^
^
Fátima | Calendário Católico | Por que o Inferno tem de ser eterno | O Anticristo Identificado! | Loja Online | A Bíblia Ensina o Papado | Os «magos» provam a existência de um mundo espiritual | Surpreendente Evidência de Deus | Notícias |
As Heresias do Vaticano II | Passos de Conversão | Fora da Igreja Não Há Salvação | Respostas Católicas | O Santo Rosário | Padre Pio | Antipapas Francisco, Bento XVI, JPII, etc. | Ajude a salvar almas: Doar |
A sessão expirou
Por favor reinicie a sessão. A página de início de sessão vai abrir numa nova janela. Depois de iniciar a sessão pode fechá-la e voltar a esta página.
O Fiasco da Anulação — A Aceitação De Facto do Divórcio e Segundo Matrimónio pela Seita Vaticano II
Segundo o dogma católico, as propriedades essenciais do matrimónio são a unidade e a indissolubilidade. Um matrimónio contraído validamente e consumado é vinculativo até que a morte separe os esposos. «Não existe tal coisa como uma anulação de um matrimónio sacramental consumado. A expressão é por vezes utilizada inadequadamente como referência à declaração de nulidade de uma união reputada como sendo um matrimónio, mas que, após exame, comprova-se que não foi.»2 É importante que entendamos que não existe tal coisa como «uma anulação» de um matrimónio consumado, mas somente uma declaração de nulidade de que uma determinada união jamais foi um matrimónio, se houver evidência inegável que comprove que a dada união não foi validamente contraída.
Com isto em mente, torna-se fácil ver o porquê de «anulações» (isto é, declarações de que certas uniões jamais foram verdadeiros matrimónios), raramente terem sido concedidas tradicionalmente. Tais casos são extremamente difíceis de se comprovar, e se houver alguma dúvida de se uma união em particular foi ou não um casamento validamente contraído, a Igreja presume a validez do matrimónio.
Um bom exemplo de «anulação» que poderia ser concedida com bons fundamentos seria o de uma mulher que se «casasse» (sem culpa própria) com um homem o qual ela descobrisse posteriormente ser um padre validamente ordenado. Visto que padres não podem contrair matrimónio (Cânone 1972),4 a união entre este padre e a mulher não foi um matrimónio válido. Dar-se-ia a esta mulher uma declaração de nulidade afirmando que ele nunca foi casada. Ela estaria livre para casar com outra pessoa.
Outro exemplo óbvio de uma «anulação» seria se você descobrisse que a pessoa com quem «casou» já era casada anteriormente, mas escondeu esta informação de si. Um exemplo do passado seria o de uma mulher que se casasse com um escravo que ela pensava ser um homem livre, mas que não era. Uma declaração de nulidade seria concedida, visto que este erro particular acerca da pessoa com quem se está a casar é tão grave que torna o casamento inválido (cânone 1083.2).5
Em todos esses casos, a razão tem de ser grave e a evidência de que nunca houve um matrimónio válido tem de ser evidente. É por isso que apenas 338 anulações foram concedidas nos Estados Unidos da América em 1968, numa altura em que o ensinamento pré-Vaticano II sobre o matrimónio ainda era mantido pela maioria.
Contudo, com a explosão da apostasia pós-Vaticano II, o ensinamento da indissolubilidade do matrimónio foi atirado pela janela fora juntamente com outros dogmas. De 1984 a 1994, a Igreja Vaticano II nos EUA concedeu quase 59 mil anualmente, apesar do número de casamentos católicos ter caído um terço desde 1965!6
Só em 2002, a seita Vaticano II concedeu 50 mil anulações nos Estados Unidos!7 Uma assombrosa percentagem de 97% dos pedidos de anulação são concedidos nos Estados Unidos! Isto significa que quase todas as pessoas que quiserem uma «anulação» do seu matrimónio conseguem-na!
Isto significa que quase 100% das anulações requeridas são concedidas no primeiro julgamento, sendo a probabilidade de tal anulação ser revertida menor do que metade de 1%! Isto é uma total rejeição de facto e em acto da indissolubilidade do matrimónio. Este fiasco da anulação foi o tema do famoso livro de Sheila Rauch Kennedy intitulado Shattered Faith: A Woman’s Struggle to Stop the Catholic Church from Annulling Her Marriage [Fé Abalada: A Luta de Uma Mulher para Impedir a Igreja Católica de Anular o Seu Matrimónio]. Esta permissão de divórcio e segundo matrimónio sob o falso pretexto de anulação matrimonial tem destruído milhares de famílias, e tem feito escárnio da Igreja Católica perante o mundo.
As coisas estão tão más que, «Há anúncios em boletins de igreja, jornais católicos, e até na imprensa secular, de que estão disponíveis anulações, por vezes com uma garantia sugerida de que estas serão concedidas. “Alguns convites praticamente prometem uma anulação a todos que a solicitarem. Os esforços promocionais… podem provocar respostas de… cônjuges que sonham com pastos maritais mais verdes, mas que não considerariam seriamente que a separação e divórcio fossem anulação não apresentada como uma alternativa conveniente e aceitável.»9
Basicamente qualquer um que queira uma declaração de que não está casado consegue obter uma. Eles emitem-nas por todo o tipo de motivos ridículos, tais como alcoolismo, incompatibilidade de personalidade, etc., etc., etc., nenhum dos quais constitui fundamento válido. Hoje em dia, 11,68% das anulações são conferidas por «consentimento defeituoso», o qual envolve pelo menos uma das partes não ter conhecimento suficiente ou maturidade para saber o que o matrimónio requer!10 Por outras palavras, se alguns anos após o casamento uma pessoa descobre que já não gosta mais do seu cônjuge, esta pessoa não era adequadamente «madura» ou não sabia onde estava a se meter quando decidiu partilhar votos perpétuos com essa outra pessoa. Isto é obviamente absurdo, completamente falso e ultrajante.
As pessoas que pensam que estão livres para se casar baseando-se em tais razões falsas e desonestas enganam-se a si mesmas; estão a por-se no caminho da condenação. E a seita Vaticano II as confirma no falso caminho que seguem. Quando as pessoas assumem votos de matrimónio, é até que a morte as separem. Queriam os benefícios do casamento; foram elas mesmas que escolheram contrai-lo. Não parecia que as obrigações que acompanham o matrimónio lhes incomodava quando se aproveitaram dos seus direitos maritais. Se, depois de um tempo, não gostou da sua escolha ou não estava preparada, a culpa é da própria pessoa. A capitulação nesta questão por parte da seita Vaticano II é mais uma prova do seu culto do homem, a sua prática de agradar o homem a todo o custo, aliviando-o de todas as responsabilidades que assumiu perante Deus por serem para ele inconvenientes ou desagradáveis. Este abominável fiasco da anulação é um dos aspectos mais desprezíveis da seita Vaticano II.
Robert H. Vasoli, autor do livro What God Has Joined Together [O Que Deus Juntou], viveu um casamento totalmente válido por quinze anos, quando de repente encontrou-se na posição de arguido para a anulação do seu próprio casamento. Ele escreve que o escândalo gerado por uma anulação que não tem hipótese alguma de ser aprovada por pessoas que conhecem os esposos «é infinitesimal comparada ao escândalo gerado pelo sistema judiciário. O sistema como um todo é escandaloso.»11
Os antipapas do Vaticano II não fazem coisa alguma para reverter este ultraje ou para impor a santidade dos vínculos matrimoniais. Este escárnio do matrimónio feito mediante a emissão de anulações inócuas continua a ocorrer inexoravelmente sob os seus auspícios como lava a sair dum vulcão em erupção.
Com base nestes surpreendentes factos, pode-se dizer com justeza que a seita Vaticano II permite o divórcio e o segundo casamento, provando uma vez mais que não é a Igreja Católica, mas uma seita falsificada dos últimos dias. Repare no quão frequentemente os verdadeiros papas da Igreja Católica agiram quando confrontados com estes problemas.
Enquanto a seita Vaticano II nega a indissolubilidade do matrimónio, a Igreja Católica e os verdadeiros papas defenderam-na a todo o custo
No ano de 995, o Rei Roberto de França desfez-se da sua esposa Susana e «casou» com Berta de Chartres. Apesar dos problemas que poderiam surgir por opor-se ao poderoso rei, o Papa Gregório V condenou a união de Roberto com Berta como bígamo e ordenou-o a desfazer-se de Berta sob pena de excomunhão. Roberto enviou os seus embaixadores a Roma com a esperança de que o papa iria comprometer; mas não funcionou:
Em 1141, Peronelle, a irmã da Rainha Eleonor de França, desejava casar-se com um dos mais ricos nobres e mais poderosos oficiais da corte, o Senescal Raul de Vermandois. O problema era que o Senescal Raul de Vermandois já era casado com uma outra Eleonor. Uma comissão composta de três bispos, certamente influenciada pelo Rei Luis VI, pronunciou o casamento de Raul com Eleonor inválido sob o ilusório fundamento de consanguinidade. Ele casou-se prontamente com Peronelle. São Bernardo denunciou a decisão dos bispos com palavras que se aplicam de modo marcante à situação pós-Vaticano II, só que com uma diferença crucial:
Neste episódio, vemos uma incrível analogia com a situação actual. São Bernardo denuncia os bispos por conferirem uma falsa anulação quando não havia fundamentos para o fazer, e condena-os por romperem a união do matrimónio quando a tarefa deles é garantir que esta se mantenha. A diferença, contudo, é que São Bernardo vivia numa altura em que havia um verdadeiro papa, ao contrário dos que vivem hoje em dia. O verdadeiro papa, Inocêncio III, apoiou prontamente São Bernardo ao excomungar o culpado e a suspender os bispos. Nada disto é feito pelos antipapas da seita Vaticano II, como é óbvio, porque não são católicos e a seita deles apoia o divórcio e o segundo casamento sob um fingimento de falsas e fraudulentas anulações.
Em 1193, o poderoso Rei Filipe II de França anunciou que iria procurar uma anulação um dia depois de se ter casado com a Princesa Ingeborga. Os bispos franceses conferiram obedientemente uma anulação sem antes ouvir Ingeborga. Mas em 1195, o Papa Celestino III reverteu a anulação conferida pelos bispos franceses e exigiu que Filipe se juntasse novamente com Ingeborga; além disso, ele avisou Filipe que nenhum outro casamento iria ser reconhecido pela Igreja enquanto Ingeborga fosse viva.
Talvez o caso mais óbvio que deva ser mencionado a respeito deste assunto é o Cisma Anglicano. O Cisma Anglicano (século XVI) resultou de uma recusa por parte da Igreja Católica em conceder ao Rei Henrique VIII de Inglaterra uma anulação do seu casamento válido com Catarina de Aragão. O Rei Henrique VIII queria que este fosse considerado inválido porque desejava casar-se com Ana Bolena (a qual alguns sugerem ter sido sua filha ilegítima),15 então, Henrique desfez-se de Catarina e casou invalidamente com Ana Bolena. No dia 11 de Julho de 1533, o Papa Clemente VII excomungou o Rei Henrique VIII e ordenou que todos os fiéis o rejeitassem por se ter desfeito de Catarina e «casado» sacrílega e invalidamente com Ana. No ano seguinte (1534), o Rei Henrique VIII se auto-proclamou cabeça da Igreja da Inglaterra. Ele negou que o papa tivesse jurisdição suprema sobre a Igreja universal ao negar a autoridade do papa sobre a Igreja da Inglaterra. Ele declarou inválido o seu casamento com Catarina, e válido o seu casamento com Ana.
Se os papas tivessem simplesmente conferido a Henrique VIII a anulação que ele queria com base em «consentimento defeituoso» ou em incompatibilidade psicológica ou alguma outra razão fraudulenta, tal como costuma fazer a seita Vaticano II, todo o Cisma Anglicano teria sido evitado. Mas não, a verdade e a santidade do vínculo matrimonial precisavam ser defendidas a todo o custo, mesmo que isto significasse que um rei levaria um país inteiro a um cisma. Essa é a diferença entre a Igreja Católica e a seita Vaticano II; uma é católica e a outra não.
Notas finais:
1 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pierian Press, 1990, Vol. 2 (1878-1903), pp. 517-518.
2 Donald Attwater, A Catholic Dictionary, Tan Books, 1997, pág. 23.
3 The 1917 Pio-Benedictine Code of Canon Law, traduzido por Dr. Edward Von Peters, San Francisco, CA: Ignatius Press, 2001, pág. 352.
4 The 1917 Pio-Benedictine Code of Canon Law, traduzido por Dr. Edward Von Peters, pág. 369.
5 The 1917 Pio-Benedictine Code of Canon Law, traduzido por Dr. Edward Von Peters, pág. 373.
6 Pe. Leonard Kennedy, Catholic Insight, «The Annulment Crisis in the Church», Edição de Março 1999; http://catholicinsight.com/online/church/divorce/c_annul.shtml.
7 http://www.townhall.com/opinion/columns/patbuchanan/2002/12/11/165161.html.
8 Pe. Leonard Kennedy, Catholic Insight, «The Annulment Crisis in the Church», Edição de Março 1999; http://catholicinsight.com/online/church/divorce/c_annul.shtml.
9 Pe. Leonard Kennedy, Catholic Insight, «The Annulment Crisis in the Church», Edição de Março 1999; http://catholicinsight.com/online/church/divorce/c_annul.shtml.
10 Pe. Leonard Kennedy, Catholic Insight, «The Annulment Crisis in the Church», Edição de Março 1999; http://catholicinsight.com/online/church/divorce/c_annul.shtml.
11 Citado por Pe. Leonard Kennedy, Catholic Insight, «The Annulment Crisis in the Church», Edição de Março 1999; http://catholicinsight.com/online/church/divorce/c_annul.shtml.
12 Warren H. Carroll, A History of Christendom, Vol. 2 (The Building of Christendom), Front Royal, VA: Christendom Press, 1987, pp. 437-438.
13 Warren H. Carroll, A History of Christendom, Vol. 3 (The Glory of Christendom), pág. 55.
14 Warren H. Carroll, A History of Christendom, Vol. 3 (The Glory of Christendom), pp. 141-142.
15 Rev. Dr. Nicholas Sander, The Rise and Growth of the Anglican Schism, Tan Books, 1988, pp. 96-100.
Artigos relacionados
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...