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Erro Flagrante de Santo Afonso sobre «Baptismo de Desejo»
Defensores de «baptismo de desejo» muito gostam de citar a opinião de Santo Afonso sobre o assunto. Em nosso vídeo, Baptismo de Desejo Sepultado (ligação abaixo), nós discutimos-na cuidadosamente. Não só demonstramos que a explicação dada por Santo Afonso de BDD (isto é, «baptismo de desejo») é repleta de problemas, mas também que esta teria de ser rejeitada até por partidários de «baptismo de desejo». Muitos defensores de «BDD», no entanto, não parecem notar ou alcançar a importância do ponto feito no vídeo nessa questão em particular (a propósito, este foi meramente um ponto dentre muitos abordados no vídeo). Partidários de BDD frequentemente recusam-se a considerar os factos que contradizem a sua posição e os seus argumentos. Mantêm-se, por consequência, inconscientes da verdade.
Portanto, quero reiterar um ponto crucial. Esperemos que, enquanto o faço, alguns dos que não estavam anteriormente a prestar atenção começarão a fazê-lo. Irei abordar também a falsa asserção recentemente proposta por um defensor de BDD: que Santo Afonso, em sua explicação de BDD, na verdade não citou erroneamente o Concílio de Trento.
ACORDEM, DEFENSORES DE BDD: SANTO AFONSO ADMITE QUE «BAPTISMO DE DESEJO» NÃO PROPORCIONA A GRAÇA DO RENASCIMENTO ESPIRITUAL/BAPTISMO, QUE, TODOS TÊM DE POSSUIR PARA SEREM JUSTIFICADOS, DE ACORDO COM TRENTO
Tal como expliquei no nosso vídeo, Baptismo de Desejo Sepultado, Santo Afonso define baptismus flaminis («baptismo de sopro») como algo que reme a culpa do pecado, mas não a pena temporal devida ao pecado. Repito: Santo Afonso admite que «baptismo de desejo» não retira a punição temporal devida ao pecado. Isto é um problema devastador para BDD e para os seus defensores, como veremos.
Santo Afonso diz que BDD («baptismo de desejo») não remove a punição temporal devida ao pecado. Segundo a sua explicação, uma pessoa que morre com «baptismo de desejo» pode ter de passar algum tempo no Purgatório. Isto é realmente um problema fatal para a «teoria» porque a Igreja definiu dogmaticamente que a graça do baptismo não consiste meramente na remissão da culpa pelo pecado, mas também a remissão de toda a pena temporal devida ao pecado.
TODOS OS QUE «RENASCEM» TÊM TODA A PUNIÇÃO DEVIDA AO PECADO REMIDA
Do mesmo modo, o decreto sobre o Pecado Original do Concílio de Trento definiu solenemente que todos os que «renascem» têm toda a culpa e cada punição devida ao pecado removida. Esta graça de «renascer» torna os recipientes «imaculados» e não deixa neles nada que possa retardar a sua entrada no Céu.
Como podemos ver, é um dogma que a graça do baptismo/renascimento espiritual/«renascer» confere não somente justificação e remissão da culpa do pecado, mas também a remissão de toda a punição devida ao pecado.
TODOS PRECISAM RENASCER PARA SEREM JUSTIFICADOS — UMA GRAÇA QUE INCLUI A REMISSÃO DE TODA A PUNIÇÃO DEVIDA AO PECADO
Ademais, é de fide definitiva que A NÃO SER QUE VOCÊ RECEBA A GRAÇA DO RENASCIMENTO ESPIRITUAL/«RENASCER» NUNCA PODERÁ SER JUSTIFICADO!
ESTÁ A COMEÇAR A FICAR CLARO?
Perguntamos aos partidários de «baptismo de desejo»: estão a começar a perceber o problema, ou o quê? Estão a começar a ver o problema na passagem de Santo Afonso? Isto é um erro que, toda a vez que você citar Santo Afonso sobre esta questão, irá necessariamente permear o seu argumento e esta teoria humana por completo. Caso ainda não tenha percebido o problema, irei explicar para si novamente, em letras maiúsculas:
EXPLICANDO O PROBLEMA DE MODO SIMPLES PARA PARTIDÁRIOS DE «BDD»
1) SANTO AFONSO ENSINA QUE «BDD» NÃO CONFERE A REMISSÃO DA PUNIÇÃO DEVIDA AO PECADO.
NO ENTANTO…
2) É DOGMA DEFINIDO QUE A GRAÇA DO BAPTISMO/«RENASCER»/RENASCIMENTO ESPIRITUAL NECESSARIAMENTE PROPORCIONA A REMISSÃO COMPLETA DE TODA A PUNIÇÃO DEVIDA AO PECADO.
LOGO, BDD NÃO PROPORCIONA A GRAÇA DO BAPTISMO/RENASCIMENTO/«RENASCER».
E:
3) TRENTO DEFINIU QUE TODOS PRECISAM POSSUIR A GRAÇA DO «RENASCIMENTO» (QUE CONFERE À PESSOA A REMISSÃO COMPLETA DE TODA A PUNIÇÃO DEVIDA AO PECADO) PARA SER JUSTIFICADO!
PORTANTO, É CERTO QUE A EXPLICAÇÃO DE «BDD» DADA POR SANTO AFONSO PROVA QUE NINGUÉM PODE SER SALVO POR «BDD», APESAR DE ELE NÃO TER SE APERCEBIDO DISSO. SIM, SANTOS PODEM ESTAR ERRADOS E NÃO SE APERCEBEREM DE COISAS.
ESTES FACTOS NÃO SOMENTE PROVAM QUE A EXPLICAÇÃO PARTICULAR DE BDD DADA POR SANTO AFONSO É TOTALMENTE INSUSTENTÁVEL — E AQUELES QUE A APRESENTAM OBSTINADAMENTE FACE A TAIS FACTOS PECAM GRAVEMENTE E ENSINAM E HERESIA — MAS ISTO DEMONSTRA QUE «BDD» É UMA TEORIA FALSA; POIS, SEGUNDO A SUA MAIS CELEBRADA DEFINIÇÃO, «BDD» NÃO LHE CONFERE SEQUER AQUILO QUE O CONCÍLIO DECLAROU QUE VOCÊ PRECISA POSSUIR PARA SER JUSTIFICADO (NO ESTADO DE GRAÇA).
Nós discutimos e provamos tudo isto (entre outras coisas) no nosso vídeo, Baptismo de Desejo Sepultado.
«Baptismo de Desejo» Sepultado (em inglês)
APRESENTAR A EXPLICAÇÃO DE «BAPTISMO DE DESEJO» DADA POR SANTO AFONSO FACE A ESTES FACTOS RESULTA EM EMBARAÇO
Estes factos estabelecem que a explicação de BDD dada por Santo Afonso é errónea e indefensável. Quando apologistas de BDD promovem a teoria face a estes factos eles não meramente contradizem o dogma católico, eles se embaraçam: pois, apresentam uma explicação da questão que está patentemente em discordância com princípios católicos e até com o que partidários de BDD repetidamente argumentam a favor.
Por exemplo, ao longo dos anos, os partidários de «baptismo de desejo» têm argumentado que, em última análise, o que interessa não é o carácter sacramental do Baptismo, mas a GRAÇA DO BAPTISMO. A graça do Baptismo, disseram-nos eles, é a chave. A graça do Baptismo, não o carácter sacramental, é o que é absolutamente necessário, proclamaram eles. A graça do Baptismo é o que Deus providencia separadamente do rito externo do Baptismo, asseveraram. Deus não salvará ninguém que não possui esse «renascimento espiritual», mesmo que Ele tenha de conferir o renascimento espiritual sem a água, declararam.
No seu livro terrivelmente desonesto, Is Feeneyism Catholic? [É Católico o Feneísmo?], o partidário de BDD Pe. François Laisney expressou a ideia desta forma:
Está claro agora que eles têm um problema? Se você esteve a prestar atenção, sabe que citamos Santo Afonso alguns parágrafos acima, o qual admite que «baptismo de desejo» não produz a graça do Baptismo: não confere a remissão da culpa devida ao pecado.
Logo, na passagem acima, Laisney contradisse BDD e a própria fonte sobre a qual ele o baseou (ex.: o ensinamento de Santo Afonso) ao ensinar que ninguém é salvo sem a graça do novo nascimento. De facto, Laisney apoia-se fortemente no argumento de que «a graça do baptismo» (o novo nascimento) — que ele declara ser absolutamente necessária — é conferida por BDD. Nisto consiste a essência da sua exegese de João capítulo 3. É assim que ele e outros tentam explicar a proclamação solene de Jesus sobre a necessidade absoluta de «nascer de novo» (João 3:3), que Jesus definiu como «renascer da água e do Espírito» (João 3:5), para se entrar no Céu.
Você precisa «nascer de novo», proclamam Laisney e outros, mas não necessariamente nascer da água. A declaração de Jesus sobre a necessidade de «nascer de novo» não admite excepções, protestam eles, mas «BDD» confere, sem a água, o indispensável renascimento. Na verdade não, não confere, tal como a própria passagem de Santo Afonso prova.
O herege John Salza, caindo na mesma armadilha, argumentou de modo similar. Ele afirmou que a proclamação solene de Jesus em João 3 significa que «renascer» é indispensável, mas o baptismo de água não.
Errado de novo. As suas próprias fontes o refutam. Pois, se a Igreja ensina que «renascer» é uma necessidade absoluta a qual Deus não pode dispensar, então a definição de BDD, provida pelas próprias autoridades que eles citam para substanciá-lo (ex.: Santo Afonso), é falsa. Como foi dito acima, Santo Afonso ensina que «BDD» não confere a graça do «renascimento».
Portanto, mesmo sem nos aprofundarmos nos diversos outros aspectos do ensinamento dogmático que contradizem «BDD», estes poucos pronunciamentos provam mui claramente que a teoria é incompatível com o dogma. O motivo pelo qual os argumentos apresentados para a teoria são tão inconsistentes, contraditórios e estão em constante mudança é porque a teoria não é verdadeira. É uma falsa teoria humana que nunca foi ensinada pela Igreja.
A verdade é que Jesus Cristo e o dogma católico declaram infalivelmente que a graça do renascimento espiritual é inseparável do baptismo de água.
É por isso que ninguém pode ser salvo sem o baptismo de água. O único meio pelo qual as pessoas renascem é por «água e Espírito Santo», tal como declarou Jesus:
A Igreja definiu dogmaticamente que estas palavras de Jesus Cristo devem ser entendidas conforme estão escritas: isto é, que ninguém entra no Céu sem o renascimento da água e do Espírito no Sacramento do Baptismo.
Posto que qualquer «teoria» que proponha o contrário é falsa, a teoria em questão (isto é, BDD) estará necessariamente repleta de erros e contradições, como vemos na tentativa de explicação da questão proposta por Santo Afonso.
SERÁ QUE O FACTO DE SANTO AFONSO TER UTILIZADO «IUXTA» PROVA QUE ELE NÃO CITOU ERRONEAMENTE O CONCÍLIO DE TRENTO?
Para além do erro demonstrável citado acima na passagem de Santo Afonso sobre BDD, há também o facto de ele citar o trecho errado do Concílio de Trento para elaborar o seu ponto. Ao argumentar que BDD confere a remissão da culpa do pecado, mas não a punição temporal devida ao pecado, Santo Afonso cita a Sess. 14, Cap. 4 do Concílio de Trento.
O problema, no entanto, é que Sess. 14, Cap. 4 não tem nada que ver com a questão. Este capítulo concerne o Sacramento da Penitência, não do Baptismo. Este ensina que para os que já são baptizados, a contrição perfeita em conjunto com o desejo do sacramento da Penitência pode perdoar a culpa do pecado, mas não a punição devida ao pecado. O capítulo não ensina nada a respeito de «baptismo de desejo» ou da noção de que alguém pode ser salvo sem Baptismo.
Portanto, Santo Afonso citou e aplicou de modo completamente errado a declaração de Trento sobre como para aqueles que já são baptizados, a contrição perfeita e o desejo do Sacramento da Penitência pode perdoar a culpa do pecado. Trento não faz tal declaração acerca do Baptismo. Visto que ele entendeu mal e citou de modo errado o ensinamento de Trento, não é surpresa alguma que a explicação de Santo Afonso sobre BDD, que afirma que «BDD» não retira a pena da punição temporal devida ao pecado, esteja repleta de erros.
De facto, há uma série de outros problemas com essa passagem, que são discutidos no nosso vídeo Baptismo de Desejo Sepultado. No vídeo, a passagem de Santo Afonso é citada na íntegra e analisada. Isto inclui a sua má interpretação de Sess. 6, Cap. 4 de Trento, a qual os partidários de BDD muito gostam de citar.
É necessário também frisar que, quando Santo Afonso menciona o desejo «implícito» do baptismo, ele está a referir-se a pessoas que crêem na Trindade e na Encarnação, mas que não conhecem o baptismo de água ou que não tenham expressado por palavras o tal desejo pelo baptismo de água. Uma vez mais, o «desejo implícito» ao qual ele se refere é um desejo implícito pelo baptismo de água, não um «desejo implícito» pela fé em Cristo. Ele não cria que uma pessoa (ignorante ou não) possa salvar-se sem fé nos mistérios essenciais do catolicismo: a Trindade e a Encarnação. Ele, no entanto, pensava (erroneamente) que alguém que cresse na Trindade e na Encarnação poderia ser salvo sem o baptismo de água mediante um desejo implícito pelo baptismo de água.
Todavia, alguns hereges que sustentam BDD abusam da passagem de Afonso (uma passagem que já contém em si uma série de erros). Eles afirmam falsamente que, por empregar o termo «desejo implícito» Santo Afonso aprovou a heresia da «fé implícita em Cristo», que abre a possibilidade de salvação para judeus, muçulmanos, etc. Isto é o oposto da verdade, tal como é demonstrado por outras citações de Santo Afonso que referenciamos no nosso material.
A UTILIZAÇÃO DE «IUXTA» POR PARTE DE SANTO AFONSO
Como foi demonstrado acima, a passagem de Santo Afonso padece de uma série de defeitos significativos: 1) ele apresenta uma posição comprovadamente insustentável sobre uma suposta possibilidade de pessoas serem salvas sem a graça do «renascimento»; e 2) ele cita o trecho errado do Concílio de Trento como base preliminar para o seu ensinamento sobre como o renascimento não é necessário.
Contudo, apologistas de BDD, jamais perdendo fé no homem — pelo menos quando pensam que um determinado homem apresentou uma opinião de que e Igreja, Jesus e o Baptismo não são necessários — lutam até ao fim para defender o erro de Santo Afonso.
A tentativa de um defensor de BDD chegou recentemente ao nosso conhecimento. Segundo este mentiroso e herege verdadeiramente nojento ao qual nos referiremos por «Amb.», a asserção do Mosteiro da Sagrada Família de que Santo Afonso citou o trecho errado de Trento na sua explicação de BDD não é verdadeira. «Amb.» diz que afirmamos falsamente que Santo Afonso referiu-se a Sess. 14, Cap. 4 (o trecho errado de Trento) como fundamento para o seu conceito; pois, Santo Afonso empregou a palavra latina «iuxta».
«Amb.» alega que a palavra latina iuxta não significa «de acordo com» nesta passagem. Não é uma citação/referência: ao invés, declara «Amb.», iuxta significa simplesmente «tal como». Segundo ele, Santo Afonso não estava a ensinar que o conceito que enunciou naquela sentença está presente ou é ensinado em Sess. 14, Cap. 4. Não, de modo algum. Segundo «Amb.», Afonso estava simplesmente a ensinar que uma ideia similar ou análoga está presente em Sess. 14, Cap. 4 de Trento.
«Amb.» denuncia a nossa asserção, de que Santo Afonso citou Trento de modo errado, como «ignorância ou desonestidade» descarada. Curiosamente, «Amb.» procede citando completamente mal o ensinamento do Concílio de Trento em Sess. 6, Cap. 4. Ele empregou a falsa tradução vergonhosa de «excepto através» ao invés de «sem», que perverte totalmente o significado da palavra latina «sine» e o texto de Trento. Ironicamente, isto demonstra de modo eficaz a «ignorância ou desonestidade» descarada de «Amb.». Utilizar deliberadamente a má tradução de «excepto através», depois de estar ciente de esta ser falsa, é pecado mortal.
Antes de continuar a responder, provavelmente devemos informar ao herege «Amb.» que o Pe. Jean-Marc Rulleau e o Pe. Francois Laisney — padres da Sociedade de São Pio X que escreveram livros a favor de «baptismo de desejo» — ambos citam a passagem de Santo Afonso. Nos seus livros eles dão o mesmo significado que nós à utilização de iuxta em relação à Sess. 14, Cap. 4 por parte de Santo Afonso. Ambos entendem e citam iuxta como uma indicação/referência, com o significado de «de acordo com». Por exemplo:
Como podemos ver, Rulleau interpreta «iuxta» no claro sentido de citação/referência. Segundo ele, Santo Afonso escreveu: «Tal como diz o Concílio de Trento (Sess. 14, Cap. 4)…»
O modo em que Rulleau apresenta a expressão não é uma tradução literal do latim, mas comunica eficazmente que Santo Afonso estava de facto a citar aquela parte de Trento (Sess. 14, Cap. 4) para substanciar o seu conceito de «BDD» e a sua afirmação sobre a punição temporal no que diz respeito a BDD. Segundo Rulleau, Santo Afonso não está simplesmente a afirmar que pode-se encontrar algo «similar a» ou «análogo» ao seu conceito em Trento. Não, ele estava a fazer referência àquele trecho Trecho de Trento para substanciar a sua afirmação.
Francois Laisney da SSPX apresenta a passagem de modo semelhante.
Repare que Francois Laisney interpreta o termo iuxta empregado por Santo Afonso como «de acordo com», que é o sentido exacto que este comporta na passagem.
Laisney, no entanto, omite desonestamente a referência que Santo Afonso fez à Sess. 14 Cap. 4, que deveria aparecer imediatamente após a palavra «Trento» se ele estivesse a traduzir correcta e honestamente. Laisney omite «Sess. 14, Cap. 4» porque ele entende que a referência de Santo Afonso é totalmente imprecisa. Laisney, por reconhecer que a inclusão de «Sess. 14 Cap. 4» na citação de Santo Afonso arruinaria o argumento a favor de BDD, ele omite-a. Isto é consistente com a desonestidade chocante e quase inacreditável que foi demonstrada ao longo do livro de Laisney. Isto é exposto em detalhe numa secção do nosso livro Fora da Igreja Católica Não Há Absolutamente Salvação.
Como podemos ver, autores pró-BDD citam a passagem de Santo Afonso, a sua utilização de iuxta, e a sua referência (imprecisa) à Sess.14 de Trento interpretando-a essencialmente do mesmo modo que nós (isto é, no sentido de uma citação/referência — significando «de acordo com»).
Visto que «Amb.» declara que traduzir a palavra iuxta utilizada por Santo Afonso por «de acordo com» é «ignorância ou desonestidade» descarada, ele tem necessariamente de castigar os seus companheiros defensores de BDD. São eles que apresentam a passagem deste modo. Ademais, «Amb.» está completamente errado.
SANTO AFONSO UTILIZOU IUXTA PARA SIGNIFICAR «DE ACORDO COM»
Para além dos factos acima mencionados, não é surpresa alguma que «Amb.» está, de facto, completamente errado no que diz sobre iuxta. Para confirmar o ponto, eu consultei Timothy Johnson sobre esta questão. Johnson é um especialista em latim e noutras línguas. Ele é um professor de latim que estudou línguas clássicas na Universidade de Cambridge.
Reconhecendo que iuxta pode significar «perto de», «à beira» ou «de acordo com» dependendo do contexto, perguntei-lhe qual era o sentido da palavra na passagem acima mencionada de Santo Afonso.
Timothy respondeu explicando que:
Perguntei-lhe também: esta utilização de iuxta na passagem de Santo Afonso é uma citação? Ele respondeu com um «sim».
Portanto, iuxta, quando se refere a autoridades textuais em latim eclesiástico, significa «de acordo com». Santo Afonso utilizou-a como uma citação/referência, com o sentido de «de acordo com», exactamente como nós apresentamos a citação no passado. Portanto, ao condenar (de modo arrogante) o que apresentámos, o herege BDD prova que não faz ideia do que está a falar. E, tal como a nossa discussão sobre a passagem de Santo Afonso provou, a sua citação de Sess. 14 Cap 4 é totalmente imprecisa e demonstra ainda mais a falsidade do seu argumento.
Além do mais, aproximadamente no mesmo período em que tomei conhecimento da asserção do herege BDD sobre iuxta, eu estava a consultar o latim do Quarto Concílio de Latrão. Deparei-me por acaso com uma passagem no concílio de utilizou a palavra iuxta.
Quarto Concílio de Latrão, 1215:
Eis a tradução:
O Concílio diz «iuxta ordinatissimam dispositionem temporum», que significa «de acordo com a ordenadíssima disposição dos tempos». Iuxta aqui significa «de acordo com». Achei de certo modo interessante que me tenha deparado com esta passagem (na qual a Igreja utiliza «iuxta» para significar «de acordo com») no dia (ou aproximadamente no dia) em que tomei conhecimento dos erros, heresias e asserções de «Amb.» sobre o termo iuxta.
Também notei recentemente mais utilizações de «iuxta» (novamente com o sentido de «de acordo com») no latim do decreto de 1703 do Santo Ofício sob o Papa Clemente XI acerca das verdades que devem ser cridas explicitamente. Nestas respostas, que deixam claro que não é permitido baptizar adulto algum que não crê em Jesus Cristo e na Trindade (pois nenhum adulto pode ser salvo sem fé na Encarnação e na Trindade), encontramos duas utilizações de «iuxta».
Na primeira porção em negrito, lê-se no latim: «… iuxta hunc Apostoli locum», que significa: «de acordo com esta passagem do Apóstolo». Iuxta é utilizado para significar «de acordo com». Na segunda porção em negrito, lê-se no latim: «iuxta captum baptizandi», que significa «conforme a capacidade daquele que está para ser baptizado». Iuxta significa uma vez mais «de acordo com».
Portanto, apesar do seu nojento palavreado — isso para não falar da sua má vontade e ódio à verdade de meter nojo — «Amb.» estava, como era de se esperar, completamente errado sobre iuxta. Mesmo que não estivesse errado nessa questão em particular, a sua defesa da citação de Santo Afonso ainda assim seria fatalmente defeituosa; pois, tal como foi provado acima, a explicação de BDD dada por Santo Afonso é insustentável quer ele tenha ou não citado erroneamente o Concílio de Trento. O facto de Santo Afonso ter citado Trento erroneamente serve simplesmente como suplemento ao ponto de que o seu ensinamento nesta matéria era incorrecto.
Contudo, «Amb.» na sua cegueira e má vontade realmente demoníaca, procedeu asseverando que a explicação de BDD dada por Santo Afonso foi «brilhante»! Será que ele crê realmente que esta foi «brilhante»? O quê há, em particular, de brilhante nesta? Nada. «Amb.» considera-a brilhante porque acha que esta proporciona munição contra a verdade de que todo o homem precisa entrar na Igreja de Cristo para salvar-se. Apoiantes de BDD não têm qualquer devoção aos santos que citam. Isto é provado quando eles comprometem o ensinamento destes santos de que todas as pessoas acima da idade da razão têm de conhecer e crer em Cristo e na Trindade para salvarem-se. Não, eles só apreciam o ensinamento de um santo nesta questão se acharem que este proporciona combustível para as suas posições heréticas de que pessoas podem ser salvas fora da Igreja. Por serem pessoas malignas, são atraídas por qualquer coisa que pensam favorecer a ideia de salvação fora de Cristo.
Santo Afonso escreveu, de facto, coisas brilhantes, especialmente em questões espirituais; mas ele não era infalível, e esta passagem sobre a questão em causa foi tudo menos brilhante. Foi profundamente defeituosa, e é totalmente indefensável. Recorde-se que Santo Agostinho, um Doutor da Igreja, escreveu um livro de retratações.
O mesmo princípio aplica-se, como é óbvio, a Santo Afonso ou a qualquer doutor da Igreja.
O nosso livro Fora da Igreja Católica Não Há Absolutamente Salvação e o nosso vídeo Baptismo de Desejo Sepultado proporcionam uma refutação detalhada dos argumentos apresentados a favor de BDD. Estes abordam também uma série de provas dogmáticas de que BDD é incompatível com ensinamento católico.
Notas finais:
1 Denzinger 696; Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 542.
2 Denzinger 790; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo I, pp. 71, 73.
3 Denzinger 795; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Tomo I, pág. 99.
4 Fr. Francois Laisney, Is Feeneyism Catholic?, pág. 9.
5 Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 81.
6 Denzinger 696; Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, pág. 542.
7 Denzinger 1320.
8 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 29.
9 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pp. 178-179.
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...