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Comentário católico sobre Actos 16:4 - Concílio de Jerusalém, Gálatas, etc.
A seguir ao Concílio de Jerusalém em Actos 15, São Paulo retornou a Antioquia. Em Antioquia, ele teve o desejo de visitar várias cidades onde a palavra do Senhor tinha sido pregada. São Paulo queria verificar os novos conversos, para ver como estavam. Ele tinha originalmente como propósito fazer essa viagem com Barnabé, mas eles tiveram uma disputa acesa sobre levar ou não João Marcos com eles. Por consequência, Paulo e Barnabé separaram-se e Paulo viajou com Silas. Durante a viagem Timóteo juntou-se a eles. Em Actos 16:4-5 lê-se:
Isto é muito interessante por várias razões. Primeiro, a palavra frequentemente traduzida por «decretos» ou «decisões» é, em grego, δόγματα (dogmata). A palavra portuguesa «dogmas» deriva desta. Enquanto Paulo, Silas e Timóteo encontravam-se com as comunidades de cristãos, «encarregavam/recomendavam que guardassem os dogmas decididos/julgados pelos apóstolos e pelos presbíteros em Jerusalém» (παρεδίδουν αὐτοῖς φυλάσσειν τὰ δόγματα τὰ κεκριμένα ὑπὸ τῶν ἀποστόλων καὶ τῶν πρεσβυτέρων τῶν ἐν Ἰερουσαλήμ). Isto é uma referência aos «δόγματα» (dogmata) proclamados pelo Concílio de Jerusalém em Actos 15. Contudo, visto que houve alguns aspectos disciplinares nos decretos do Concílio de Jerusalém, «decretos» ou «decisões» é uma escolha de tradução mais apropriada do que «dogmas» para este versículo.
Não obstante, houve alguns aspectos dogmáticos nas decisões do concílio. Por isso, no esforço de Paulo em fazer que as igrejas observassem os δόγματα do Concílio de Jerusalém reconhecemos semelhança com o que os verdadeiros católicos fazem hoje em dia. Verdadeiros católicos dos tempos actuais certificam-se do mesmo modo que os dogmas (δόγματα) definidos pelos papas em concílios, etc. sejam guardados. (Há que assinalar também que a mesma palavra para decretos ou dogmas é utilizada em Efésios 2:15 e em Colossenses 2:14 sobre como a Antiga Lei cessou após a Paixão de Cristo.)
Segundo, repare nas implicações de Actos 16:4 para a falsa doutrina da sola scriptura. São Paulo certificou-se de que os cristãos mantinham o que foi decretado pelos apóstolos num concílio, não só o que está na Escritura.
Terceiro, este versículo fornece suporte poderoso e adicional à visão de que a Epístola aos Gálatas foi escrita antes do Concílio de Jerusalém em Actos 15, e consequentemente à nossa posição de que não foi São Pedro quem São Paulo repreendeu (como registado em Gálatas 2:11-14). Nós discutimos vários aspectos da cronologia no vídeo abaixo. Mas, posto de forma simples: Actos 16:14 apoia fortemente a posição de que Gálatas foi escrita antes do Concílio de Jerusalém em Actos 15 porque em Gálatas São Paulo não diz coisa alguma sobre «δόγματα» ou «decisões» do Concílio de Jerusalém, apesar de ele escrever especificamente sobre o tópico de judaizar e de que ele poderia ter feito uso dos «δόγματα» em sua própria vantagem quando estava a elaborar o seu argumento.
Como aponta Douglas J. Moo, um erudito protestante:
Em Gálatas, São Paulo não diz nada sobre as decisões do Concílio de Jerusalém. Ainda assim, em Actos 16:4 (citado acima), que é claramente depois do Concílio de Jerusalém, lemos que São Paulo fez com que várias comunidades de cristãos guardassem/observassem as decisões do Concílio de Jerusalém. Logo, São Paulo escreveu Gálatas antes do Concílio de Jerusalém. Isto significa necessariamente que a repreensão de Cefas por São Paulo (que é registada em Gal. 2:11-14) aconteceu antes do Concílio de Jerusalém. Por que motivo é isto significativo para demonstrar que o Cefas que São Paulo repreendeu (tal como registado em Gal. 2:11) não é São Pedro? As razões são explicadas no vídeo abaixo, mas há um detalhe adicional que não foi mencionado no vídeo.
Lemos o seguinte a respeito do decreto do Concílio de Jerusalém:
O concílio envia esta decisão à Antioquia porque, como argumentamos, foi lá onde ocorreu a grande disputa durante a qual São Paulo repreendeu Cefas (Gal. 2:11-14) antes do Concílio.
Na nossa perspectiva, o Concílio de Jerusalém (Actos 15) foi congregado em resposta a este incidente em Antioquia que envolveu São Paulo, Cefas e outros. Esta disputa em Antioquia, que levou ao Concílio de Jerusalém em Actos 15, também é aludida em Actos 15:1-2, como aborda o nosso vídeo.
Como explica o nosso vídeo, cremos que Actos 15:1-2 refere-se ao mesmo incidente que é relatado em Gal. 2:11-14, isto é, a repreensão de Cefas por parte de São Paulo em Antioquia, após a qual Paulo e Barnabé foram nomeados para dirigirem-se aos Apóstolos em Jerusalém para resolver a controvérsia. A controvérsia foi então resolvida no Concílio de Jerusalém onde São Pedro pronunciou-se primeiro para pôr fim ao debate. A ele seguiu-se Barnabé, Paulo e Tiago, e o Concílio emitiu o seu decreto. Ora, quando enviou a sua decisão a Antioquia (Actos 15:22-29), o Concílio caracterizou os desordeiros em Antioquia, que causaram a controvérsia durante a qual Paulo repreende Cefas, como «alguns, indo do meio de nós, sem nenhuma ordem da nossa parte vos perturbaram com discursos que agitaram as vossas almas…»
Considere isto atentamente. Os apóstolos (que inclui São Pedro, que foi o primeiro a se pronunciar no Concílio de Jerusalém para pôr fim à disputa) estão a descrever os indivíduos que causaram o problema em Antioquia como homens que não foram instruídos a tal pelos apóstolos: «…alguns… sem nenhuma ordem da nossa parte [dos apóstolos e presbíteros]…» Mas se houvesse sido o próprio São Pedro a ser repreendido por São Paulo em Antioquia, e portanto altamente envolvido na disputa a qual este decreto se dirigia e teve portanto intuito resolver, não faz sentido que os apóstolos diriam «sem nenhuma ordem da nossa parte» referindo-se a São Pedro (o apóstolo chefe) ou aos que a ele estavam aliados ou aos que seguiam o seu exemplo. Isto é outra indicação de que não foi o Apóstolo Pedro que esteve envolvido com a disputa em Antioquia antes do Concílio durante a qual Paulo repreendeu Cefas (a própria disputa cuja resolução motivou o Concílio). Para razões adicionais sobre por que não foi São Pedro quem São Paulo repreendeu, mas uma outra pessoa com o mesmo nome aramaico, veja o vídeo abaixo.
Notas finais:
1 Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica, trad. Wolfgang Fischer, Novo Século, São Paulo 2002.
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Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
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