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Ataques recentes contra o dogma da salvação
Recentemente tem havido uma data de ataques específicos contra o ensinamento da Igreja Católica sobre a necessidade do baptismo e da fé católica para a salvação. A refutação dos argumentos apresentados nesses ataques, assim como os dogmas relevantes aos quais se opõem esses ataques, encontram-se neste documento. No entanto, senti ser importante abordar alguns grupos em particular, bem como os seus erros no que diz respeito a esse tópico.
Conteúdos analisados neste artigo:
Os erros do atual St. Benedict Center
Contra as Heresias - Arcebispo M. Lefebvre
Carta Aberta aos Católicos Perplexos – Arcebispo M. Lefebvre
Time Bombs of the Second Vatican Council – Pe. Schmidberger (SSPX)
Bispo Fellay diz que hindus podem ser salvos
Baptism of Desire – Pe. Jean Marc-Rulleau (SSPX)
Is Feeneyism Catholic? - Pe. Francois Laisney (SSPX)
A Sociedade de São Pio V
A CMRI
Outros padres «tradicionalistas» a negar o dogma EENS
Os erros do atual St. Benedict Center
O St. Benedict Center foi fundado pelo Pe. Feeney antes do Vaticano II. Tal como documentei, este era um farol de verdade sobre o dogma da salvação quando a controvérsia do Pe. Feeney irrompeu em [Boston]. Contudo, o facto de o Pe. Feeney ter defendido ferozmente esta verdade nos seus dias não significa, é claro, que tudo que ele havia dito no tocante a este tópico fora convincente ou correcto. Ele estava, de facto, errado na sua crença de que os catecúmenos podiam ser justificados (postos em estado de graça) pelo desejo do baptismo de água. O Pe. Feeney sabia que a Igreja Católica ensina infalivelmente que nenhum catecúmeno pode ser salvo sem baptismo de água (Concílio de Trento, Can. 5, do Sacramento), mas ele pensou erroneamente que o Concílio de Trento ensinou que os catecúmenos podem ser justificados pelo desejo do baptismo, quando não podem (Consulte a secção sobre Sess. 6, Cap. 4.). Esta posição equivocada ― a qual creio ter sido mantida por ele de boa fé, e a qual ele teria alterado se lhe fosse hoje apresentada a evidência e o argumento que demonstra que Trento não ensina que catecúmenos podem ser justificados ― tornou-o incapaz de explicar a situação dos catecúmenos ditos «justificados» que não tinham sido baptizados.
O Pe. Feeney foi apanhado num dilema irresolúvel por causa da sua posição equivocada e incorrecta de que um catecúmeno pode ser justificado sem baptismo de água. E os hereges liberais bem que regozijaram-se com essa passagem em seu livro, e literalmente encheram páginas de tinta assinalando alegremente que o Pe. Feeney fora inconsistente neste ponto. Ao fazê-lo, no entanto, eles só demonstraram a sua profunda má vontade; pois enquanto que o Pe. Feeney de facto cometeu um erro neste ponto da Justificação (de boa fé, creio eu), os hereges liberais que fingem preocupar-se com integridade doutrinal ao assinalar este erro nem sequer crêem que é necessário ser-se católico ou crer em Cristo para ser-se salvo! Eles sustentam que judeus, pagãos, hereges, cismáticos podem todos ser salvos sem baptismo ou a fé católica. Logo, posto de modo simples: os hereges liberais tentam esconder a sua própria crença herética de que não-católicos podem ser salvos focando-se página após página neste erro particular do Pe. Feeney, enquanto que falham desonestamente em abordar o ponto principal do Pe. Feeney, que era que eles negam o dogma Fora da Igreja Não Há Salvação e são completos hereges e doutrinalmente perversos.
Portanto, não sejais iludidos por padres e bispos heréticos que fingem dar um curso completo sobre o erro do Pe. Feeney no tocante à Justificação sem abordarem as suas próprias crenças sobre se os não-católicos podem ser salvos; eles estão simplesmente a encobrir a sua própria horrível heresia. O Bispo Clarence Kelly da Sociedade de São Pio V, por exemplo, produziu um extenso documento e fez uma longa apresentação focando-se somente no erro do Pe. Feeney sobre a Justificação, enquanto que não abordou sequer uma vez a sua própria crença herética e abominável de que judeus, budistas, hindus, muçulmanos e protestantes podem ser salvos sem a fé católica (mais abaixo haverá mais sobre a SSPV)!
O erro do Pe. Feeney sobre a Justificação, contudo, tornou-se um grande problema para alguns; nomeadamente, os actuais membros do St. Benedict Center em New Hampshire. Os membros actuais de ambos os Saint Benedict Center afirmam estar em comunhão com a seita Vaticano II e com bispos que rejeitam completamente Fora da Igreja Não Há Salvação. Eles estão, portanto (e mui infelizmente) em heresia por afirmarem obstinadamente estar em comunhão com hereges que negam este e outros dogmas. Além disso, o St. Benedict Center de Richmond, NH, recusa-se obstinadamente a corrigir o erro do Pe. Feeney sobre Justificação e até nos condena como «heréticos» por causa da nossa posição!
Em Maio de 1999, o St. Benedict Center (NH, Richmond), numa newsletter, acusou-nos de sustentar uma «heresia estranha». Eles sustentam que enquanto que o baptismo é absolutamente necessário para a salvação por lei divina, uma pessoa pode ser regenerada (justificada/renascida) pelo mero desejo do baptismo. Eles seguem a conclusão errónea do Pe. Feeney nesse ponto. Eles crêem num baptismo de desejo que justifica mas não salva, e chamam de herética a nossa posição de que não há de modo algum justificação sem baptismo. A falsidade de tal asserção pelo actual St. Benedict Center de New Hampshire torna-se bastante clara quando examinada em maior profundidade. Por exemplo, eles acusam-nos de sustentar uma «heresia estranha» enquanto que este foi o ensinamento de Santo Ambrósio (e isso sem mencionar que é um dogma católico, como veremos).
E o que é inacreditável a respeito disso é que o St. Benedict Center (Richmond, NH) chega mesmo a citar esta mesmíssima passagem de Santo Ambrósio no seu livro para provar a posição deles (ex.: Father Feeney and The Truth about Salvation, pág. 132). Portanto esta posição ― de que uma pessoa não pode ser justificada sem o baptismo ― é apresentada como verdadeira pelo St. Benedict Center quando eles citam Santo Ambrósio; no entanto, na sua newsletter eles chamam precisamente esta posição de «heresia estranha» por sentirem que têm de atacar o Mosteiro de Sagrada Família. Que incrível hipocrisia!
Isto significa que o St. Benedict Center sustenta que, pelo mero desejo do baptismo, uma pessoa pode: renascer; ser adoptada como filha de Deus; ser regenerada; remir o seu pecado original; remir os seus pecados actuais; unir-se a Cristo; possuir as virtudes infusas da Fé, Esperança e Caridade; receber a aplicação do Sangue de Cristo; receber o Espírito da Santificação. É isto que a Justificação traz à alma, segundo o ensinamento infalível da Igreja Católica. E tudo isto ocorre pelo mero desejo do baptismo, de acordo com o St. Benedict Center, apesar de eles sustentarem que esta mesma pessoa necessita de receber o Sacramento do Baptismo para se salvar.
Como já foi dito, não há dúvidas de que muitos membros do St. Benedict Center, incluindo o próprio Padre Feeney, sustentaram em boa fé posições erróneas no passado. Eles entenderam mal o ensinamento do Concílio de Trento em Sess. 6, Cap. 4 sobre Justificação. Eles pensavam que este capítulo estava a ensinar que a justificação pode suceder-se pelo desejo do baptismo (e eles sabiam que Trento excluiu a possibilidade de salvação sem a recepção real do baptismo), e portanto concluíram que a justificação pode ocorrer pelo desejo do Sacramento do Baptismo, mas que a salvação provém exclusivamente da recepção de facto do Baptismo. Os seus escritos estão repletos da distinção entre justificação e salvação.
Apesar de esta posição errónea ter sido uma tentativa sincera de sustentar o ensinamento da Igreja sobre a necessidade do Baptismo para a salvação (perante aquilo que eles pensaram erroneamente ser o ensinamento da Igreja sobre a suficiência do desejo para a justificação), há muitos problemas com a sua explicação.
1) Trento não ensina que o desejo do baptismo é suficiente para a justificação. Isto já foi demonstrado neste documento. E esta foi a principal causa da sua crença errónea.
2) Na Justificação, o Espírito de Santificação e o Sangue da Redenção não podem ser separados do da água do baptismo (de fide). Tal como já foi demonstrado, o Papa São Leão o Grande elimina a teoria por completo.
É um dogma definido que ninguém pode ser justificado sem o Sangue da Redenção (Concílio de Trento, Sess. 5, e 6, Den. 790; 795). O Papa São Leão define que, na Santificação, o Espírito da Santificação (Justificação) e o Sangue da Redenção são inseparáveis da água do baptismo. Isto significa que não pode haver Justificação ― não pode haver aplicação do Sangue da Redenção ― sem o baptismo de água (de fide). Não pode haver Justificação por desejo.
O Benedict Center sustenta que um pecador pode possuir o Espírito da Santificação e o Sangue da Redenção pelo desejo, sem baptismo de água, e estão portanto a contradizer este pronunciamento dogmático.
3) Fora da Igreja não há remissão de pecados (de fide). O St. Benedict Center sustenta que um catecúmeno não-baptizado está fora da Igreja Católica (o que é correcto, visto que somente o Baptismo torna a pessoa um membro). A prova de que esta é a crença deles encontra-se na página 77 do seu livro, Father Feeney and the Truth about Salvation. Mas enquanto que professam que é somente por meio do Baptismo que a pessoa pode estar dentro da Igreja, eles sustentam que um catecúmeno não baptizado pode possuir a Justificação (remissão dos pecados e a graça santificante) mediante o seu desejo do baptismo, enquanto que está fora da Igreja. Isto é directamente contrário à definição ex cathedra abaixo do Papa Bonifácio VIII. É portanto heresia dizer, como eles dizem, que uma pessoa que está fora da Igreja pode ter os seus pecados remidos.
Alguns dos defensores do St. Benedict Center têm argumentado que somente a parte final da bula Unam Sanctam é solene (e portanto infalível), não a parte acima citada. Isto é uma tentativa desesperada de defender a sua falsa posição a respeito da Justificação, e o Papa Pio XII prova que é errada.
O Papa Pio XII está a referir-se à parte de Unam Sanctam a respeito da qual os defensores do St. Benedict Center argumentam não ser solene (infalível), e ele diz que é «solene» (infalível). Isto demonstra que a parte da Bula citada acima é solene e infalível. De facto, o parágrafo de Unam Sanctam ao qual Pio XII faz referência em Mystici Corporis incorpora linguagem até menos solene que a do parágrafo citado acima sobre não haver remissão de pecados fora da Igreja. O ponto é que o ensinamento da bula sobre Fé é um pronunciamento ex cathedra que ninguém pode negar. O St. Benedict Center nega-o pela sua posição de que os catecúmenos podem ser justificados fora da Igreja.
4) O justificado é herdeiro segundo a esperança da vida eterna (de fide). A Igreja ensina que a pessoa justificada é herdeira do Céu. Isto significa que se uma determinada pessoa morre em estado de Justificação, esta pessoa vai para o céu. O St. Benedict Center ensina que uma pessoa pode ser justificada sem baptismo, mas ainda assim não ser herdeira do céu por não ainda não ter recebido o baptismo. Esta posição contradiz o dogma.
A verdadeira posição é que toda a pessoa verdadeiramente justificada é de facto herdeira do céu (de fide) e irá para o céu se morrer nesse estado, porque somente os baptizados são verdadeiramente justificados do pecado.
5) O Justificado satisfez completamente a lei divina e mereceu o céu segundo o seu estado de vida (de fide). Esta aqui destrói mesmo a posição do St. Benedict Center.
A posição do St. Benedict Center é que a pessoa justificada sem baptismo ainda não é digna de salvação e ainda não merece o céu. Ela ainda necessita cumprir a lei divina que requer o baptismo, segundo eles. Lembre-se, eles focam-se constantemente na distinção entre justificação e salvação. Mas o Concílio de Trento contradiz isto ao asseverar que o justificado satisfez plenamente a lei divina e mereceu a vida eterna que será obtida a seu tempo (se morrerem em estado de graça). A justificado nada mais é necessário para ir para o céu; eles só necessitam manter o estado de Justificação e nele morrer. Isto não é consistente com a posição do St. Benedict Center, mas é consistente com o ensinamento da Igreja (ex., Papa São Leão o Grande) de que nenhum pecador pode ser justificado sem o Sacramento do Baptismo. Esta citação de facto detona a posição do St. Benedict Center.
6) A posse de fé, esperança e caridade torna a pessoa membro do Corpo de Cristo (de fide). Partindo da definição do St. Benedict Center da Justificação do pecador, aprende-se que não é possível ao pecador possuir as virtudes sobrenaturais infusas de fé, esperança e caridade sem ser um membro do Corpo de Cristo. Estas virtudes são infundidas no momento da Justificação.
Isto significa que se à fé forem juntadas a esperança e a caridade, esta de facto une a perfeitamente a pessoa a Cristo e a torna um membro vivo do corpo de Cristo. Isto não é consistente com a posição do St. Benedict Center, porque eles sustentam que é possível que a esperança e a caridade se juntem à fé num catecúmeno justificado que não é membro do corpo de Cristo.
Visto que estes erros são atinentes a pontos mais refinados desta questão, não há dúvida de que muitos dos apoiantes do St. Benedict Center sustentaram ― e pode ser que alguns ainda sustenham ― estes erros de boa fé, enquanto afirmam o dogma de que a fé católica e o Baptismo são necessários para a salvação. No entanto, eles não podem sustentar licitamente estes erros depois de estes lhes terem sido apresentados como tal. E, infelizmente, os líderes atuais do St. Benedict Center, assim como muitos outros afiliados, membros e escritores, recusam-se a corrigir-se, e têm de ser considerados heréticos. Ademais, eles põem sobre suas cabeças condenação definitiva quando condenam o ensinamento da Igreja descrito acima como uma «heresia estranha», como fizeram em sua newsletter. Nós rezamos para que os afiliados do St. Benedict Center alterem a sua posição nestas matérias, assim como a sua fidelidade herética à seita Vaticano II, pois suportaram perseguição injusta de hereges que odeiam o dogma Fora da Igreja Não Há Salvação e a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a necessidade do Baptismo.
A Sociedade de São Pio X
OBJECÇÃO – A Sociedade de São Pio X publicou vários livros e artigos que demonstram que baptismo de desejo é o ensinamento da Igreja Católica, tal como Baptism of Desire do Pe. Jean-Marc Rulleau, e Is Feeneyism Catholic? Por Pe. Francois Laisney.
RESPOSTA - Eu já havia demonstrado que o ensinamento do Papa São Leão o Grande, do Concílio de Florença sobre João 3:5, e o Concílio de Trento sobre João 3:5 e o Sacramento do Baptismo (entre outras coisas) refutam qualquer alegação de que a salvação pode ser obtida sem o baptismo de água. Mas eu abordarei os livros da Sociedade de São Pio X no tocante a isso. A Sociedade de São Pio X (SSPX), fundada pelo Arcebispo Marcel Lefebvre em seus últimos anos de vida, tem espalhado publicamente heresia sobre a necessidade da Igreja Católica para a salvação, e tem atacado com tenacidade herética católicos que defendem o ensinamento infalível da Igreja sobre a necessidade do Baptismo. Os argumentos que a Sociedade de São Pio X apresenta são refutados neste livro. No entanto, no intuito de desmascarar totalmente a heresia ― e a desonestidade chocante ― que é facilmente detectada em suas obras, examinarei alguns de seus livros em detalhe.
Contra as Heresias, do Arcebispo Marcel Lefebvre:
1. Página 216: «Arcebispo Lefebvre, Against the Heresies, Angelus Press [SSPX], pág. 216: «Como é evidente, certas distinções precisam ser feitas. Almas podem ser salvas numa outra religião que não a religião católica (protestantismo, islão, budismo, etc.), mas não por esta religião. Pode haver almas que, sem conhecer Nosso Senhor, tenham, por graça do bom Senhor, boas disposições interiores, que submetem-se a Deus… Mas algumas destas pessoas fazem um acto de amor que é implicitamente equivalente a baptismo de desejo. É exclusivamente por esse meio que elas se podem salvar»8
2. Página 217: «Não se pode dizer, portanto, que ninguém é salvo nessas religiões…»9
3. Páginas 217-218: «Isto é portanto o que Pio IX disse e o que ele condenou. É necessário entender a formulação tão frequentemente empregada pelos Padres da Igreja: “Fora da Igreja não há salvação.” Quando dizemos isso, é incorrectamente crido que nós achamos que todos os protestantes, todos os muçulmanos, todos os budistas, e todos os que não pertencem publicamente à Igreja Católica vão para o inferno. Ora, eu repito, é possível que uma pessoa seja salva nessas religiões, mas são salvas pela Igreja, e, logo, a formulação é verdadeira: Extra Ecclesiam Nulla Salus. Isto tem de ser pregado.»10
O que vemos aqui, proveniente do fundador da Sociedade de São Pio X, é heresia descarada. Ele contradiz directamente o dogma solenemente definido de que Fora da Igreja Católica Não Há Salvação. Alguns pessoas que aderem à Sociedade de São Pio X têm tentado defender estas palavras heréticas do Arcebispo Lefebvre assinalando que, apesar de ele de facto dizer que homens podem ser salvos em outras religiões, ele enfatiza que é pela Igreja Católica.
Esta resposta é uma tentativa patética de defender o indefensável. De facto, aqueles que tentam defender Levebvre deste modo zombam de Deus, na verdade. Eu poderia dizer que todos os homens vão para o céu (salvação universal), mas todos os homens vão para o céu «pela Igreja Católica». Isso muda a heresia? Não, claro que não. Logo, não importa de que maneira Lefebvre tentou explicar ou justificar a sua heresia; ele estava do mesmo jeito a ensinar que almas podem ser salvas em religiões não-católicas, o que é heresia!
O dogma da Igreja Católica não afirma meramente que «ninguém é salvo excepto pela Igreja Católica»; este afirma que ninguém é salvo fora da Igreja Católica; e que ninguém é salvo sem a Fé Católica. Isto significa que ninguém pode ser salvo pertencendo a religiões não católicas. Os defensores da SSPX precisam entender isso. O dogma da Igreja Católica exclui a ideia de que uma pessoa pode ser salva noutra religião.
Visto que ensinava que pessoas podem ser salvas em outra religião, a ênfase de Lefebvre de que todos são salvos pela Igreja Católica não tem qualquer relevância. As palavras do Papa Gregório XVI em Summo Iugiter Studio citadas acima poderiam ter sido dirigidas especificamente ao Bispo Lefebvre e à Sociedade de São Pio X.
Aqui, Lefebvre nega o dogma palavra por palavra.
Repare novamente como de facto o Bispo Lefebvre afirmou que homens podem ser salvos pela prática de falsas religiões.
Carta Aberta aos Católicos Perplexos, do Arcebispo Marcel Lefebvre:
Aqui encontramos mais heresia contra o dogma Fora da Igreja Católica Não Há Salvação por parte do Bispo Lefebvre.
Time Bombs of the Second Vatican Council, por Pe. Schmidberger da SSPX:
O Pe. Schmidberger diz que «é claro» que os seguidores de religiões não-católicas podem ser salvos! Não, o que é claro é o quão directamente a afirmação acima contradiz o dogma católico! Isto é mais heresia descarada a ser ensinada num panfleto deveras disseminado da SSPX.
Bispo Fellay diz que hindus podem ser salvos:
Isto é mais heresia descarada. Por falar nisso, os hindus cultuam muitos falsos deuses; eles não só não possuem a fé católica, mas são também idólatras.
Baptism of Desire, por Pe. Jean-Marc Rulleau (SSPX):
Recentemente, a Sociedade de São Pio X (SSPX – Lefebvristas) publicou dois livros a atacar o ensinamento da Igreja sobre o Baptismo. Eles passam o tempo a tentar encontrar maneiras pelas quais pessoas sem baptismo possam ser salvas ― mas sem sucesso. O livro Baptism of Desire, de autoria do Pe. Jean-Marc Rulleau, foi publicado pela SSPX em 1999, enquanto que Is Feeneysm Catholic? do Pe. François Laisney foi publicado em 2001. Examinarei ambos estes livros em detalhe. Isto permitirá ao leitor identificar a desonestidade e falta de ortodoxia destes autores e do grupo que eles representam.
Começarei pelo livro Baptism of Desire do Pe. Rulleau.
OMISSÕES:
O livro Baptism of Desire escrito pelo Pe. Jean-Marc Rulleau propõe-se a ser um exame do ensinamento da Igreja a respeito do que é necessário para a salvação: a necessidade do baptismo, a necessidade da fé em Jesus Cristo, etc. Ainda assim, espantosamente, duma ponta à outra do livro, o autor não cita sequer uma (repito, nem sequer uma) das declarações papais ex cathedra (infalíveis) sobre Fora da Igreja Não Há Salvação! Talvez ele não tenha sentido que isso fosse relevante? Ele provavelmente não sentiu que estas declarações fossem relevantes porque ele não crê nelas.
Apesar de ter uma secção inteira sobre a necessidade explícita vs. implícita de fé em Jesus Cristo (pp. 53-62), o Pe. Rulleau não cita, em todo o livro, o Credo Atanasiano, o símbolo de fé dogmático que definiu que fé em Jesus Cristo e na Trindade é necessária para todos os que queiram ser salvos. Se tivesse sem mais citado este credo, o Pe. Rulleau teria resolvido toda a questão a qual gasta páginas examinando. Infelizmente, ele não cita o credo, provavelmente porque não crê nele.
Os cânones 2 e 5 dos Cânones do Concílio de Trento sobre o Sacramento do Baptismo não são citados em lado algum no livro. Isto é interessante, pois é de se esperar que aquilo que o Concílio definiu sobre a necessidade do baptismo fosse apresentado num livro sobre a necessidade do baptismo.
Repare que as graves omissões do Padre Rulleau concernem o ensinamento dogmático da Igreja sobre não haver salvação fora da Igreja, sobre fé em Jesus Cristo e na Trindade, sobre a necessidade do Sacramento do Baptismo. A Sociedade de São Pio X, infelizmente, não está interessada no que a Igreja ensina dogmaticamente.
HERESIAS:
Enquanto falha em citar dogmas-chave, o Pe. Rulleau sentiu que fosse importante mencionar que:
é um erro atribuir infalibilidade a todos os documentos do Magistério (pág. 9). ― heresia.
fé justificante pode originar-se nos elementos cristãos presentes em religiões falsas (pág. 61) ― heresia.
não se pode garantir que a fé justificante ocorra normalmente em todas as tradições religiosas (p. 63), o que implica que esta pode ocorrer em qualquer tradição religiosa, só não normalmente. ― heresia.
Baptismo de Desejo pode ocorrer em meio de paganismo (p. 64). ― heresia.
MENTIRAS:
Pe. Jean-Marc Rulleau (FSSPX), Baptism of Desire, pág. 63: «Este baptismo de desejo compensa a falta do baptismo sacramental… A existência deste modo de salvação é uma verdade ensinada pelo Magistério da Igreja e adoptada desde os primeiros séculos por todos os Padres. Nenhum teólogo católico jamais a contestou.»18
Isto é uma total mentira! Como demonstrei, a Igreja primitiva como um todo rejeitou a noção de um catecúmeno não-baptizado poder ser salvo pelo desejo do baptismo, e isso inclui um ou dois padres que pareceram contradizer-se nesta matéria. É por isso que, por toda a Igreja primitiva, não eram permitidas orações, sacrifícios e enterros cristãos para catecúmenos que morressem sem o baptismo. Asseverar, face a estes factos, que «nenhum teólogo jamais a contestou» é ultrajante ― tal como foi provado na secção maior sobre «O baptismo de desejo e o baptismo de sangue — Falsas Tradições do Homem».
Na página 39, o Pe. Rulleau cita erroneamente a passagem crucial do quarto capítulo do decreto sobre justificação do Concílio de Trento: «cuja translação depois da promulgação do evangelho se não pode fazer excepto através do lavatório da regeneração, ou do desejo dele…» O latim original desta passagem de Trento não se traduz para, «excepto através do lavatório da regeneração ou do desejo dele…». Traduz-se para, «…sem o lavatório da regeneração, ou o desejo dele…»19
A introdução de «excepto através» em lugar de «sem» altera integralmente o significado da passagem de modo a favorecer a noção de baptismo de desejo (como demonstrado na secção sobre Sess. 6, Cap. 4 do Concílio de Trento). Fazê-lo deliberadamente é um pecado mortal. O Pe. Rulleau pode ter cometido um erro inocente (ao citar a tradução enganadora do Denzinger), mas o ponto é que a Sociedade de São Pio X como um todo segue usando esta tradução horrivelmente enganadora o tempo todo para ludibriar os seus leitor mesmo depois de terem sido consciencializados disso. O Pe. Peter Scott, ex-superior distrital da SSPX nos Estados Unidos, num recente Regina Coeli Report, citou de novo erroneamente a passagem da mesma forma para favorecer a ideia de baptismo de desejo. Este tipo de deturpação obstinada do ensinamento da Igreja é mortalmente pecaminoso.
CONTRADIÇÕES:
É no tratamento que o Pe. Rulleau dá a São Tomás de Aquino que a sua desonestidade realmente começa a resplandecer.
Na página 11, o Pe. Rulleau faz a sentença absurda: «Muito simplesmente, recusar São Tomás de Aquino é recusar o Magistério da Igreja.»20
São Tomás de Aquino é um dos maiores doutores na história da Igreja e um dos homens mais brilhantes que alguma vez viveram; mas é bem sabido que ele errou em vários pontos, tal como discutido na secção sobre «São Tomás de Aquino». São Tomás não cria que Maria foi concebida imaculada (cf. Summa Theologica, Pt. III, Q. 14, Art. 3, Resposta à Obj. 1). De acordo com esta asserção absurda do Pe. Rulleau, crer no dogma da Conceição Imaculada é recusar o Magistério, porque São Tomás não cria neste! Tal posição é equivalente a heresia. Por que é que o Pe. Rulleau assevera tal disparate? Simplesmente porque São Tomás de Aquino cria em baptismo de desejo e o Pe. Rulleau quer provar que este facto por si só requer que os católicos se submetam a este. Mas repare como, mesmo quando ao Pe. Rulleau é apresentada uma doutrina que ele não está preparado para ceitar, ele abandona imediatamente o seu princípio ridículo de que «recusar São Tomás de Aquino é recusar o Magistério da Igreja.»
Pe. Rulleau, Baptism of Desire, pp. 56-57: «Partindo desta investigação, parece que São Tomás opta pela necessidade de um acto explícito de fé na Encarnação e na Trindade, e, mais genericamente, nos mistérios de fé. À questão de como pode um homem ser salvo caso não tenha sido evangelizado, ele responde que Deus providencia ao dar a inspiração interior ou a enviar um missionário. Como deve essa doutrina ser interpretada? Que peso lhe deve ser atribuído. Os teólogos não têm sido unânimes.»21
Neste parágrafo, o Pe. Rulleau está a analisar o claro ensinamento de São Tomás de que ninguém é salvo sem fé explícita em Jesus Cristo e na Trindade ― por outras palavras, não há salvação para os invencivelmente ignorantes e não há salvação para os membros de religiões não-católicas.
No tocante à objecção sobre o caso de um pessoa que não tenha ouvido falar de Cristo, ele responde:
São Tomás refutou repetidamente e sem ambiguidade a heresia de que a «ignorância invencível» salva. Ele afirmou que fé explícita nos mistério da Trindade e da Encarnação é absolutamente necessária. Se fosse Pe. Rulleau é honesto, ele não deveria recusar esta posição de São Tomás, pois tal rejeição seria, segundo as suas próprias palavras, «recusar o Magistério da Igreja». Mas não, o Pe. Rulleau demonstra notável desonestidade ao perguntar:
Eis o quão coerente ele é com a sentença «recusar São Tomás de Aquino é recusar o Magistério da Igreja»! O Pe. Rulleau rapidamente abandona a sua posição quando lhe se depara com uma doutrina com a qual ele e os seus correligionários heréticos não concordam. A Sociedade de São Pio X rejeita a necessidade explícita da fé na Trindade e na Encarnação, tal como prova a citação de Lefebvre ― portanto, num acto de impressionante hipocrisia, eles abandonam São Tomás quando ele ensina isso, e vinculam os outros à opinião de São Tomás quando ele ensina baptismo de desejo!
Is Feeneyism Catholic?, por Pe. Francois Laisney (SSPX)
Publicado em 2001, o livro do Pe. Laisney foi uma obra-prima de engano. Há coisas surpreendente e escandalosamente desonestas no seu livro, as quais serão expostas na secção «Mentiras».
HERESIA:
Na página 21, o Pe. Laisney comenta sobre a necessidade explícita de fé em Jesus Cristo: «… exactamente o quanto é necessário saber explicitamente não foi definido.» Esta afirmação implica claramente que não foi definido se é necessário para a salvação crer na Santíssima Trindade e que Jesus Cristo é Deus e homem, o que é uma negação do Credo Atanasiano, sem mencionar o ensinamento de São Tomás que eles alegam amar tanto.
MENTIRAS:
Pe. Laisney, Is Feeneyism Catholic?, pág. 47: «Ademais, o próprio Concílio de Florença, precisamente no mesmo decreto aos jacobitas (parte da bula Cantate Domino) menciona baptismo de desejo.»28 Isto é uma total mentira! O Concílio de Florença não faz de modo algum menção de baptismo de desejo e o Pe. Laisney sabe disso! O facto de Laisney escrever tal coisa ― e o facto de a Sociedade de São Pio X a publicar ― é abominável. É um sinal horrível da SSPX. Um engodo de tal magnitude revela que eles estão do lado do diabo.
Como se esta mentira acima não fosse má o suficiente, o Pe. Laisney conta uma outra mentira igualmente horrenda a respeito do Concílio de Florença na página seguinte: «Logo, longe de ser contra Baptismo de Desejo, o próprio Concílio de Florença, a própria bula Cantate Domino, ensina-o como “um outro remédio,” o qual permite um adiamento para os catecúmenos adultos pelas razões dadas por São Tomás.»29 Isto beira um pecado que clama aos céus por vingança. O Pe. Laisney não só assevera novamente a falsidade descarada de que o Concílio de Florença ensina baptismo de desejo, mas ele chega mesmo a acrescentar que o concílio ensina-o como um outro remédio, pondo «um outro remédio» entre aspas! Isto é um completa mentira! Este tipo de desonestidade é estonteante. E depois, o Pe. Laisney procede escrevendo que o Concílio de Florença permitiu um adiamento no baptismo dos catecúmenos adultos pelas razões dadas por São Tomás. Mas o Concílio não menciona coisa alguma sobre catecúmenos adultos! O Pe. Laisney está literalmente a acrescentar coisas ao concílio que não estão lá. Acordai, apoiantes da SSPX!
Após citar o documento Quanto Conficiamur Moerore do Papa Pio IX (abordado na secção «O Dogmas, Papa Pio IX e Ignorância Invencível»), o Pe. Laisney escreve: «Esta passagem do Papa Pio IX demonstra claramente que: 1) baptismo de desejo não é oposto ao dogma fora da Igreja não há salvação, 2) baptismo de desejo não é desprovido de luz divina e graça… 3) baptismo de desejo é incompatível com indiferença a Deus…»30 O documento Quanto Conficiamur Moerore não menciona coisa alguma sobre baptismo de desejo. Não menciona nem o conceito nem o termo. Ainda assim, Laisney, por ser um sem vergonha (e aparentemente sem muita consciência), não hesita em mentir em três diferentes pontos, ao alegar que Pio IX revelou três diferentes aspectos de baptismo de desejo. Este tipo de mentira tem efeitos diabólicos, porque o leitor descuidado dos livros do Pe. Laisney, que não possui os recursos para verificar as suas fontes, seguirá com a impressão de que o Pe. Laisney tem de estar correcto. É assim que hereges matam almas.
Na página 38, o Pe. Laisney diz: «Ex ipso voto, o próprio termo em empregado pelo Concílio de Trento, dando assim a São Tomás de Aquino a aprovação de um Concílio infalível. Alguns seguidores do Padre Feeney alegam que o Concílio não sustentou este ensinamento de São Tomás sobre baptismo de desejo… Aqui vemos o quão falsa esta alegação é.»31
O argumento do Pe. Laisney aqui consiste na proposição de que o Concílio de Trento utilizou o mesmo termo que São Tomás (ex ipso voto) quando definiu a necessidade do baptismo. Logo, segundo ele, o concílio adoptou o ensinamento de São Tomás sobre baptismo de desejo. O problema para o Pe. Laisney, contudo, é que o Concílio não emprega o termo «ex ipso voto» em lado algum no contexto de baptismo ou justificação (e, até onde sei, não o emprega em lado algum)! O termo usado em Sess. 6, Cap. 4 (a passagem que Laisney crê erroneamente que favorece a sua posição) não é ex ipso voto, mas «aut eius voto». Além disso, o termo é utilizado em Sess. 7, Can. 4 (cânone o qual Laisney também crê que favorece a sua perspectiva) também não é ex ipso voto, mas «aut eorum voto». Será que o facto de atribuir um termo a Trento, que não se encontra em Trento, de algum modo lhe interessa? Aparentemente não.
Do modo como são usados em seus respectivos contextos, os termos que Trento de facto empregou não favorecem baptismo de desejo, tal como demonstrado na secção sobre Trento deste documento. Mas isto é mais um exemplo de como o Pe. Laisney sente que pode simplesmente adicionar termos de acordo com o seu próprio bel-prazer. Ele mantém-se ignorante do facto de que é um pecado mortal atribuir a documentos infalíveis coisas que não estão lá. O conhecimento que Laisney tem de latim e a familiaridade com o tópico são tais que não há desculpas com base num erro inocente.
Tal como na mentira anterior, na página 49, o Pe. Laisney escreve: «A mui famosa expressão “re aut voto ― em acto ou desejo” foi utilizada duas vezes pelo Concílio de Trento, uma vez na explicação (“capítulo”) aplicada explicitamente à necessidade do baptismo, e uma vez até num cânone ex cathedra sobre a própria necessidade dos sacramentos em geral.»32
Na mentira anterior que expusemos, o Pe. Laisney estava a alegar que o termo utilizado foi ex ipso voto. Aqui ele decidiu dizer que Trento utilizou a expressão «re aut voto» (em «acto ou desejo») em Sess. 6, Cap. 4 e em Sess. 7, Can. 4. Qual dos dois, Padre Laisney?
É «re aut voto» ou «ex ipso voto»? Suponho que a resposta seja: o que seja mais conveniente para o Pe. Laisney. O problema para o Pe. Laisney ― e isto parece ser um problema consistente ― é que Trento também não usa o termo «re aut voto» em nenhuma dessas passagens! O Pe. Laisney uma vez mais acrescentou coisas a um documento infalível e deturpou deliberadamente o seu ensinamento.
Na página 85-86, o Pe. Laisney escreve: «A doutrina de baptismo de sangue e baptismo de desejo é inseparavelmente ligada pela Igreja ao dogma fora da Igreja não há salvação. Esta pertence ao próprio entendimento desse dogma, tanto que se alguém a nega, essa pessoa não mais sustenta o dogma no mesmo sentido e com as mesmas palavras que a Igreja o sustenta.»33
Antes de mais, é irónico o Pe. Laisney usar o termo «inseparavelmente ligada», pois foi o Papa São Leão o Grande que definiu que a santificação de um pecador é inseparavelmente ligada ao baptismo de água!
Portanto, enquanto o Pe. Laisney delira sobre o quão inseparavelmente ligados estão o baptismo de desejo e o baptismo de sangue ao dogma Fora da Igreja Não Há Salvação, ele acaba usando a mesma linguagem utilizada no pronunciamento do Papa São Leão, mas com o sentido precisamente oposto. Ele alega que a ideia de o Espírito da Santificação poder estar separado da água do baptismo é «inseparavelmente ligada» ao dogma católico; enquanto que o Papa São Leão define dogmaticamente que o Espírito da Santificação é inseparavelmente ligado ao baptismo de água.
Para além disso, o que mais pode ser dito da asserção, «A doutrina de baptismo de sangue e baptismo de desejo é inseparavelmente ligada pela Igreja ao dogma fora da Igreja não há salvação»? A única coisa que consigo pensar é, «Ai sim?» É por isso que em não menos que sete pronunciamentos ex cathedra sobre o «dogma fora da Igreja não há salvação», a «doutrina de baptismo de desejo/sangue» não é mencionada nem sequer uma vez? É por isso que em todos os concílio da história da Igreja nenhuma menção é feita de qualquer ambos os termos? Sim, as «doutrinas» de baptismo de desejo e baptismo de sangue são tão inseparavelmente ligadas ao dogma Fora da Igreja Não Há Salvação que nenhum dois muitos papas que definiram esse dogma se importaram de mencioná-las. A afirmação do Pe. Laisney é somente mais uma mentira.
Na página 87, o Pe. Laisney assevera que «nem sequer um» se opôs a baptismo de desejo, referindo-se aparentemente aos santos e papas.
Por outras palavras, segundo o Pe. Laisney, nem um sequer santo ou papa na história da Igreja negou a existência de baptismo de desejo! Isto é a mesma mentira que Pe. Rulleau afirmou em seu livro. Então, a minha pergunta é: esses homens têm consciências? O Pe. Laisney sabe que São Gregório Nazianzeno negou especificamente o conceito de baptismo de desejo (Ver «O baptismo de desejo e o baptismo de sangue — Falsas Tradições do Homem»), o que faz da afirmação mais uma mentira. E nós sabemos com certeza que o Pe. Laisney sabe disso, porque a passagem de São Gregório é citada nas páginas 65-65 do seu livro!
CONTRADIÇÕES:
O Padre Laisney justifica a sua crença em baptismo de desejo exclusivamente no ensinamento de santos. É sobre essa mesmas autoridade que ele tenta uma justificativa par a vincular outros ao baptismo de desejo.
No seu livro (pp. 58-60), o Pe. Laisney assevera que negar a aceitação dada por São Cipriano a baptismo de desejo é distorcer o dogma Fora da Igreja Católica Não Há Salvação. Portanto, ele cita São Cipriano para «prova» a sua posição. No entanto, como demonstrei na secção sobre os Padre, no mesmo documento de São Cipriano, o qual Laisney cita para justificar a sua asserção, São Cipriano ensina que baptismos realizados por hereges são inválidos ― uma ideia que foi infalivelmente condenada.
Logo, se o Pe. Laisney fosse lógico, ele teria de ensinar que os católicos estão obrigados a crer que baptismos realizados por hereges são inválidos, visto que São Cipriano ensina isso no mesmo documento em que ensina baptismo de sangue. Mas não, o Pe. Laisney não ensina isso e portanto contradiz a sua própria linha de raciocínio. Aliás, a rejeição por parte de São Cripiano da validez dos baptismos realizados por hereges não é o único erro que ele comete no documento citado. Ele também ensina que baptismo de sangue é um sacramento,35 uma posição negada universalmente por todos os apologistas de baptismo de desejo modernos, incluindo o próprio Laisney.36
Mas sendo o hipócrita que ele é, o Pe. Laisney não dogmatiza a citação errónea acima de São Bernardo, mas apenas aquelas passagens de Sã Bernardo que ele gosta: as poucas sobre baptismo de desejo. E Laisney omitiu da citação a parte onde São Bernardo admite que ele pode estar errado (veja a secção sobre São Bernardo neste documento para uma discussão completa). Do mesmo modo, quando o incrivelmente desonesto Pe. Laisney cita Santo Afonso, ele não inclui a referência errónea de Santo Afonso à Sess. 14, Cap. 4 porque ele sabe que Santo Afonso estava deveras enganado neste ponto.38 Ademais, quando ele cita São Roberto Belarmino sobre a Igreja, Laisney não inclui a parte em que São Roberto Belarmino que diz que catecúmenos não fazem parte da Igreja!39
Como eu disse, ao estudar as citações de santos e teólogos que Laisney apresenta como «textos-prova» para baptismo de desejo, descobri que em quase todos os casos, o mesmo santo ou teólogo comete um outro erro significativo no mesmo documento. Por exemplo:
Na página 34 deste livro, o Pe. Laisney cita o comentário de Cornelius a Lapide sobre João 3:5: «Aquele que é contrito pelos seus pecados, quer o baptismo, e não o pode receber por falta de água ou ministro, é renascido pela resolução e desejo do baptismo. O Concílio explica este versículo expressamente na Sessão 7, Cânone 4 sobre os Sacramentos em Geral.»40
Aqui Cornelius a Lapide comete um grande erro. Ele diz que o Concílio de Trento explica «expressamente» João 3:5 em Sess. 7, Can. 4 para favorecer a ideia de baptismo de desejo. Mas Sess. 7, 4 não menciona João 3:5 em lado algum. João 3:5 nem sequer é mencionado no decreto sobre os Sacramentos em Geral em sua íntegra, portanto certamente não explica João 3:5 «expressamente» para favorecer baptismo de desejo.
Mas esta situação é bastante útil para a esta discussão pela seguinte razão: se Lapide comete uma grande asneira no que concerne o ensinamento de Trento sobre João 3:5 (de facto, a afirmação de Lapide nem sequer perto do sentido correcto), então, obviamente, ele é vulnerável a outros erros. Citar tal passagem de teólogos como se eles «confirmassem»41 o dito baptismo de desejo, como faz Laisney, é ridículo. Lapide nem sequer aproximou-se da ideia que estava a tentar transmitir; ainda assim, segundo a Sociedade de São Pio X, é suposto nós darmos assentimento a cada sentença dele como uma expressão de dogma infalível.
Eu creio que há uma razão pela qual Deus permitiu que santos e teólogos tenham errado repetidamente e em diversas matérias quando estavam a explicar baptismo de desejo: para que as pessoas saibam que eles não são infalíveis. O Pe. Laisney e a SSPX certamente não extraíram essa mensagem. Eles continuam numa campanha diabólica de denunciar aqueles que entendem João 3:5 «tal como está escrito» (Trento, Sess. 6, Cap. 4) e que o Sacramento do Baptismo é necessário para a salvação Trento, Sess. 7, Can. 5 sobre o Sacramento do Baptismo).
CONTRADIÇÕES INCRÍVEIS:
Para além das contradições já expostas, há outras que têm de ser consideradas no livro Is Feeneyism Catholic? da SSPX. O facto de um auto-proclamado «sacerdote tradicional», Pe. Laisney, poder mentir sobre o Concílio de Florença de tal modo, faz com que não seja surpreendente encontrá-lo contradizendo-se em todo o lado.
Na página 22, Laisney afirma o seguinte: «Repare que uma criança, não tendo ela ainda o uso da razão, não tem outra possibilidade de salvar-se senão mediante a recepção de facto do sacramento do baptismo, isto é, baptismo de água.»42
Esta afirmação é bem verdadeira, fundada em dogma solenemente definido (veja a secção «Crianças não se podem salvar sem Baptismo»). Mas veja isso:
Pe. Laisney, Is Feeneyism Catholic?, p. 77: «Ele, de modo interessante, expõe exaustivamente o ensinamento comum de que o baptismo de sangue também se aplica a crianças (ex., as que são martirizadas com os seus pais).»43
Precisaria eu de dizer algo mais para provar que o Pe. Laisney é um mentiroso e um tremendo hipócrita, que contradiz descaradamente a si mesmo num intervalo de algumas páginas? A página 22 do seu livro diz que não há «outra possibilidade» para a salvação das crianças que não pelo baptismo de água. A página 77 ensina mui claramente que «baptismo de sangue» aplica-se a crianças. Eis o quanto ele mantém a sua afirmação da página 22! Mas isto ainda fica pior quando consideramos o que Laisney tinha a dizer sobre a definição do Concílio de Florença que declara que nenhuma criança pode ser justificada sem o Sacramento do Baptismo.
Na página 47, o Pe. Laisney cita a definição dogmática do Concílio de Florença: «A respeito das crianças, uma vez que a presença do perigo de morte é usual e o único remédio disponível para elas é o sacramento do Baptismo, pelo qual elas são arrebatadas do domínio do Diabo e adoptadas como filhos de Deus, é recomendado que não se adie o Santo Baptismo por quarenta ou oitenta dias, ou por qualquer outro período observado pelos povos…»44
Há uma data de coisas significativas no tocante ao tratamento que o Pe. Laisney dá a esta definição dogmática. Primeiro é o facto de o Pe. Laisney fazer um ponto especial ao assinalar que Florença só mencionou crianças nesta passagem. Ele conclui que, apesar de não haver outro remédio para crianças senão o Sacramento do Baptismo, há outro remédio para o pecado original no caso dos adultos (baptismo de desejo). Ele tenta reforçar a sua posição ao assinalar que a passagem acima de Florença é uma citação de São Tomás de Aquino, o qual (no documento citado) procede ensinando que há outro remédio para adultos. O problema para o Pe. Laisney é que o Concílio de Florença não incorporou o parágrafo de São Tomás sobre haver outro remédio para adultos (Summa Theologica, Pt. III, Q. 68, R. 3), mas interrompeu a citação dele a dizer que há outro remédio para crianças.
Este facto deveria fazer o Pe. Laisney pensar. Por que motivo o Espírito Santo só permitiu que o Papa Eugénio IV e o Concílio de Florença incorporassem a passagem de São Tomás a respeito das crianças, e não o seu ensinamento sobre baptismo de desejo presente logo no parágrafo seguinte? Por que motivo Deus não permitiu que o Concílio simplesmente procedesse com a citação de apenas mais um curto parágrafo, o que tornaria claro de uma vez por todas que baptismo de desejo é um ensinamento da Igreja? É óbvio que o Espírito Santo quis que o ensinamento de São Tomás sobre o Sacramento do Baptismo ser o único remédio para crianças fosse incluído no Concílio, e que Ele não quis que o ensinamento de São Tomás de que baptismo de desejo é outro remédio para adultos fosse incluído no Concílio. É por isso que um parágrafo aparece e o outro não.
Mas o que de facto aparece e o que não aparece no Concílio de Florença não é uma preocupação para o Pe. Laisney, porque quando ele encontra algo que não consta no Concílio que ele quer que esteja lá, ele mesmo simplesmente a adiciona. Nesse caso, Laisney decide criar a sua própria definição ao acrescentar o parágrafo que Florença mui especificamente não incorporou. Cito-o novamente:
Desculpa Pe. Laisney, mas o Concílio de Florença não mencionou baptismo de desejo, e não permitiu um atraso para catecúmenos pelas razões dadas por São Tomás. E certamente não ensinou baptismo de desejo como «um outro remédio» para catecúmenos adultos. Estes pensamentos de São Tomás não foram incorporados no Concílio; mas como quereis tanto que estes estejam lá, não vos podíeis refrear de inserí-los. Logo, não relatais honestamente o ensinamento da Igreja no tema do Baptismo, como alegais, mas mentis sobre o conteúdo dos pronunciamentos magisteriais mais elevados, pois sois incontrolavelmente tendencioso e obcecado na vossa missão de provar que pessoas podem ser salvas sem baptismo. O que Florença na realidade definiu, de facto, nega qualquer possibilidade de salvação sem baptismo de água.
Agora, consideremos as fabulosas contradições do Pe. Laisney a respeito de se uma criança por ser salva sem o Sacramento do Baptismo. Se o Pe. Laisney fez um ponto especial para mentir que Florença ensinou que há outro remédio para adultos, baseado (apesar de ilogicamente) no facto de Florença ter realmente ensinado que não há outro remédio para crianças, então seria de se esperar que o Pe. Laisney será consistente com o facto de que não há outro remédio para crianças que não o Sacramento do Baptismo, certo? Por outras palavras, não há maneira alguma no mundo de o Pe. Laisney, se ele é honesto, poder ensinar que há outro remédio para crianças que não o Sacramento do Baptismo. Afinal, este facto (que as crianças não têm outro remédio que não o Sacramento) é a base sobre a qual a sua mentira (de que há outro remédio para adultos) é alicerçada. Mas não! O Pe. Laisney nem sequer crê as crianças não têm outro remédio, mas sustenta, ao invés disso, que crianças podem ser salvas sem o Sacramento do Baptismo, de acordo com a página 77 do seu livro.
Isto prova que a ênfase do Pe. Laisney (nas páginas 47-48) que definiu que para crianças não há «outro remédio» que não o Sacramento do Baptismo foi feita de caso pensado. Foi feita na esperança de esta ser capaz de provar que há outro remédio para adultos ― baptismo de desejo. A sua ênfase neste ponto foi única e exclusivamente porque ele achou que favoreceria baptismo de desejo. Toda a sua discussão sobre como católicos têm de ser fiéis à definição foi um embuste e uma farsa. Ouvi este hipócrita a explicar como ninguém pode nega a passagem de São Tomás sobre não haver outro remédio para crianças que não o baptismo, a qual ele próprio nega em seu livro!
«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas… Assim dais testemunho contra vós mesmos… Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação ao inferno?» (Mt. 23: 23, 31, 33) A atividade do Pe. Laisney é a duma serpente, a mesma serpente que é responsável pelo chocante engano contido no seu livro. O Pe. Laisney é condenado pelas suas próprias palavras. Ele contradiz o que admite estar vinculado, coisa a qual esforçou-se imensamente para enfatizar. Mas o esforço despendido para enfatizar este dogma ― que crianças não têm outro remédio que não o baptismo de água ― não se originou de um espírito de fidelidade ao ensinamento da Igreja, mas somente de uma tentativa desesperada de tentar provar a falsa doutrina de baptismo de desejo.
E ironicamente, enquanto que Laisney alega que a sua falsa posição é o ensinamento da Tradição, é a Tradição de demonstra que o baptismo de água é a única ajuda (isto é, o único remédio) para a salvação de todos, mesmo dos adultos que o desejam.
Poderíamos prosseguir expondo os livros da Sociedade De São Pio X, mas o que foi apresentado até agora deve bastar para estabelecer que eles não mantêm o ensinamento da Igreja, dito de modo simpático. Ninguém pode dar um centavo que seja em apoio financeiro para esta sociedade herética ou ao St. Benedict Center ou a qualquer outro padre ou grupo que não mantenha o ensinamento da Igreja sobre a necessidade absoluta do baptismo e a necessidade absoluta da Fé Católica para a salvação, o que infelizmente inclui quase todos os padres hoje em dia. Uma pessoa que apoiasse obstinadamente tal padre, depois de estar ciente da sua posição herética, participaria da sua heresia e por-se-ia no caminho do Inferno.
Ademais, à luz do pronunciamento dogmático do Papa São Leão o Grande contra os conceitos de baptismo de desejo e baptismo de sangue, do ensinamento do Concílio de Florença a respeito de João 3:5, e do ensinamento do Concílio de Trento de que o Sacramento do Baptismo é necessário para a salvação (Sess. 7, Can. 5), ninguém poderia apoiar sequer um padre que crê na teoria do baptismo de desejo explícito (mesmo tendo em conta que o padre em questão possa estar de boa fé até que o ensinamento da Igreja lhe seja apresentado). O primeiro dever de qualquer católico é manter a fé. Não se pode comprometer um ponto de fé ao apoiar um padre que não mantém a fé íntegra e inviolável.
Infelizmente, a Sociedade de São Pio X não está isolada entre os «tradicionalistas» heréticos. É um facto que quase todos os padres do mundo hoje, inclusive quase todos os padres «tradicionais», negam a necessidade do baptismo para a salvação, e sustentam que pessoas que morrem como não-católicos podem alcançar a salvação. Esta falta de fé é explicada pelo facto de estarmos a viver nos últimos dias do mundo, os tempos da Grande Apostasia predita pela Sagrada Escritura.
A Sociedade de São Pio V
Nas nossas revistas anteriores, nós assinalámos que é um facto lamentável que os padres da Sociedade de São Pio V sustentam a heresia de que não católicos podem ser salvos sem a Fé Católica. Por exemplo, eles endossaram pergunta e resposta descaradamente herética que se segue nas suas publicações:
A SSPV adere à mesma heresia expressa pelo Arcebispo Lefebvre e pelos livros da SSPX, assim como a heresia articulada no protocolo 122/49 de 1949 contra o Pe. Leonard Feeney (que já expusemos neste documento). Os padres da SSPV também são defensores vigorosos da falsa doutrina do baptismo de desejo. Eles consideram baptismo de desejo um dogma definido. O Pe. Baumberger da Sociedade de São Pio V (SSPV) afirmou na presença do superior do nosso mosteiro que budistas podem ser unidos à Igreja Católica. É isto que os seus padres obstinadamente sustentam, e é nisso que obstinadamente crêem; é lamentável, mas inegavelmente verdade. E, por causa disso, temos assinalado que nenhum católico ciente disso pode lhes dar contributo financeiro sob pena de pecado mortal.
Fora a nossa posição no passado (uma posição fundamentada no princípio de Epiekeia e em São Tomás, entre outras coisas) que, apesar dos graves problemas com a SSPV, um católico poderia servir-se dos sacramentos da SSPV caso esse católico não concordasse com eles (é claro) ou os apoiasse de alguma forma (claro). No entanto, isto não é mais uma opção. As missas da SSPV não devem mais ser frequentadas mesmo que não lhes seja dado qualquer apoio porque em meados de 2003 os padres da SSPV começaram consistentemente a fazer anúncios antes das suas missas tradicionais (isto parece estar a ocorrer em todas as suas capelas quase todas as semanas!) de que ninguém que mantenha os «erros do Pe. Feeney» deverá receber a Santa Comunhão. Eles estão a referir-se à crença do Pe. Feeney, que é o ensinamento infalível da Igreja Católica Romana, que ninguém pode ser salvo sem o Sacramento do Baptismo.
A SSPV está, portanto, a anunciar publica e notoriamente a todos que se eles crêem no dogma infalível da fé católica acima não são católicos e não podem receber a Santa Comunhão. Quando padres fazem anúncios públicos heréticos que impõem a sua crença herética nas pessoas que frequentam a missa, um católico não pode frequentar a missa ou receber Santa Comunhão de tal padre. Fazê-lo seria uma negação da fé católica. Ao receber Santa Comunhão um padre da SSPV que fez tal anúncio, a pessoa estaria a indicar tacitamente (silenciosamente) que concorda com a posição herética do padre.
Isto não se aplica necessariamente a outros padres «tradicionalistas» heréticos que não tenham feito anúncios tais como este e mantenham as suas posições heréticas de modo mais privado; e, de facto, muitos padres «tradicionalistas» independentes heréticos não são notórios nas suas heresias, então receber Comunhão deles (desde que uma pessoa não os apoie ou concorde com eles) não é uma negação ou comprometer a fé. Mas a SSPV pôs-se a si mesma noutra categoria ― a categoria de hereges notórios que impõem a sua heresia em pessoas que participam das suas Missas ― o que faz com que a participação nas suas missas esteja fora de questão. Nós publicámos este aviso sobre a SSPV no verão de 2003 e eles reponderam na edição de outono de 2003 da sua revista. A resposta deles foi bastante reveladora e confirmou exactamente o que dissemos sobre eles.
A SSPV responde
A SSPV respondeu-nos na edição de outono de 2003 da sua publicação. Referindo-se ao Ir. Miguel Dimond e a mim como «Irmãos Grim» na página introdutória da sua edição, o Pe. Jenkins escreve:
A sério? Lembre-se dessa afirmação («nenhum padre católico tradicional está a disputar a necessidade de pertença à Igreja para a salvação»), caro leitor. E lembre-se como eu assinalei que a coisa que melhor caracteriza a negação de Fora da Igreja Não Há Salvação é desonestidade. Lembre-se como vimos que os hereges desta edição falam de ambos os lados das suas bocas com uma dupla-língua satânica: num minuto dizem a si que a Igreja é necessária e a seguir negam isso; num minuto dizem que não há salvação fora da Igreja e a seguir dão uma justificação para tal afirmação. Ora, observe os hereges a trabalhar. Observe como os hereges da SSPV ensinam na página 2 da sua edição de outono de 2003 exactamente a mesma coisa que negam na página introdutória. Nas páginas 1-8 desta mesma edição, a SSPV apresenta um artigo de Francis Fenton a explicar o que eles consideram ser o verdadeiro significado de Fora da Igreja Não Há Salvação.
Reparaste nessa? Fora da Igreja Não Há Salvação «não significa… que esse indivíduo não pode ser salvo por não ser um membro de facto do corpo da Igreja». Mas na página introdutória desta edição, o Pe. Jenkins disse-nos em nome da SSPV que nenhum padre tradicional «está a disputar a necessidade de pertença à Igreja para a salvação»! Eles asseveram aqui a mesmíssima heresia ― palavra por palavra ― que alegam rejeita na página introdutória! A afirmação aqui na página 1 da sua publicação (que pessoas que não são membros da Igreja podem ser salvas) prova, portanto, que a sua afirmação na página introdutória (que ninguém disputa a necessidade da pertença à Igreja para a salvação) foi uma completa mentira! Esta confirma o que sempre temos dito sobre esses hereges desonestos. A os padre heréticos da Sociedade de São Pio V estão tão cegos pela sua negação desta verdade que não conseguem enxergar que contradizem-se palavra por palavra, numa questão de umas poucas páginas e na própria edição em que alegam clarificar a concordância da sua crença com o ensinamento católico.
Portanto, tal como eu disse, é um facto que a SSPV rejeita o dogma Fora da Igreja Católica Não Há Salvação e que mentem todas as vezes que dizem sustentar o ensinamento católico a respeito da necessidade pertencer à Igreja para a salvação. Eles crêem de facto e sustentam obstinadamente que budistas, judeus, hindus, etc. Podem ser salvos sem a fé católica. De facto, o mesmo artigo da sua edição de outono de 2003 prossegue negando o dogma repetidamente e de modo audaz.
Aqui, uma vez mais, eles asseveram palavra por palavra a heresia que alegam rejeitar na página introdutória. É apropriadíssimo aqui, em vista desta afirmação horrivelmente herética, citar o ensinamento do Papa Gregório XVI em Mirari Vos a condenar esta horrenda e disseminada heresia.
Mas a edição de outono de 2003 da SSPV ainda não terminou a sua empreitada de negação deste dogma.
Permiti que eu sumarie brevemente, portanto, a edição de outono de 2003 neste ponto:
Em resposta ao nosso aviso sobre eles, a SSPV assevera na sua página introdutória que foram mal interpretados e que ninguém está a «disputar a necessidade de pertença à Igreja para a salvação», enquanto que na mesma edição da sua revista eles veiculam um artigo que procede explicitamente a asseverar não menos que 3 vezes que podem ser salvas pessoas que não são membros da Igreja Católica.
A SSPV, segundo a página 5 do artigo de Fenton na sua publicação, sustenta que não-católicos podem ser salvos.
Eles acham «inconcebível» e recusam-se «a crer» que todos os que morrem como não católicos vão para o Inferno (pág. 7), o que é exactamente o que a Igreja Católica definiu infalivelmente.
Única e exclusivamente por isso estamos felizes que a SSPV tenha tentado responder as nossas acusações de heresia contra eles; pois ao fazê-lo provaram que as nossas acusações são 100% verdadeiras e precisas, e os condena pelas suas próprias bocas.
Bispo Kelly (o líder da SSPV), que também sustenta que membros de religiões não-católicas (protestantes, budistas, judeus, etc.) podem ser salvos sem a fé católica, é tão herético, de facto, que ele escreveu em 25 de Setembro de 2005 a uma pessoa que conhecemos o que se segue.
O Bispo Kelly chama ao dogma de que é necessário ser-se baptizado com água para a salvação de o nosso próprio dogma!
O Bispo Kelly é tão herético que até o Dr. Ludwig Ott o refuta, tal como já foi citado.
O Bispo Kelly é uma abominação.
Visto que os padres da SSPV pregam notoriamente e impõem a sua heresia mediante anúncios nas suas capelas, nenhum católico deve de forma alguma receber sacramentos deles ou frequentar as suas missas (e, obviamente, ninguém os pode apoiar seja de que forma for sob pena de pecado grave).
A CMRI e outros padres
Infelizmente, os padres da CMRI (Congregação de Maria Rainha Imaculada) também rejeita o verdadeiro signficado do dogma Fora da Igreja Não Há Salvação. Eles também aderem e promovem o herético Protocolo 122/49 e sustentam que os que morrem não-católicos podem ser salvos.
A CMRI publicou recentemente um panfleto a defender «baptismo de desejo» que implementa argumentos que já foram completamente refutados neste livro. Eles também não vos dizem no seu panfleto desonesto e facilmente refutado que eles sustentam que é possível para os judeus, muçulmanos, budistas, etc. estarem unidos à Igreja e serem salvos.
Na edição de inverno de 1992 de The Reign of Mary (a publicação da CMRI), a CMRI veiculou um artigo intitulado «A Salvação dos que Estão Fora da Igreja».58 Isto é uma negação palavra por palavra do dogma Fora da Igreja Não Há Salvação. É equivalente a publicar um artigo intitulado «O Pecado Original que Maria Tinha». O artigo, evidentemente, inculca a heresia de que não-católicos podem ser salvos sem a fé católica. E esta é a posição deles até aos dias de hoje.
No inverno de 1996, The Reign of Mary (a publicação da CMRI) veiculou outro artigo herético chamado «The Boston Snare» [A Cilada de Boston], pelo Bispo Robert McKenna.59 O Bispo McKenna crê que almas que morrem como não-católicas podem ser salvas; ele também crê que não é herético acreditar que judeus que rejeitam Cristo podem estar em estado de graça, tal como confirmado numa correspondência de cartas que tive com ele na primavera de 2004. Ironicamente, a tese do Bispo McKenna no artigo é que esta «heresia» de negar «baptismo de desejo» e «ignorância invencível» foi a armadilha do demónio que foi plantada em Boston, quando a verdade é justamente o oposto. O Bispo McKenna e a CMRI (que publicaram o seu artigo herético por crerem do mesmo modo que ele) estão a comer as suas próprias palavras [«A Cilada de Boston»] agora mesmo por causa do escândalo em Boston. Mas vejamos um excerto do seu artigo.
Francamente, esta deve ser uma das declarações mais heréticas que alguma vez foi feita por uma pessoa que se diz um bispo católico tradicional. Como pode ser visto claramente a partir destas palavras, o Bispo Mckenna (tal como quase todos os padres modernos) rejeita o verdadeiro significado deste dogma e sustenta que não-católicos podem ser salvos sem a fé católica. Numa tentativa desesperada de defender a sua versão herética de Fora da Igreja Não Há Salvação, McKenna, admitidamente, tem de alterar o entendimento da fórmula dogmática proclamada por papas. Eles diz-nos que o «verdadeiro» significado do dogma é que somente os que estão «conscientemente» fora da Igreja não podem ser salvos. Ai sim? Onde é que esta qualificação é alguma mencionada nas definições dogmáticas sobre este tópico? Em lado algum!
Ao reconhecer que o seu entendimento é contrário às claras palavras das definições dogmáticas sobre o tópico ― nenhuma das quais mencionou «conscientemente» e todas as quais eliminaram todas as excepções ― o Bispo McKenna tenta contornar o problema.
O dogma Fora da Igreja Católica Não Há Salvação, segundo McKenna e a herética CMRI, que imprimiu este artigo na sua revista (Vol. XXIV, n.º83), não é uma verdade vinda do céu, mas um ou admoestação escrita para não-católicos! Isto é tolice e heresia clara.
Dogmas são verdades vindas do céu que não podem de forma alguma conter erro. Não são afirmações meramente humanas, escritas para advertir não-católicos, as quais estão sujeitas a correções e qualificações. Dogmas são definições infalíveis da verdade que não pode jamais mudar ou ser corrigida, e que não tem qualquer necessidade de mudança ou correcção visto que não podem de forma alguma conter erro. Os dogmas são definidos para que os católicos possam saber no que crer como verdadeiro da revelação divina sem qualquer possibilidade de erro, o que é exactamente o oposto do que McKenna e a CMRI asseveram.
E talvez isto seja o que é mais importante sobre a heresia do Bispo McKenna e da CMRI: os negadores de dogmas estão a revelar mediante tal argumentação ridícula que a «versão» deles deste dogma é incompatível com as palavras das definições dogmáticas; pois se a versão deles fosse compatível com as definições dogmáticas eles nunca seriam forçados a fazer afirmações heréticas tais com as acima.
Outros padres «tradicionalistas» a negar o dogma
É simplesmente um facto que quase todos os padres, mesmo os «tradicionalistas» rejeitam a verdade deste dogma, tal como o Bispo McKenna e a CMRI. Por exemplo, o Bispo Donald Sanborn é considerado por alguns como um defensor ferrenho da fé católica tradicional. Sem embargo, ele ataca vigorosamente aqueles que sustentam a necessidade absoluta do baptismo de água, e diz explicitamente que os pagãos e idólatras podem ser salvos.
O Bispo Donald Sanborn é um herege obstinado que rejeita o dogma de que a fé católica é para todos necessária para a salvação. As suas palavras acima provam que ele rejeita o dogma. Ele indica abertamente que é possível aos pagãos e idólatras estarem unidos à Igreja e serem salvos. Isto é heresia aberta.
O Sanborn até informou um amigo nosso (o qual ele expulsou da sua capela por crer na necessidade do baptismo de água) que ele (i.e. Sanborn) crê que um judeu que odeia Cristo poderia ser salvo odiando Cristo. O colega do Sanborn, o Pe. Anthony Cekada, que é mencionado anteriormente neste livro e crê do mesmo modo, chegou até a dizer que o dogma católico sobre salvação não exclui a ideia de «indivíduos» não-católicos serem salvos, mas somentes as suas seitas como meios de salvação (declaração final num debate em The Remnant, 31 de Março de 2002). Isto é uma rejeição herética do dogma, evidentemente; pois as definições sobre de salvação declaram justamente o oposto: declaram que todos os indivíduos que morrem não-católicos perdem-se. As definições não dizem meramente que as suas religiões não-católicas não são meios de salvação.
Outro exemplo de um padre «tradicionalista» herético é o herege Pe. Kevin Vaillancourt.
Isto é uma negação palavra-por-palavra do dogma proveniente de alguém que alega ser um padre tradicional católico pré-Vaticano II ferrenho.
Isto é heresia audaz. Primeiramente, o Pe. Vaillancourt cita com aprovação uma pessoa que nega palavra por palavra o dogma; e depois escreve para sustentar a heresia de que muçulmanos e budistas podem ser salvos sem a fé católica. Ele é um rejeitador de Cristo e um inimigo do dogma católico. Eu poderia dar muitos exemplos similares de heresia provenientes de outros padres «tradicionalistas»; mas todos tentam esconder ou justificar a sua heresia através de «baptismo de desejo».
Eu conversei com padres e freiras da CMRI que me disseram que acreditam que membros de religiões não-católicas, inclusive judeus, podem ser salvos. Portanto, é irónico que os padres da CMRI não creiam de facto em baptismo de desejo, pois não crêem que seja necessário desejar o baptismo para ser-se salvo. É um facto demonstrável, facilmente averiguável ao simplesmente perguntar a qualquer um dos seus padres se os sacerdotes da CMRI aderem ao protocolo herético 11/49 e se a ignorância invencível pode salvar membros de religiões falsas, não-católicas e pessoas que não crêem em Jesus Cristo. Infelizmente, eles são completos hereges. Esta heresia é mantida por quase todos os padres hoje em dia.
Notas finais:
1 Jurgens, The Faith of the Early Fathers, Collegeville, MN, The Liturgical Press, 1970, vol. 2: 1330.
2 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990, vol. 1, pág. 81.
3 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, 468‐469.
4 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pierian Press, 1990, Vol. 4 (1939-1958), pág. 45.
5 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo I, pág. 107.
6 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 135.
7 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 109, 111.
8 Arcebispo Marcel Lefebvre, Against the Heresies, Angelus Press, 1997, pág. 216.
9 Arcebispo Marcel Lefebvre, Against the Heresies, pág. 217.
10 Arcebispo Marcel Lefebvre, Against the Heresies, pp. 217-218.
11 The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), pág. 229.
12 Ir. Robert Mary, Father Feeney and The Truth About Salvation, Winchester, NH: St. Benedict Center, 1995, pp. 213-214.
13 Citado em Ir. Robert Mary, . Feeney and the Truth About Salvation, pág. 213.
14 The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), pág. 280.
15 Arcebispo Marcel Lefebvre, Carta Aberta aos Católicos Perplexos, Editora Permanência, pág. 44
16 Pe. Franz Schmidberger, Time Bombs of the Second Vatican Council, Angelus Press, 2005, pág. 10.
17 The Angelus, «A Talk Heard Round the World», pág. 5.
18 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 63.
18 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 63.
19 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 39.
19 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 39.
20 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 11.
20 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 11.
21 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 56-57.
21 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 56-57.
22 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II-II, Q. 2., A. 7.
23 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II-II, Q. 2., A. 8.
24 São Tomás de Aquino, Sent. II, 28, Q. 1, A. 4, ad 4; citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 55.
25 São Tomás de Aquino, Sent. III, 25, Q. 2, A. 2, solut. 2; citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pág. 55.
26 São Tomás de Aquino, De Veritate, 14, A. 11, ad 1; citado por Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pp. 55-56.
27 Pe. Jean-Marc Rulleau, Baptism of Desire, pp. 56-57.
28 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 47.
29 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 48.
30 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 52.
31 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 38.
28 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 47.
29 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 48.
30 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 52.
31 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 38.
32 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 49.
32 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 49.
33 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pp 85-86
33 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pp 85-86
34 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 81.
35 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 59.
36 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 9.
37 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 68.
37 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 68.
38 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 77.
39 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 76.
40 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 34.
40 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 34.
41 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 34.
42 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 22.
42 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 22.
43 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 77.
43 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 77.
44 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 47.
44 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 47.
45 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 47.
46 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 48.
47 Denzinger 696; Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 542
48 Pe. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic, pág. 48-49.
49 Pe. Jacques Dupuis, S.J. and Pe. Josef Neuner, S.J., The Christian Faith, pág. 540.
50 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 181; Denzinger 861.
51 Denzinger 696.
52 The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), pp. 237-238.
53 Denzinger 1800.
54 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 578; Denzinger 714.
55 Dr. Ludwig Ott, Fundamentals of Catholic Dogma, pág. 354.
56 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 181; Denzinger 861.
57 Denzinger 696.
58 The Reign of Mary, Vol. XXIV, No. 70, Spokane, WA, Winter, 1992, p. 10 ff.
59 The Reign of Mary, Vol. XXVI, No. 83, pp. 4-5.
60 The Reign of Mary, Vol. XXVI, No. 83, pp. 4-5.
61 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 230; Denzinger 430.
62 Denzinger 468-469.
63 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 386.
64 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pp. 550-553; Denzinger 39-40.
65 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 578; Denzinger 714.
66 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 646.
67 Denzinger 1000.
68 Denzinger 1473.
69 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 2, p. 803.
70 The Reign of Mary, Vol. XXVI, No. 83, pp. 4-5.
71 Denzinger 2022.
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...