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Toda a Verdadeira Justiça e as Causas da Justificação
Toda a verdadeira justiça encontra-se nos sacramentos (de fide)
No proémio da Sess. 7 do Decreto do Concílio de Trento sobre os Sacramentos, há uma declaração muito importante.
O Concílio de Trento define aqui que toda a verdadeira justiça (graça santificante) começa, ou se aumenta ou se repara nos sacramentos. Repito, toda a verdadeira justiça começa, ou se aumenta ou se repara nos sacramentos. Isso significa que toda a verdadeira justiça deve ser pelo menos uma das três: iniciada nos sacramentos, aumentada nos sacramentos ou restaurada nos sacramentos. Mas a teoria do baptismo de desejo é que algumas pessoas podem ter uma verdadeira justiça (graça santificante) que não é nenhuma das três acima! Eles argumentam que algumas pessoas podem ter a verdadeira justiça que: 1) não se iniciou nos sacramentos, mas antes; e também 2) não é aumentada nos sacramentos (já que a pessoa morre antes de chegar aos sacramentos); e 3) não é restaurada nos sacramentos (pelo mesmo motivo que o n.º2). Assim, a teoria do «baptismo de desejo» postula uma verdadeira justiça que não se iniciou, nem foi aumentada, nem restaurada nos sacramentos. Contudo, tal ideia é contrária ao ensinamento acima de Trento e, portanto, tal «verdadeira justiça» que eles postulam não pode ser verdadeira justiça. Isso demonstra, uma vez mais, que o baptismo de desejo não é um ensinamento verdadeiro, mas um falso ensinamento repleto de contradições contra verdades infalíveis como as acima.
As causas instrumental e eficiente da Justificação
Vimos como o Concílio de Trento define que o sacramento do Baptismo é necessário para a salvação. Vimos como, em cada instância (isto é, quatro), o Concílio de Trento declara infalivelmente que João 3:5 aplica-se literalmente e a todo o homem. Vimos como até mesmo a passagem que os defensores do baptismo de desejo pensam erroneamente favorecer a sua posição (Sess. 6, cap. 4), na verdade, exclui o baptismo de desejo ao declarar que João 3:5 deve ser entendido tal como está escrito. Agora discutiremos brevemente dois outros pontos neste venerável Concílio.
Na Sess. 6, Cap. 7, o Concílio de Trento define quais são as causas da Justificação no ímpio. Justificação é o termo para o estado de graça santificante. Se o desejo ou o sangue fossem uma causa para Justificação, tal como os defensores do baptismo de desejo argumentam, então seria de se esperar que fossem mencionados no capítulo sobre as causas da Justificação, não? Por que motivo não são mencionados no Capítulo 7 sobre as causas da Justificação?
O que de facto encontramos é que o Sacramento do Baptismo é a causa instrumental da Justificação.
Neste Capítulo, o Concílio de Trento listou em todas as cinco causas da Justificação, quatro das quais são Deus ou os atributos de Deus, e uma das quais (o instrumento dessa Justiça) é o Sacramento do Baptismo.
Se houvesse excepções para a verdade de que o Sacramento do Baptismo é a causa da Justificação no ímpio, como os defensores do baptismo de desejo alegam, então as excepções seriam incluídas pelo concílio, assim como o concílio declarou especificamente em seu decreto sobre o Pecado Original que Maria não estava incluída na sua definição sobre o Pecado Original.
A Virgem Maria é também excluída na Sess.6 de Trento pelo contexto, porque todo o decreto na Sess. 6 lida com a Justificação do ímpio/pecador. O contexto de «ímpio», portanto, não inclui Maria uma vez que ela nunca foi ímpia ― ela sempre esteve num estado de santificação perfeita. Mas o ponto é que o concílio precisou especificar que Maria não estava incluída na sua definição sobre o Pecado Original na Sess. 5, e fê-lo, demonstrando desta maneira que se houver qualquer excepção a uma declaração dogmática, estas sempre serão mencionadas no decreto; pois, uma declaração dogmática não pode declarar falsidade.
Ademais, veja o que o Concílio de Trento diz sobre a causa eficiente da Justificação no ímpio.
Isto é muito interessante. Trento define aqui que a causa eficiente da Justificação no ímpio é Deus que gratuitamente lava e santifica, assinala e unge. Note o termo assinala. Este termo (assinala) é uma referência clara à marca ou carácter do Sacramento do Baptismo; pois o «sinal» do Baptismo vem somente com o Sacramento do Baptismo, tal como todos admitem. Citarei novamente o Pe. Laisney da SSPX.
Portanto, se Trento define que a causa eficiente da Justificação é Deus que assinala, isso significa que a causa eficiente da Justificação é Deus que nos assinala no Sacramento do Baptismo. E uma pessoa não pode ter o efeito (Justificação) sem a causa (o assinalamento de Deus no Sacramento do Baptismo).
Notas finais:
1 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Vol. 1, pág. 171.
2 The Sunday Sermons of the Great Fathers, Regnery, Co: Chicago, IL, 1963, Vol. 4, pág. 8.
3 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Vol. 1, pág. 109.
4 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Vol.1, pág. 75.
5 O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Vol. 1, pág. 107.
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Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
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lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
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