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São Gregório Nazianzeno rejeitava Baptismo de Desejo
Como discutimos no nosso livro Fora da Igreja Católica Não Há Salvação, São Gregório Nazianzeno, um Padre e Doutor da Igreja do século IV, rejeitou explicitamente o conceito de «baptismo de desejo» na sua Oração sobre o Santo Baptismo, datada de 6 de Janeiro de 381. Segue-se abaixo uma passagem estendida dos n.º 22-24 da oração. Porei a negrito e comentarei as sentenças mais importantes.
Primeiro, repare que São Gregório rejeita a noção de que Deus aceitará «o desejo do baptismo ao invés do baptismo», que uma pessoa «não-iluminada» (isto é, não-baptizada) possa ser «iluminada diante d’Ele», e que «está no Reino dos Céus aquele que meramente deseja alcançá-lo» (n.º22). Como qualquer pessoa honesta irá reconhecer, isto é uma rejeição explícita, claríssima do conceito de «baptismo de desejo». O que é notável é que, face a tal afirmação directa negando a ideia de «baptismo de desejo», muitos defensores de «baptismo de desejo» ainda assim irão argumentar que São Gregório não o rejeitou! A desonestidade deles é espantosa. A falha deles em conceder até mesmo os factos mais óbvios contra a sua posição prova que a verdade não está neles.
Por exemplo, no seu livro herético Is Feeneyism Catholic?, o Pe. Francois Laisney da SSPX de facto afirmou o seguinte a respeito da passagem acima de São Gregório Nazianzeno:
Outro defensor de «baptismo de desejo», o qual refutámos, afirmou: «São Gregório Nazianzeno claramente não estava a rejeitar a doutrina de Baptismo de Desejo na sua explicação…» Demónico é a palavra apropriada para descrever tal falsificação gritante da verdade. Há uma razão pela qual eles aderem obstinadamente a «baptismo de desejo»: eles simplesmente não querem a verdade. Laisney também afirmou de modo infame que o Concílio de Florença «menciona» «baptismo de desejo» (outra mentira total). O nosso livro expõe em detalhe a sua obra diabólica.
Mesmo se as passagens mencionadas acima de São Gregório não fossem suficientes para provar que ele rejeitava «baptismo de desejo» (e são), no n.º 23 ele procede. São Gregório procede rejeitando que uma pessoa possa «reconhecer como baptizado a quem desejou o baptismo, sem ter recebido o baptismo», e que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real». Isto é mais uma clara repudiação do conceito de «baptismo de desejo».
É verdade que Gregório também ensina que crianças e indivíduos acima da idade de razão, que querem ser baptizadas mas são impedidos de o receber por «alguma circunstância perfeitamente involuntária», não serão nem glorificados nem punidos «pelo justo Juiz, como não-selado[s] embora não maligno[s]». Esta afirmação constitui outra rejeição de «baptismo de desejo», pois assevera que catecúmenos, etc. que desejam baptismo, mas que são impedido de o receber, não serão glorificados. Contudo, a sua asserção de que aqueles que desejam o baptismo, mas são involuntariamente impedidos de o receber, não serão punidos, e acabarão junto com as crianças não-baptizadas, não é correcta. Os seus pecados só podem ser perdoados no baptismo. Portanto, não poderiam ser libertos do pecado mortal sem baptismo; e todos os que morrem em pecado mortal vão para os fogos do Inferno para serem punidos (de fide definita). Ademais, Deus está no controlo. Ele é todo-poderoso e misericordioso. Aqueles que buscam sinceramente o que Ele oferece irão encontrar (Lucas 11:10). Se Deus permite que tal pessoa morra sem o baptismo de água, é porque ele não considerou aquela pessoa como alguém de boa vontade ou digna do baptismo. Como ensinou Santo Agostinho:
Portanto, a explicação de São Gregório nessa questão não foi correcta. Contudo, até naquela parte da passagem ele mantém o ensinamento apostólico de que ninguém pode entrar no Reino do Céu sem baptismo de água (João 3:5), e repudia uma vez mais a falsa doutrina de «baptismo de desejo», ao asseverar que os que morrem desejando o baptismo não podem ser «glorificados» nem «honrados», por serem «não-selados» (isto é, não-baptizados).
SUMÁRIO DO ENSINAMENTO DE SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO CONTRA «BAPTISMO DE DESEJO»
que Deus aceitará «o desejo do baptismo em vez do baptismo» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que uma pessoa «não-iluminada» (isto é, não-baptizada) possa ser «iluminada diante d’Ele» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que «está no Reino dos Céus aquele que meramente deseja alcançá-lo» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que uma pessoa «não-selada» (isto é, não-baptizada) pode ser «glorificada» ou «honrada» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que pode-se «reconhecer como baptizado a quem desejou o baptismo, sem ter recebido o Baptismo» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
Esses pontos capturam a rejeição da ideia de «baptismo de desejo» por parte de São Gregório Nazianzeno. É notável como, perante estes factos, haja apoiadores de «baptismo de desejo» que digam 1) que os padres da Igreja ensinaram unanimemente «baptismo de desejo» (uma mentira), e 2) que São Gregório Nazianzeno não rejeitou «baptismo de desejo» (uma mentira).
GUARDAI-VOS TAMBÉM DAQUELES QUE DETURPAM E CITAM MAL SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO A RESPEITO DE «BAPTISMO DE SANGUE»
Visto que São Gregório rejeitou claramente «baptismo de desejo», se ele cresse que o martírio ou alguma outra coisa pudesse substituir o baptismo de água, seria de esperar que ele o tivesse mencionado quando estava a rejeitar que o «não-iluminado» (isto é, o não-baptizado) possa ser «iluminado diante d’Ele» e que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real». Mas ele não menciona que «martírio» ou «sangue» ou outra coisa qualquer possa substituir o baptismo de água.
Alguns, no entanto, deturpam a sua Oração 39 sobre as Sagradas Luzes, na qual ele refere-se metaforicamente a cinco tipos de «baptismo». Nessa oração, Gregório refere-se ao baptismo de Moisés, de João, de Cristo, de martírio ou sangue, e de lágrimas. Vários padres da Igreja referiram-se ao martírio dum católico já baptizado como um «baptismo de sangue». Isto não prova que aqueles indivíduos acreditavam que este pudesse fazer a vez do baptismo. Não há nada na discussão de São Gregório sobre um «quarto baptismo – por martírio e sangue» que indique que ele cria que este pudesse substituir o baptismo de água na era cristã. Ele não faz qualquer afirmação desse tipo. Ainda assim, os desonestos defensores de BDD irão frequentemente apresentá-lo como alguém que adoptou tal posição. Isto é típico da sua perfídia e falsificação de textos. De facto, a oração de São Gregório sobre as Santas Luzes teve como intuito, pelo menos em parte, refutar os novacianos que negavam a absolvição por certos tipos de pecado após o baptismo. Novato negava a absolvição para idolatria; os seus seguidores estenderam tal negação para homicídio, adultério e fornicação. Nesse contexto, Gregório menciona o «baptismo das lágrimas» como um «quinto» baptismo, e diz: «Eu mesmo, no entanto, confesso-me um homem… que tanto recebe desejosamente este Baptismo quanto cultua ao que mo concedeu…» São Gregório, como é óbvio, já tinha recebido o baptismo de água; no entanto, ele diz que recebe desejosamente este «baptismo» de «lágrimas». Isto prova que o «baptismo de lágrimas» refere-se a uma pessoa já baptizada que expia ou lava as manchas do pecado mediante orações, obras espirituais, e actos penitenciais. Não ensina de modo algum que «lágrimas» ou penitência pode substituir o baptismo de água. Do mesmo modo, o Concílio de Trento apontou que os padres chamavam a Penitência de «um laborioso Baptismo», pois o Baptismo remite a punição temporal pelo poder da graça sacramental, mas aqueles que foram baptizados, frequentemente só podem receber remissão da pena temporal requerida para certos pecados mediante boas obras, trabalhos, e aguentando sofrimento e prantos.
Isto não tem nada que ver com lágrimas ou penitência servirem de substitutos para o baptismo de água. Ademais, repare que quando São Gregório menciona um «quarto baptismo – por martírio ou sangue» e um «quinto» de lágrimas, ele diz o seguinte no n.º19. Isto aparece no paragrafo imediatamente a seguir à discussão sobre um «baptismo de lágrimas». Ele diz: «Mas estes pecados não foram depois do Baptismo, direis vós. Onde está a vossa prova? Provai isso – ou abstenham-se de o condenar; e se houve qualquer dúvida, que prevaleça a caridade. Mas Novato, dizeis vós, não receberia os que caíram durante a perseguição.»
Repare na referência explícita à posição de Novato, que negava o perdão de certos pecados depois do baptismo. (O nome de Novaciano é dado como Novato pelos escritores gregos). Ademais, repare que ele interage com o argumento dos que negam o perdão de certos pecados depois do baptismo. Logo, Gregório está a discutir os vários modos em que os pecados podem ser perdoados ou lavados depois do baptismo; em lado algum ele diz que algo pode servir de substituto para o baptismo de água. Ele está a usar o termo «baptismo» metaforicamente para descrever os vários meios pelos quais pecados podem ser lavados depois do baptismo para refutar o falso ensinamento dos novacianos que negavam o perdão de certos pecados cometidos depois depois do baptismo.
Portanto, não há prova de que São Gregório ensinou que o martírio pode substituir o baptismo de água, apesar do que asseveram os defensores tipicamente desonestos de «baptismo de desejo» e «sangue». O facto é que há zero suporte ao seu falso ensinamento de «baptismo de sangue» no magistério papal, e a ideia é refutada pelo ensinamento infalível da Igreja de que ninguém pode ser salvo sem o Sacramento do Baptismo.
AFIRMAÇÕES SOBRE A AUTORIDADE DE SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO DEMOLEM UM ARGUMENTO POPULAR
O facto de São Gregório Nazianzeno rejeitar explicitamente «baptismo de desejo» demole um argumento popular feito por apoiadores de BDD. A realidade é que a Igreja primitiva rejeitou «baptismo de desejo» em muitas outras afirmações, como o ensinamento do Papa São Sirício no decreto papal mais antigo que sobreviveu e muitas outras afirmações. No entanto, apoiadores de «baptismo de desejo» gostam de apelar à autoridade de São Tomás, ou do Breviário, ou dos teólogos.
O BREVIÁRIO SOBRE A AUTORIDADE DE SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO
O Breviário Romano diz o seguinte para 9 de Maio a respeito de São Gregório Nazianzeno:
São Gregório Nazianzeno rejeitava baptismo de desejo; e o Breviário diz que não há nada em seus escritos que não seja conforme à religião católica ou que alguém possa pôr em dúvida. Se uma pessoa considera o Breviário infalível, essa pessoa teria de rejeitar «baptismo de desejo».
GREGÓRIO FOI APELIDADO DE «O TEÓLOGO»
São Gregório é também um dos únicos doutores na história da Igreja a quem foi atribuído o título especial de «Teólogo». Dom Próspero Guéranger assinalou:
Portanto, o único que é apelidado de «o teólogo» rejeitava «baptismo de desejo»! A verdade é que os teólogos são de factos unânimes em afirmar que ninguém se salva sem baptismo baseando-se em João 3:5, apesar de não se terem sempre mantido consistentes com a afirmação universal e apostólica.
Na Suma Teológica, São Tomás de Aquino diz o seguinte a respeito de São Gregório Nazianzeno.
Se fossemos seguir estritamente e aplicar o ensinamento de São Tomás, teríamos de rejeitar «baptismo de desejo», visto que São Gregório fê-lo. A verdade é que nem São Gregório Nazianzeno nem São Tomás eram infalíveis. Porém, estes factos demonstram que qualquer argumento proposto pelos apoiadores de BDD na verdade serve para refutar a sua posição e iluminar o ensinamento da Igreja: que ninguém pode ser salvo sem baptismo de água.
SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO PRESIDIU O CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA EM 381, QUE DECLAROU «UM BAPTISMO PARA A REMISSÃO DOS PECADOS»
São Gregório Nazianzeno foi o bispo de Constantinopla durante um período no século IV. Ele teve um papel notável no Primeiro Concílio de Constantinopla no ano de 381. Gregório sucedeu a Melétio como presidente do Concílio de Constantinopla. Ele presidiu o concílio por algum tempo, mas depois abandonou a sua posição devido a debilidade de saúde e desilusões relacionadas a uma disputa sobre o o sucessor em Antioquia. A Enciclopédia Católica assinala: «Ele [São Gregório] apareceu novamente diante do concílio, intimou que estava preparado para ser um novo Jonas para pacificar as águas tempestuosas, e que tudo o que desejava era descanso dos seus trabalhos, e descanso para preparar-se para a morte. Os Padres não fizeram qualquer protesto contra este anúncio, o qual foi ouvido por alguns com satisfação secreta; e Gregório procurou prontamente e obteve do imperador permissão para renunciar a sua sé. Em Junho de 381, ele pregou o seu sermão de despedida diante do concílio e em presença duma congregação lotada. A oração do seu discurso é de beleza singular e comovedora, e não superada nem entre as mais eloquentes da suas orações.»
O PAPEL FUNDAMENTAL DE SÃO GREGÓRIO NO PRIMEIRO CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA, EM CONJUNTO COM O SEU REPÚDIO EXPLÍCITO DE «BAPTISMO DE DESEJO» NO MESMO ANO, TRAZ IMPORTANTE LUZ SOBRE A DECLARAÇÃO DO CONCÍLIO: «UM BAPTISMO PARA A REMISSÃO DOS PECADOS»
Apesar de Gregório não ter concluído o Concílio como presidente ou como bispo de Constantinopla, ele desempenhou ambos os cargos durante o concílio. Ele foi uma figura fundamental lá, e é agora santo e doutor da Igreja. O Primeiro Concílio de Constantinopla é agora reconhecido como o segundo concílio ecuménico. No mesmo ano em que este decorreu, 381 – aliás, apenas alguns meses antes – São Gregório Nazianzeno fez a sua Oração sobre o Santo Baptismo, a qual examinamos acima. O ensinamento de São Gregório na Oração reflecte, portanto, o que verdadeiros cristãos e os padres criam e ensinavam na altura Primeiro Concílio de Constantinopla. Isto é extremamente interessante porque o Primeiro Concílio de Constantinopla em 381 é onde encontramos a o primeiro pronunciamento dogmático da verdade de que só há um baptismo para a remissão dos pecados.
Esta verdade dogmática refuta «baptismo de desejo», pois o único baptismo para remissão dos pecados é celebrado em água (Papa Clemente V, Concílio de Vienne, 1311-1312). O Credo Niceno recitado nas Missas Tradicionais é na verdade o Credo Niceno-Constantinopolitano. O credo proclamado em 325 no Concílio de Niceia foi mais curto do que o que é recitado na Missa Tradicional e do que o que foi proclamado em Constantinopla em 381. Constantinopla amplificou ou expandiu o Credo. Acrescentou profissões de fé sobre o Espírito Santo, a Igreja Católica, a ressurreição dos mortos, e a frase «um baptismo para a remissão dos pecados». Ademais, depois do Primeiro Concílio de Constantinopla, sabemos que a cláusula Filioque (que significa: «e o Filho»), que afirma que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, foi acrescentada ao que é chamado de Credo Niceno. Mas a famosa proclamação dogmática de que há «um só baptismo para a remissão dos pecados» foi feita em Constantinopla em 381.
Ora, nós frequentemente ouvimos defensores de «baptismo de desejo» dizerem que o entendimento católico destas questões deve derivar «da mente dos teólogos», ao invés do texto em si do pronunciamento dogmático. Isto é claramente errado. Os pronunciamentos do Magistério são a regra de fé. Contudo, se fossemos adoptar a metodologia proposta pelos apoiadores de BDD, esta iria uma vez mais refutar «baptismo de desejo». Pois basta que considereis o homem que presidiu o próprio concílio que proclamou «um baptismo para a remissão dos pecados». No mesmíssimo ano ele rejeitou a ideia de que Deus aceitará «o desejo em vez do baptismo», que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real», que «está no Reino dos Céus aquele que meramente deseja alcançá-lo», etc. Ele não cria que «desejo» pudesse substituir, ou igualar-se a, ou constituir baptismo de água. Logo, se assumirmos que o seu ensinamento representa o «sentido» ou a «mente» do decreto de Constantinopla sobre «um baptismo», devemos concluir que «um baptismo para a remissão dos pecados» exclui «baptismo de desejo»!
Isto é somente mais uma ilustração de que nós que cremos e professamos que ninguém se salva sem baptismo de água temos a verdade e afirmamos o ensinamento católico. Aqueles que o negam e aderem obstinadamente à falsa doutrina de «baptismo de desejo» não o fazem.
APÊNDICE – OUTROS DECRETOS MAGISTERIAIS/DOGMÁTICOS E FACTOS SOBRE O ENSINAMENTO DA IGREJA SOBRE BAPTISMO
A IGREJA CATÓLICA PROFESSA SOMENTE UM BAPTISMO DE ÁGUA (NÃO «TRÊS BAPTISMOS»)
A IGREJA CATÓLICA PROFESSA QUE É NECESSÁRIO RENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO PARA SER-SE SALVO (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
A IGREJA CATÓLICA PROFESSA QUE RECEBER BAPTISMO DE ÁGUA É A ÚNICA MANEIRA DE SER SALVO, INCLUSIVE PARA ADULTOS QUE DESEJAM O BAPTISMO DE ÁGUA E ESTÃO EM PERIGO, ACIDENTES, ETC. (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
O ENSINAMENTO MAGISTERIAL DE TODAS AS ENCÍCLICAS PAPAIS SOBRE A QUESOA É QUE NINGUÉM É SALVO, OU PERTENCE À IGREJA DE CRISTO, SEM RECEBER O SACRAMENTO DO BAPTISMO (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
A IGREJA ENSINA DOGMATICAMENTE QUE NÃO É POSSÍVEL RECEBER JUSTIFICAÇÃO/SANTIFICAÇÃO SEM BAPTISMO DE ÁGUA (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
A IGREJA ENSINA DOGMATICAMENTE QUE SOMENTE OS FIÉIS SÃO SALVOS; QUE O HOMEM PRECISA SER REGENERADO PARA SER JUSTIFICADO; QUE SÓ OS QUE ESTÃO SUJEITOS AO PONTÍFICE ROMANO SÃO SALVOS; QUE NÃO SE PODE FAZER PARTE DOS FIÉIS, OU SER SUJEITO AO PONTÍFICE ROMANO SEM BAPTISMO DE ÁGUA. TODOS ESTES FACTOS, ENTRE OUTROS, REFUTAM A FALSA IDEIA DE «BAPTISMO DE DESEJO». PODEIS ENCONTRAR CITAÇÕES SOBRE ESTAS QUESTÕES NO NOSSO MATERIAL.
Notas finais:
1 Catecismo Romano, Editora Vozes Limitada, 1951, pág. 231-232.
Como discutimos no nosso livro Fora da Igreja Católica Não Há Salvação, São Gregório Nazianzeno, um Padre e Doutor da Igreja do século IV, rejeitou explicitamente o conceito de «baptismo de desejo» na sua Oração sobre o Santo Baptismo, datada de 6 de Janeiro de 381. Segue-se abaixo uma passagem estendida dos n.º 22-24 da oração. Porei a negrito e comentarei as sentenças mais importantes.
Primeiro, repare que São Gregório rejeita a noção de que Deus aceitará «o desejo do baptismo ao invés do baptismo», que uma pessoa «não-iluminada» (isto é, não-baptizada) possa ser «iluminada diante d’Ele», e que «está no Reino dos Céus aquele que meramente deseja alcançá-lo» (n.º22). Como qualquer pessoa honesta irá reconhecer, isto é uma rejeição explícita, claríssima do conceito de «baptismo de desejo». O que é notável é que, face a tal afirmação directa negando a ideia de «baptismo de desejo», muitos defensores de «baptismo de desejo» ainda assim irão argumentar que São Gregório não o rejeitou! A desonestidade deles é espantosa. A falha deles em conceder até mesmo os factos mais óbvios contra a sua posição prova que a verdade não está neles.
Por exemplo, no seu livro herético Is Feeneyism Catholic?, o Pe. Francois Laisney da SSPX de facto afirmou o seguinte a respeito da passagem acima de São Gregório Nazianzeno:
Outro defensor de «baptismo de desejo», o qual refutámos, afirmou: «São Gregório Nazianzeno claramente não estava a rejeitar a doutrina de Baptismo de Desejo na sua explicação…» Demónico é a palavra apropriada para descrever tal falsificação gritante da verdade. Há uma razão pela qual eles aderem obstinadamente a «baptismo de desejo»: eles simplesmente não querem a verdade. Laisney também afirmou de modo infame que o Concílio de Florença «menciona» «baptismo de desejo» (outra mentira total). O nosso livro expõe em detalhe a sua obra diabólica.
Mesmo se as passagens mencionadas acima de São Gregório não fossem suficientes para provar que ele rejeitava «baptismo de desejo» (e são), no n.º 23 ele procede. São Gregório procede rejeitando que uma pessoa possa «reconhecer como baptizado a quem desejou o baptismo, sem ter recebido o baptismo», e que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real». Isto é mais uma clara repudiação do conceito de «baptismo de desejo».
É verdade que Gregório também ensina que crianças e indivíduos acima da idade de razão, que querem ser baptizadas mas são impedidos de o receber por «alguma circunstância perfeitamente involuntária», não serão nem glorificados nem punidos «pelo justo Juiz, como não-selado[s] embora não maligno[s]». Esta afirmação constitui outra rejeição de «baptismo de desejo», pois assevera que catecúmenos, etc. que desejam baptismo, mas que são impedido de o receber, não serão glorificados. Contudo, a sua asserção de que aqueles que desejam o baptismo, mas são involuntariamente impedidos de o receber, não serão punidos, e acabarão junto com as crianças não-baptizadas, não é correcta. Os seus pecados só podem ser perdoados no baptismo. Portanto, não poderiam ser libertos do pecado mortal sem baptismo; e todos os que morrem em pecado mortal vão para os fogos do Inferno para serem punidos (de fide definita). Ademais, Deus está no controlo. Ele é todo-poderoso e misericordioso. Aqueles que buscam sinceramente o que Ele oferece irão encontrar (Lucas 11:10). Se Deus permite que tal pessoa morra sem o baptismo de água, é porque ele não considerou aquela pessoa como alguém de boa vontade ou digna do baptismo. Como ensinou Santo Agostinho:
Portanto, a explicação de São Gregório nessa questão não foi correcta. Contudo, até naquela parte da passagem ele mantém o ensinamento apostólico de que ninguém pode entrar no Reino do Céu sem baptismo de água (João 3:5), e repudia uma vez mais a falsa doutrina de «baptismo de desejo», ao asseverar que os que morrem desejando o baptismo não podem ser «glorificados» nem «honrados», por serem «não-selados» (isto é, não-baptizados).
SUMÁRIO DO ENSINAMENTO DE SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO CONTRA «BAPTISMO DE DESEJO»
que Deus aceitará «o desejo do baptismo em vez do baptismo» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que uma pessoa «não-iluminada» (isto é, não-baptizada) possa ser «iluminada diante d’Ele» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que «está no Reino dos Céus aquele que meramente deseja alcançá-lo» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que uma pessoa «não-selada» (isto é, não-baptizada) pode ser «glorificada» ou «honrada» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que pode-se «reconhecer como baptizado a quem desejou o baptismo, sem ter recebido o Baptismo» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real» – SÃO GREGÓRIO REJEITA ISSO
Esses pontos capturam a rejeição da ideia de «baptismo de desejo» por parte de São Gregório Nazianzeno. É notável como, perante estes factos, haja apoiadores de «baptismo de desejo» que digam 1) que os padres da Igreja ensinaram unanimemente «baptismo de desejo» (uma mentira), e 2) que São Gregório Nazianzeno não rejeitou «baptismo de desejo» (uma mentira).
GUARDAI-VOS TAMBÉM DAQUELES QUE DETURPAM E CITAM MAL SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO A RESPEITO DE «BAPTISMO DE SANGUE»
Visto que São Gregório rejeitou claramente «baptismo de desejo», se ele cresse que o martírio ou alguma outra coisa pudesse substituir o baptismo de água, seria de esperar que ele o tivesse mencionado quando estava a rejeitar que o «não-iluminado» (isto é, o não-baptizado) possa ser «iluminado diante d’Ele» e que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real». Mas ele não menciona que «martírio» ou «sangue» ou outra coisa qualquer possa substituir o baptismo de água.
Alguns, no entanto, deturpam a sua Oração 39 sobre as Sagradas Luzes, na qual ele refere-se metaforicamente a cinco tipos de «baptismo». Nessa oração, Gregório refere-se ao baptismo de Moisés, de João, de Cristo, de martírio ou sangue, e de lágrimas. Vários padres da Igreja referiram-se ao martírio dum católico já baptizado como um «baptismo de sangue». Isto não prova que aqueles indivíduos acreditavam que este pudesse fazer a vez do baptismo. Não há nada na discussão de São Gregório sobre um «quarto baptismo – por martírio e sangue» que indique que ele cria que este pudesse substituir o baptismo de água na era cristã. Ele não faz qualquer afirmação desse tipo. Ainda assim, os desonestos defensores de BDD irão frequentemente apresentá-lo como alguém que adoptou tal posição. Isto é típico da sua perfídia e falsificação de textos. De facto, a oração de São Gregório sobre as Santas Luzes teve como intuito, pelo menos em parte, refutar os novacianos que negavam a absolvição por certos tipos de pecado após o baptismo. Novato negava a absolvição para idolatria; os seus seguidores estenderam tal negação para homicídio, adultério e fornicação. Nesse contexto, Gregório menciona o «baptismo das lágrimas» como um «quinto» baptismo, e diz: «Eu mesmo, no entanto, confesso-me um homem… que tanto recebe desejosamente este Baptismo quanto cultua ao que mo concedeu…» São Gregório, como é óbvio, já tinha recebido o baptismo de água; no entanto, ele diz que recebe desejosamente este «baptismo» de «lágrimas». Isto prova que o «baptismo de lágrimas» refere-se a uma pessoa já baptizada que expia ou lava as manchas do pecado mediante orações, obras espirituais, e actos penitenciais. Não ensina de modo algum que «lágrimas» ou penitência pode substituir o baptismo de água. Do mesmo modo, o Concílio de Trento apontou que os padres chamavam a Penitência de «um laborioso Baptismo», pois o Baptismo remite a punição temporal pelo poder da graça sacramental, mas aqueles que foram baptizados, frequentemente só podem receber remissão da pena temporal requerida para certos pecados mediante boas obras, trabalhos, e aguentando sofrimento e prantos.
Isto não tem nada que ver com lágrimas ou penitência servirem de substitutos para o baptismo de água. Ademais, repare que quando São Gregório menciona um «quarto baptismo – por martírio ou sangue» e um «quinto» de lágrimas, ele diz o seguinte no n.º19. Isto aparece no paragrafo imediatamente a seguir à discussão sobre um «baptismo de lágrimas». Ele diz: «Mas estes pecados não foram depois do Baptismo, direis vós. Onde está a vossa prova? Provai isso – ou abstenham-se de o condenar; e se houve qualquer dúvida, que prevaleça a caridade. Mas Novato, dizeis vós, não receberia os que caíram durante a perseguição.»
Repare na referência explícita à posição de Novato, que negava o perdão de certos pecados depois do baptismo. (O nome de Novaciano é dado como Novato pelos escritores gregos). Ademais, repare que ele interage com o argumento dos que negam o perdão de certos pecados depois do baptismo. Logo, Gregório está a discutir os vários modos em que os pecados podem ser perdoados ou lavados depois do baptismo; em lado algum ele diz que algo pode servir de substituto para o baptismo de água. Ele está a usar o termo «baptismo» metaforicamente para descrever os vários meios pelos quais pecados podem ser lavados depois do baptismo para refutar o falso ensinamento dos novacianos que negavam o perdão de certos pecados cometidos depois depois do baptismo.
Portanto, não há prova de que São Gregório ensinou que o martírio pode substituir o baptismo de água, apesar do que asseveram os defensores tipicamente desonestos de «baptismo de desejo» e «sangue». O facto é que há zero suporte ao seu falso ensinamento de «baptismo de sangue» no magistério papal, e a ideia é refutada pelo ensinamento infalível da Igreja de que ninguém pode ser salvo sem o Sacramento do Baptismo.
AFIRMAÇÕES SOBRE A AUTORIDADE DE SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO DEMOLEM UM ARGUMENTO POPULAR
O facto de São Gregório Nazianzeno rejeitar explicitamente «baptismo de desejo» demole um argumento popular feito por apoiadores de BDD. A realidade é que a Igreja primitiva rejeitou «baptismo de desejo» em muitas outras afirmações, como o ensinamento do Papa São Sirício no decreto papal mais antigo que sobreviveu e muitas outras afirmações. No entanto, apoiadores de «baptismo de desejo» gostam de apelar à autoridade de São Tomás, ou do Breviário, ou dos teólogos.
O BREVIÁRIO SOBRE A AUTORIDADE DE SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO
O Breviário Romano diz o seguinte para 9 de Maio a respeito de São Gregório Nazianzeno:
São Gregório Nazianzeno rejeitava baptismo de desejo; e o Breviário diz que não há nada em seus escritos que não seja conforme à religião católica ou que alguém possa pôr em dúvida. Se uma pessoa considera o Breviário infalível, essa pessoa teria de rejeitar «baptismo de desejo».
GREGÓRIO FOI APELIDADO DE «O TEÓLOGO»
São Gregório é também um dos únicos doutores na história da Igreja a quem foi atribuído o título especial de «Teólogo». Dom Próspero Guéranger assinalou:
Portanto, o único que é apelidado de «o teólogo» rejeitava «baptismo de desejo»! A verdade é que os teólogos são de factos unânimes em afirmar que ninguém se salva sem baptismo baseando-se em João 3:5, apesar de não se terem sempre mantido consistentes com a afirmação universal e apostólica.
Na Suma Teológica, São Tomás de Aquino diz o seguinte a respeito de São Gregório Nazianzeno.
Se fossemos seguir estritamente e aplicar o ensinamento de São Tomás, teríamos de rejeitar «baptismo de desejo», visto que São Gregório fê-lo. A verdade é que nem São Gregório Nazianzeno nem São Tomás eram infalíveis. Porém, estes factos demonstram que qualquer argumento proposto pelos apoiadores de BDD na verdade serve para refutar a sua posição e iluminar o ensinamento da Igreja: que ninguém pode ser salvo sem baptismo de água.
SÃO GREGÓRIO NAZIANZENO PRESIDIU O CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA EM 381, QUE DECLAROU «UM BAPTISMO PARA A REMISSÃO DOS PECADOS»
São Gregório Nazianzeno foi o bispo de Constantinopla durante um período no século IV. Ele teve um papel notável no Primeiro Concílio de Constantinopla no ano de 381. Gregório sucedeu a Melétio como presidente do Concílio de Constantinopla. Ele presidiu o concílio por algum tempo, mas depois abandonou a sua posição devido a debilidade de saúde e desilusões relacionadas a uma disputa sobre o o sucessor em Antioquia. A Enciclopédia Católica assinala: «Ele [São Gregório] apareceu novamente diante do concílio, intimou que estava preparado para ser um novo Jonas para pacificar as águas tempestuosas, e que tudo o que desejava era descanso dos seus trabalhos, e descanso para preparar-se para a morte. Os Padres não fizeram qualquer protesto contra este anúncio, o qual foi ouvido por alguns com satisfação secreta; e Gregório procurou prontamente e obteve do imperador permissão para renunciar a sua sé. Em Junho de 381, ele pregou o seu sermão de despedida diante do concílio e em presença duma congregação lotada. A oração do seu discurso é de beleza singular e comovedora, e não superada nem entre as mais eloquentes da suas orações.»
O PAPEL FUNDAMENTAL DE SÃO GREGÓRIO NO PRIMEIRO CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA, EM CONJUNTO COM O SEU REPÚDIO EXPLÍCITO DE «BAPTISMO DE DESEJO» NO MESMO ANO, TRAZ IMPORTANTE LUZ SOBRE A DECLARAÇÃO DO CONCÍLIO: «UM BAPTISMO PARA A REMISSÃO DOS PECADOS»
Apesar de Gregório não ter concluído o Concílio como presidente ou como bispo de Constantinopla, ele desempenhou ambos os cargos durante o concílio. Ele foi uma figura fundamental lá, e é agora santo e doutor da Igreja. O Primeiro Concílio de Constantinopla é agora reconhecido como o segundo concílio ecuménico. No mesmo ano em que este decorreu, 381 – aliás, apenas alguns meses antes – São Gregório Nazianzeno fez a sua Oração sobre o Santo Baptismo, a qual examinamos acima. O ensinamento de São Gregório na Oração reflecte, portanto, o que verdadeiros cristãos e os padres criam e ensinavam na altura Primeiro Concílio de Constantinopla. Isto é extremamente interessante porque o Primeiro Concílio de Constantinopla em 381 é onde encontramos a o primeiro pronunciamento dogmático da verdade de que só há um baptismo para a remissão dos pecados.
Esta verdade dogmática refuta «baptismo de desejo», pois o único baptismo para remissão dos pecados é celebrado em água (Papa Clemente V, Concílio de Vienne, 1311-1312). O Credo Niceno recitado nas Missas Tradicionais é na verdade o Credo Niceno-Constantinopolitano. O credo proclamado em 325 no Concílio de Niceia foi mais curto do que o que é recitado na Missa Tradicional e do que o que foi proclamado em Constantinopla em 381. Constantinopla amplificou ou expandiu o Credo. Acrescentou profissões de fé sobre o Espírito Santo, a Igreja Católica, a ressurreição dos mortos, e a frase «um baptismo para a remissão dos pecados». Ademais, depois do Primeiro Concílio de Constantinopla, sabemos que a cláusula Filioque (que significa: «e o Filho»), que afirma que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, foi acrescentada ao que é chamado de Credo Niceno. Mas a famosa proclamação dogmática de que há «um só baptismo para a remissão dos pecados» foi feita em Constantinopla em 381.
Ora, nós frequentemente ouvimos defensores de «baptismo de desejo» dizerem que o entendimento católico destas questões deve derivar «da mente dos teólogos», ao invés do texto em si do pronunciamento dogmático. Isto é claramente errado. Os pronunciamentos do Magistério são a regra de fé. Contudo, se fossemos adoptar a metodologia proposta pelos apoiadores de BDD, esta iria uma vez mais refutar «baptismo de desejo». Pois basta que considereis o homem que presidiu o próprio concílio que proclamou «um baptismo para a remissão dos pecados». No mesmíssimo ano ele rejeitou a ideia de que Deus aceitará «o desejo em vez do baptismo», que «desejo… tem o mesmo poder que o baptismo real», que «está no Reino dos Céus aquele que meramente deseja alcançá-lo», etc. Ele não cria que «desejo» pudesse substituir, ou igualar-se a, ou constituir baptismo de água. Logo, se assumirmos que o seu ensinamento representa o «sentido» ou a «mente» do decreto de Constantinopla sobre «um baptismo», devemos concluir que «um baptismo para a remissão dos pecados» exclui «baptismo de desejo»!
Isto é somente mais uma ilustração de que nós que cremos e professamos que ninguém se salva sem baptismo de água temos a verdade e afirmamos o ensinamento católico. Aqueles que o negam e aderem obstinadamente à falsa doutrina de «baptismo de desejo» não o fazem.
APÊNDICE – OUTROS DECRETOS MAGISTERIAIS/DOGMÁTICOS E FACTOS SOBRE O ENSINAMENTO DA IGREJA SOBRE BAPTISMO
A IGREJA CATÓLICA PROFESSA SOMENTE UM BAPTISMO DE ÁGUA (NÃO «TRÊS BAPTISMOS»)
A IGREJA CATÓLICA PROFESSA QUE É NECESSÁRIO RENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO PARA SER-SE SALVO (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
A IGREJA CATÓLICA PROFESSA QUE RECEBER BAPTISMO DE ÁGUA É A ÚNICA MANEIRA DE SER SALVO, INCLUSIVE PARA ADULTOS QUE DESEJAM O BAPTISMO DE ÁGUA E ESTÃO EM PERIGO, ACIDENTES, ETC. (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
O ENSINAMENTO MAGISTERIAL DE TODAS AS ENCÍCLICAS PAPAIS SOBRE A QUESOA É QUE NINGUÉM É SALVO, OU PERTENCE À IGREJA DE CRISTO, SEM RECEBER O SACRAMENTO DO BAPTISMO (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
A IGREJA ENSINA DOGMATICAMENTE QUE NÃO É POSSÍVEL RECEBER JUSTIFICAÇÃO/SANTIFICAÇÃO SEM BAPTISMO DE ÁGUA (ISTO CONTRADIZ «BAPTISMO DE DESEJO»)
A IGREJA ENSINA DOGMATICAMENTE QUE SOMENTE OS FIÉIS SÃO SALVOS; QUE O HOMEM PRECISA SER REGENERADO PARA SER JUSTIFICADO; QUE SÓ OS QUE ESTÃO SUJEITOS AO PONTÍFICE ROMANO SÃO SALVOS; QUE NÃO SE PODE FAZER PARTE DOS FIÉIS, OU SER SUJEITO AO PONTÍFICE ROMANO SEM BAPTISMO DE ÁGUA. TODOS ESTES FACTOS, ENTRE OUTROS, REFUTAM A FALSA IDEIA DE «BAPTISMO DE DESEJO». PODEIS ENCONTRAR CITAÇÕES SOBRE ESTAS QUESTÕES NO NOSSO MATERIAL.
Notas finais:
1 Catecismo Romano, Editora Vozes Limitada, 1951, pág. 231-232.
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...