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Objecção ao Sedevacantismo: "O Papa Honório foi condenado por heresia e não deixou de ser papa."
por Ir. Miguel Dimond e Ir. Pedro Dimond
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal das objecções14ª Objecção: O Papa Honório foi condenado por heresia por um concílio geral após a sua morte, contudo, a Igreja não considera que tenha deixado de ser papa, apesar de ter sido acusado de heresia durante o seu reinado.
Resposta: Como já vimos, é um facto dogmático que um herege não pode ser papa, já que é um dogma infalivelmente definido que um herege deixa de ser membro da Igreja Católica.
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença,ex cathedra: “A Santa Igreja Romana crê firmemente, professa e prega que nenhum dos que estão fora da Igreja Católica, não só pagãoscomo tambémjudeus,heréticose cismáticos…”1
O caso do Papa Honório não prova que um herege possa ser papa. Na condenação do Papa Honório como herege depois de sua morte, o Terceiro Concílio de Constantinopla não fez nenhuma declaração — nem a Igreja alguma vez fez qualquer declaração — de que ele permanecera sendo papa até a sua morte.
Terceiro Concílio de Constantinopla, Exposição da fé, 680-681:
“… não descansou o autor do mal, buscando um cúmplice na serpente e através dela introduziu na natureza humana o veneno da morte; do mesmo modo agora ele encontrou instrumentos adequados para seus próprios fins ― nomeadamente, Teodóro… Sérgio, Pirro, Paulo e Pedro… e também Honório, que foi papa da antiga Roma, Ciro… e Macário… ― e [esta serpente] nunca descansa em levantar por meio deles obstáculos de erro contra todo o corpo da Igreja, semeando com voz de aldrabice em pessoas ortodoxas a heresia de uma única vontade e um só princípio de acção…”2
A Igreja não abordou a questão de Honório ter perdido ou não o ofício papal após ter caído em heresia; simplesmente o condenou. (Honório também foi condenado pelo Quarto Concílio de Constantinopla e o Segundo Concílio de Nicéia). Visto que Honório foi um papa eleito validamente (por isso o seu nome se encontra na lista dos verdadeiros papas), se ele tornou-se um verdadeiro herege durante seu reinado, então ele perdeu o ofício papal; pois, tal como os próprios não-sedevacantistas que usam este argumento admitem: “os hereges não são católicos e os que não são católicos não podem ser papas.”
O Papa Honório havia falecido fazia mais de quarenta anos quando foi condenado pelo Terceiro Concílio de Constantinopla. Honório não promulgou nenhum decreto dogmático, e somente “reinou” por três anos e meio depois de ocorrido o incidente da heresia. Portanto, a questão de se ele continuou sendo papa e governou a Igreja universal nos últimos três anos e meio de seu pontificado de treze anos não era algo relevante para os fiéis daquela altura.
Portanto, é perfeitamente compreensível que a Igreja não tenha emitido uma declaração oficial que dissesse que Honório perdera o seu ofício por ser um herege, visto que esse não foi um tema que tenha sido discutido na altura e, além disso, porque haver-se-ia criado todo um debate teológico desnecessário.
Para além disso, como afirma A Enciclopédia Católica de 1907, persiste todavia uma certa confusão (inclusive entre os sucessores de Honório) de se o Papa Honório foi um herege ou meramente culpável por não reprimir a heresia ou foi completamente mal entendido. Alguns estudiosos, que até analisaram a fundo a questão, ainda não estão convencidos de que Honório fora condenado como herege pelo Terceiro Concílio de Constantinopla. O argumento deles baseia-se no facto de que o Papa Santo Agatão, que viveu durante o concílio, morreu antes que esse terminasse. Visto que os decretos de um concílio somente possuem a autoridade que lhes são outorgadas pela confirmação do papa, eles mantêm que o Papa São Leão II, que confirmou o concílio, somente confirmou a condenação de Honório no sentido de ter falhado em reprimir a heresia e, por consequência, ter permitido que a fé se contaminasse. Esta confusão explica a razão de São Francisco de Sales ter dito o que disse acerca de Honório (ver mais adiante).
Para distinguir ainda mais o caso de Honório do caso dos antipapas do Vaticano II, é importante indicar que o erro do Papa Honório foi quase completamente desconhecido durante o seu reinado e anos seguintes. As duas cartas de Honório que favoreciam a heresia monotelita (escritas em 634) foram cartas dirigidas a Sérgio, o patriarca de Constantinopla. Estas cartas não somente eram quase completamente desconhecidas na altura, mas foram também mal interpretadas por um papa que reinou pouco depois de Honório.
Por exemplo, o Papa João IV (640-643), que foi o segundo Papa a reinar após o Papa Honório, defendeu Honório de qualquer acusação de heresia. O Papa João IV estava convencido de que Honório não havia ensinado a heresia monotelita (isto é, que Cristo tem uma só vontade), mas que Honório simplesmente afirmou que nosso Senhor não tem duas vontades contrárias.
Papa João IV, carta Dominus qui dixit, ao imperador Constantino, a respeito do Papa Honório, 641: “… Assim, pois, o supracitado predecessor meu [Honório] disse do mistério da incarnação de Cristo, que não havia n'Ele, como em nós pecadores, duas vontades contrárias da mente e da carne. Alguns, acomodando isto ao seu próprio gosto, suspeitaram que Honório ensinou que a divindade e a humanidade d'Ele não têm mais que uma só vontade, interpretação que é totalmente contrária à verdade.”3
Tomando em conta estes factos, podemos ver: 1) o caso do Papa Honório não prova que os hereges possam ser papas, uma vez que a Igreja nunca declarou que ele permaneceu sendo papa depois de sua queda em heresia; e 2) os factos do caso do Papa Honório são drasticamente diferentes dos do caso dos antipapas do Vaticano II, já que as duas cartas de Honório que continham heresia eram praticamente desconhecidas naquela época, e foram mal interpretadas inclusive pelos papas que lhe sucederam. Comparar as duas cartas do Papa Honório com as acções e declarações dos hereges manifestos Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, é como comparar um grão de areia com uma praia.
Por último, se você quer mais confirmações acerca de que os hereges deixam ipso facto de ser papas, e de que o caso do Papa Honório não proporciona nenhuma evidência do contrário, você não precisa acreditar em nossa palavra.
São Francisco de Sales (séc. XVII), Doutor da Igreja, A Controvérsia Católica, pp. 305-306: “Portanto, não dizemos que o Papa não possa errar em suas opiniões privadas, tal como aconteceu a João XXII, ou ser um completo herege, como talvez o foi Honório. Agora, quando ele [o Papa] é explicitamente um herege, ele cai ipso facto da sua dignidade e para fora da Igreja…”4
No mesmo parágrafo que São Francisco de Sales (Doutor da Igreja) menciona o Papa Honório, ele afirma inequivocamente que um papa deixa de ser papa caso se torne um herege. São Francisco de Sales não tinha a certeza se o Papa Honório foi um herege ou se simplesmente não reprimiu a heresia; contudo, independentemente disso, São Francisco sabia que o caso de Honório não afectava a verdade de que os hereges não podem ser papas.
São Roberto Belarmino e Santo Afonso Maria de Ligório também estavam familiarizados com o caso do Papa Honório e isso não lhes impediu de declararem o seguinte:
São Roberto Belarmino (1610), Doutor da Igreja: “Um Papa que é manifestamente um herege automaticamente deixa de ser Papa e Cabeça, tal como ele deixa automaticamente de ser cristão e um membro da Igreja. Por conseguinte, ele pode ser julgado e punido pela Igreja. Este é o ensinamento de todos os Padres da antiguidade que ensinam que hereges manifestos perdem automaticamente toda a jurisdição.”
Santo Afonso de Ligório (1787), Doutor da Igreja: “Se alguma vez um papa, como pessoa privada, caísse em heresia, ele cairia imediatamente do pontificado.”5
Tomando em conta estes factos, podemos ver que o argumento baseado em Honório não prova nada para o não-sedevacantista, mas que, pelo contrário, recorda-nos o ensinamento dos Doutores da Igreja, os quais, ao considerarem o caso, declararam que os hereges não podem ser papas.
» Ir para a página principal das objecçõesNotas finais:
1 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 578; Denzinger 714.
2 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pp. 125-126.
3 Denzinger 253.
4 São Francisco de Sales, The Catholic Controversy, pp. 305-306.
5 Oeuvres Complètes, 9:232.
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...