 2000, vol. 8, pág. 478.
22 Dom Prosper Guéranger, The Liturgical Year, vol. 8, pág. 475.
23 São João Crisóstomo, “The Consolation of Death,” Sunday Sermons of the Great Fathers, vol. IV, pág. 363.
24 São João Crisóstomo, “The Consolation of Death,” Sunday Sermons of the Great Fathers, vol. IV, pág. 363.
25 Hom. in Io. 25, 3 = PG 59 151-152; Citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 34.
26 The Nicene and Post-Nicene Fathers, vol. XIII, pág. 197.
27 The Catholic Encyclopedia, “Baptism,” Volume 2, 1907, pág. 265.
28 J. Corblet, Histoire du sacrement de baptême, (Paris: Palme, 1881), pp. 155-56; citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 36.
29 Dr. Ludwig Ott, Fundamentals of Catholic Dogma, St. Louis, MO: B. Herder Book, Co., 1954, pág. 309.
30 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 230.
31 Citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 37.
32 Citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 37.
33 Citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 37.
34 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 143.
35 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 177.
36 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I,pág. 147.
37 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I,pág. 121.
38 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I,pág. 117.
39 Denzinger 1784.
40 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, vol. 3: 1496.
41 Denzinger 696; Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 542.
42 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. III, Q. 14, Art. 3, Resposta à Obj. 1.
43 Michael Malone, The Only-Begotten, pág. 395.
44 Michael Malone, The Only-Begotten, pág. 70.
45 Denzinger 1837.
46 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Part III, Q. 66, A. 11.
47 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Part III, Q. 66, A. 11, Resposta 2.
48 Fr. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic?, pág. 9.
49 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 181; Denzinger 861; Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 685.
50 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 181; Denzinger 861; Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 685.
51 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Part III, Q. 66, A. 2, Obj. 3.
52 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 29.
53 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pp. 178-179.
54 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 92.
55 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 179, 181; Denzinger 858.
56 Denzinger 482.
Do Livro: Fora da Igreja Católica Não Há Absolutamente Salvação
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...