por Ir. Miguel Dimond, O.S.B., e Ir. Pedro Dimond, O.S.B.
www.igrejacatolica.orgApocalipse 17:4 — “E a mulher estava cercada de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro e pedras preciosas, e de pérolas, e tinha uma taça de ouro na sua mão, cheia de abominação e da imundície da sua fornicação.”
Nenhum dos pontos que se seguem são necessários para demonstrar que a seita do Vaticano II e os seus antipapas não são católicos. As evidências doutrinais tratadas nesta página da Internet o demonstram detalhadamente. No entanto, os pontos que se seguem são interessantes e esclarecedores na medida em que ajudam a explicar mais detalhadamente o porquê de esta crise catastrófica estar a acontecer, e também a clarificar a sua natureza.
Apocalipse 17:1 — “Então veio um dos sete Anjos, que tinham os sete cálices, e falou comigo, dizendo: Vem cá, e eu te mostrarei a condenação da grande Prostituta, que está assentada sobre as grandes águas…”
Os capítulos 17 e 18 do livro do Apocalipse revelam incríveis profecias acerca da “grande Meretriz” ou “Prostituta da Babilónia” que aparecerá nos fins dos tempos vinda da cidade dos sete montes. Roma foi construida sobre sete colinas. É por isso que Roma, ao longo da história, tem sido identificada como a cidade dos sete montes mencionada no Apocalipse. Com base nisso, os protestantes ao longo dos séculos têm acusado a Igreja Católica de ser a Prostituta da Babilónia. Mas os protestantes estão errados obviamente, porque a Igreja Católica é a Esposa Imaculada de Cristo, a única e verdadeira Igreja que Ele fundou. O que a Prostituta da Babilónia todavia representa é uma esposa farsante — uma Igreja Católica falsificada — que surge nos fins dos tempos com o intuito de enganar os católicos, os verdadeiros fiéis, pisar na fé e cometer fornicação espiritual.
1. A Prostituta está assentada sobre muitas águas
Como já vimos, a grande Prostituta está assentada sobre muitas águas. O Apocalipse dá-nos uma pista do que são estas muitas águas.
Apocalipse 17:15 — “Disse-me mais o Anjo: As águas que tu viste, onde a Prostituta está assentada, são os Povos, e as Nações e as Línguas.”
“Povos, Nações e Línguas” são indicativos da influência global, algo que tem influência em todos os confins da terra. O que vem logo à mente é Roma e a Igreja Católica. A missão universal da Igreja Católica resultou na incorporação de fiéis de todos os povos, nações e línguas.
Papa Pio XII, Fidei donum #46, 21 de Abril de 1957 — “Mãe de todas as nações, de todos os povos e de cada um dos homens, nossa santa madre Igreja...”1
E posto que Roma é a sede da Igreja universal, se Roma fosse tomada por um antipapa que impusesse uma nova religião, poderia então conduzir quase todos os povos, nações e línguas à sua infidelidade espiritual. É por isso que a Prostituta assenta-se sobre os povos, nações e línguas. De facto, o Concílio de Trento confirma infalivelmente e com alarmante especificidade a nossa opinião de que as águas sobre as quais a Prostituta se assenta estão conectadas com a extensão quase universal que teria uma Igreja Católica falsificada dos últimos dias se um antipapa ou uma série de antipapas conseguissem usurpar a Sé de Roma.
Papa Pio IV, Concílio de Trento, Sessão 22, sobre o Santo Sacrifício da Missa — “Declara mais o santo Concílio, haver preceito da Igreja para os sacerdotes lançarem água no cálice, quando oferecem: tanto por se crer, que assim o fez Cristo Senhor nosso, como também porque do seu lado saiu juntamente sangue, e água; de cujo mistério se faz comemoração com esta mistura; e como no Apocalipse (17:15) de São João os Povos se comparam às águas, se representa a união do mesmo Povo fiel com a sua cabeça Cristo.”2
Note que o Concílio de Trento declara infalivelmente que as águas de Apoc. 17:1 e 15 representam a união dos fiéis com Cristo, isto é, a Igreja Católica. A grande Prostituta está assentada sobre essas águas! Logo, é de fé católica que a grande Prostituta assenta-se sobre a Igreja Católica, isto é, ela impede, obstrui, suprime, e tenta fazer-se passar pela Igreja Católica. Eis uma descrição perfeita da falsa Igreja que surgiu com o Concílio Vaticano II, que tem conseguido enganar a maior parte do mundo ao fazê-lo crer que esta é a verdadeira Igreja Católica.
Entender que as “águas” do Apocalipse representam os povos, nações e línguas da Igreja Católica, é a chave para entender outros importantes versículos desse livro. Por exemplo, Apoc. 18:17 fala de como pilotos (capitães) e marinheiros clamavam por causa da destruição da cidade.
Apocalipse 18:17-18 — “...e todos os Pilotos, e todos os que navegavam no mar, e os marinheiros e quantos negoceiam sobre o mar estiveram ao longe, e vendo o lugar de incêndio dela, clamaram dizendo: que Cidade houve semelhante a esta grande Cidade?”
Os pilotos, marinheiros e os que negoceiam sobre o mar representam aqueles que trabalham com as almas na Igreja Católica, isto é, os sacerdotes, religiosos, etc. Eles choram por causa da desolação de Roma e indagam-se sobre como esta foi destruída em tão pouco tempo.
2. A Prostituta está sentada sobre a cidade dos sete montes
Apocalipse 17:9 — “E aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está sentada: são também sete Reis.”
Tal como já foi dito, Roma foi construida sobre sete montes. Dado que a grande Prostituta senta-se sobre a cidade dos sete montes, a grande Prostituta senta-se sobre a própria cidade de Roma — o centro de unidade na Igreja Católica e lugar dos Romanos Pontífices.
Papa Bento XIV, Apostolica constitutio (#4), 26 de Junho de 1749:
“... a Igreja Católica é representada unicamente pela Cidade de Roma, na qual a presença corporal do Apóstolo [Pedro] é piedosamente reverenciada...”3
É interessante como só nos últimos dias é que Roma dá lugar à grande Prostituta, isto é, depois da revolução do Vaticano II. Esta é a razão de a Prostituta ser mencionada apenas no livro do Apocalipse. E este é o porquê de a Sagrada Escritura falar da “queda” da Babilónia.
Apocalipse 18:2 — “E exclamou fortemente, dizendo: caiu, caiu a grande Babilónia: e se converteu em habitação de demónios, e em retiro de todo o espírito imundo, e em guarida de toda a ave hedionda e abominável.”
O nome “Babilónia” tem sido considerado historicamente como um nome de código para Roma.
1 Pedro 5:13 — “A Igreja que está em Babilónia, escolhida com vós outros, vos saúda, e Marcos meu filho.”
Os peritos em estudos bíblicos entendem que São Pedro escreveu esta epístola desde Roma, cidade a qual ele chama de “Babilónia.” Portanto, Roma é Babilónia e Babilónia caiu. Mas, se ela caiu, então em alguma altura esteve de pé. E isso não é verdade? Pois, antes da sua queda, Roma (Babilónia) foi o pilar do catolicismo e o centro do cristianismo — a grande cidade.
Apocalipse 17:18 — “E a mulher, que viste, é a grande Cidade, que reina sobre os Reis da terra.”
Alguns fazem a pergunta — “Se Roma é a ‘grande Cidade,’ por que o Apocalipse 11:8 diz que a grande cidade é o lugar onde foi crucificado o Senhor, que é Jerusalém?” A resposta é que este versículo na verdade não diz isso:
Apocalipse 11:8 — “E os seus corpos [das duas testemunhas] jazerão estirados nas praças da grande Cidade, que se chama espiritualmente Sodoma, e Egipto, onde também o Senhor deles foi crucificado.”
Note que, ao contrário do que alguns têm afirmado, o livro do Apocalipse não indica claramente que as duas testemunhas (que alguns crêem descrever Pedro e Paulo) são assassinadas na cidade onde foi crucificado o Senhor. Note que poderia muito bem significar que até onde o Senhor deles foi crucificado, a grande cidade é chamada espiritualmente Sodoma e Egipto. Por outras palavras, a grande cidade, Roma, é referida por “Sodoma” e por “Egipto” até numa cidade tão longínqua quanto Jerusalém (onde o seu Senhor foi crucificado) por causa das suas imoralidades! Isto faz sentido se tivermos em conta que Roma era famosa por sua corrupção. Logo, esta passagem não prova com clareza, como alguns têm sugerido, que Jerusalém tem de ser a grande cidade.
Outra consideração é que o Corpo Místico de Cristo está ser crucificado em e desde Roma, de maneira que nesse sentido também seria correcto dizer que Roma é o lugar donde o Senhor é crucificado em seu Corpo Místico.
A grande cidade é Roma. Historicamente, nenhuma outra cidade governou sobre os reis da Terra tal como Roma, que tem uma primazia espiritual e eclesiástica à qual todas as nações devem ser submetidas.
Papa Leão XII, Quod hoc ineunte (#6), 24 de Maio de 1824:
“Vinde portanto a esta santa Jerusalém, a esta real cidade sacerdotal que, convertida em capital do mundo enquanto sagrada sé de São Pedro, tem um poder mais vasto por ser centro da religião divina do que pela dominação terrena.”4
E queiram ou não todos os reis da terra aceitá-lo, o facto é que todos os seres humanos devem estar sujeitos ao poder espiritual da Igreja Católica, que (quando há um verdadeiro papa) se exerce desde Roma.
Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de Novembro de 1302 — “Além disso, declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice.”5
Então, a queda da grande cidade é a queda de Roma da fé católica. Não é a queda da Igreja Católica; a Igreja Católica pode existir sem Roma. A Igreja pode ser reduzida a um remanescente de fiéis, tal como é predito por Nosso Senhor quando fala sobre o fim do mundo (Lucas 18:8). Roma, por sua parte, não pode existir sem o catolicismo. Sem o catolicismo, converte-se em nada mais que “habitação de demónios, e em retiro de todo o espírito imundo, e em guarida de toda a ave hedionda, e abominável” (Apoc. 18:2).
Nossa Senhora de La Salette, 19 de Setembro de 1846, uma aparição aprovada pela Igreja Católica — “Roma perderá a Fé e se tornará o assento do Anticristo.”
3. A Prostituta é uma mulher
Apocalipse 17:6-7 — “E vi esta mulher embebedada do sangue dos Santos, e do sangue dos Mártires de Jesus. E quando a vi fiquei espantado com uma grande admiração. Então me disse o Anjo: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da Besta, que a leva, e que tem sete cabeças e dez cornos.”
Se é certo que a Prostituta da Babilónia é a falsa Igreja Católica que começou com a revolução do Vaticano II (como as evidências nesta página da Internet demonstram em abundância), faria sentido que esta entidade apocalíptica fosse descrita como uma mulher, de modo a contrastá-la com uma outra mulher — a sua antítese — a Igreja Católica.
Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de Novembro de 1302: “Uma só é a minha pomba, a minha perfeita, ela é a única para a sua mãe, escolhida pela que lhe deu o ser [Cânt. 6:8]; que representa o corpo místico uno, cuja cabeça é Cristo, e a cabeça de Cristo, Deus [1 Cor. 11:3].”6
4. A Prostituta é uma mãe
Apocalipse 17:5 — “E estava escrito na sua testa este nome: Mistério: A grande Babilónia, a mãe das fornicações e das abominações da terra.”
Os católicos sempre se referiram à Igreja como sua Mãe.
Papa Leão XIII, Satis cognitum (#16), 29 de Junho de 1896:
“Amemos ao Senhor nosso Deus, amemos a Sua Igreja; ao Senhor como nosso Pai, à Igreja como nossa Mãe.”7
Papa Pio XI, Mortalium animos (#11), 6 de Janeiro de 1928:
“Pois se, como repetem frequentemente, desejam unir-se Connosco e com os nossos, por que não se apressam em entrar na Igreja, ‘Mãe e Mestra de todos os fiéis de Cristo’?”8
Papa Pio XII, Mystici corporis Christi (#66), 29 de Junho de 1943:
“Sem mancha alguma, brilha a santa madre Igreja nos sacramentos, com os quais gera e sustenta seus filhos; na fé que sempre conservou incontaminada...”9
De facto, a Igreja Romana é especificamente chamada de “mãe e mestra” de todas as Igrejas (isto é, todas as Igrejas particulares em comunhão com a Igreja Católica universal).
Papa Leão XIII, Exeunte iam anno (#2), 25 de Dezembro de 1888:
“… a Igreja Romana, mãe e mestra de todas as Igrejas…”10
É bastante óbvio que o Apocalipse descreve a Prostituta da Babilónia como a “mãe das fornicações” porque a contra-Igreja se apodera de Roma, de onde normalmente um verdadeiro papa preside a Mãe Igreja. Roma tornou-se a mãe fornicadora, a falsa Igreja Católica dos últimos dias espalhada por quase todo o mundo. E nós vemos isso em acção: a apostasia e a fornicação espiritual da contra-Igreja começa em Roma e depois estende-se a todas as Igrejas locais na falsa seita. Por exemplo: o indiferentismo religioso praticado em Roma estendeu-se ao resto da falsa Igreja.
Portanto, posto que a Igreja Católica é a nossa mãe amorosa, a Prostituta é mãe das fornicações. E enquanto a Igreja Católica é a mãe de todos os fiéis a Cristo, a Prostituta é a mãe dos infiéis a Cristo, isto é, dos que abandonaram a Igreja e aceitaram a nova religião do Vaticano II.
5. A Prostituta está vestida de púrpura e escarlate
Apocalipse 17:4 — “E a mulher estava cercada de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro e de pedras preciosas, e de pérolas, e tinha uma taça de ouro na sua mão, cheia de abominação e da imundície da sua fornicação.”
Apocalipse 18:16 — “E dizendo: Ai, ai daquela grande Cidade, que estava coberta de linho finíssimo, de púrpura e de escarlate e que se adornava de ouro, e de pedras preciosas e de pérolas...”
Este é talvez um dos versículos mais reveladores no Apocalipse. Na Igreja Católica, os bispos vestem-se de púrpura e os cardeais vestem-se de escarlate!
Ao escolher descrever a Prostituta da Babilónia como uma mulher “coberta de linho finíssimo, de púrpura e de escarlate,” Deus está a dar-nos uma clara indicação de que a Prostituta veste-se com as cores do verdadeiro episcopado e cardinalato. Deus está a dar-nos uma clara indicação de que a Prostituta está vestida destas cores porque ela demonstra externamente todas as aparências de ser a verdadeira Igreja de Cristo — tem dioceses, uma hierarquia, a propriedade da Igreja, vestimentas, cerimónias, “sacramentos,” um “papa,” etc.— mas por dentro ela é uma fraude. Esta é uma descrição perfeita da Igreja da seita do Vaticano II, a contra-Igreja do fim dos tempos, que veste-se com as cores do catolicismo (e apresenta-se ao mundo como legítima) mas que por dentro é uma religião falsa e apóstata .
6. A Prostituta da Babilónia tem uma taça de ouro na sua mão
Apocalipse 17:4 — “E a mulher estava cercada de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro e de pedras preciosas, e de pérolas, e tinha uma taça de ouro na sua mão, cheia de abominação e da imundície da sua fornicação.”
Quando os padres oferecem o Santo Sacrifício da Missa na Igreja Católica, é requerido a esses que usem um cálice de ouro, se possível. Não é coincidência que a Prostituta tenha uma taça de ouro em sua mão. A Prostituta, como de costume, imita, actua e finge ser a Igreja Católica, mas ela não o é. Um sacerdote católico oferece o cálice de ouro cheio do preciosíssimo sangue de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Prostituta oferece uma taça (cálice), cheia de abominações e de imundície — o vinho inválido da Nova Missa!
Este versículo em particular está a referir-se ao Novus Ordo Missae (a Nova Missa), que não contém o sangue de Jesus Cristo, mas uma oferenda abominável aos olhos de Deus.
Apocalipse 18:6 — “Tratai-a como ela tratou e dai-lhe o dobro conforme as suas obras; na taça em que ela misturou, misturai-lhe o dobro.” 11
Na Missa católica, a Igreja mistura a água com o vinho no cálice.
Papa Eugénio IV, Exultate Deo, Concílio de Florença, Sessão 8, 22 de Novembro de 1439: “Pois o bem-aventurado papa Alexandre, quinto sucessor do bem-aventurado Pedro, diz: ‘Nas oblações dos sacramentos que se oferecem ao Senhor dentro das solenidades das missas, seja oferecido em sacrifício apenas o pão e o vinho misturado com água. Pois tanto o vinho somente quanto a água somente, não devem ser oferecidos no cálice do Senhor, mas ambos misturados, porque podemos ler [nas Sagradas Escrituras] que ambos, isto é, sangue e água, saíram do lado de Cristo.’ E também porque isto é apropriado para significar o efeito deste sacramento, que é a união do povo cristão com Cristo. Pois a água, com efeito, significa o povo, segundo o passagem do Apocalipse: ‘As águas... são os Povos’ [Apoc. 17:15]. (…) Logo, quando no cálice são misturados a água e o vinho, o povo se une com Cristo, e a multidão dos fiéis se junta e conecta com Aquele em quem crê.’”12
O simbolismo do Apocalipse 18:6 — a mistura numa taça — não poderia ser mais óbvio sem dar a conhecer o mistério do versículo. Trata-se de uma óbvia referência à Missa, que foi completamente pervertida pela Prostituta. Tudo o que ela tem na sua taça para oferecer à Deus não é nada mais que imundície e abominação (Apoc. 17:4). Além disso, este versículo (18:6) aponta para uma parte em específico da Missa, a mistura da água com o vinho. Esta acção de misturá-los significa a união do povo cristão com Cristo (a Igreja Católica), tal como foi definido pelo Papa Eugénio IV no Concílio de Florença. Como já demonstrámos, esta é precisamente a significação que foi eliminada na consagração da Nova Missa, tornando-a assim inválida!
Precisamente no mesmo versículo, portanto, Deus revela que a Prostituta realiza uma massiva fornicação espiritual em questões ligadas à Missa católica e à Igreja Católica como um todo. Trata-se de uma alarmante descrição da seita Vaticano II: a contra-Igreja do fim dos tempos.
7. A Prostituta se caracteriza pela sua fornicação e prostituição
Apocalipse 17:1-2 — “Vem cá, e eu te mostrarei a condenação da grande Prostituta, que está assentada sobre as grandes águas, com quem fornicaram os Reis da terra, e que tem embebebado os habitantes da terra com o vinho da sua prostituição.”
Apocalipse 18:3 — “Porque todas as Nações beberam do vinho da ira da sua prostituição; e os Reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se fizeram ricos com o excesso das suas delícias.”
É simplesmente um facto que, quando o termo “prostituição” é utilizado na Sagrada Escritura, este muitas das vezes descreve idolatria e infidelidade espiritual.
Êxodo 34:16 — “Nem tomarás as suas filhas para mulheres de teus filhos, não suceda que, depois de elas mesmas se terem prostituído com os seus deuses, façam prostituir-se também os teus filhos com os seus deuses.”
Juízes 2:17 — “Prostituindo-se a deuses estranhos, e adorando-os. Deixaram depressa o caminho, por onde seus pais tinham andado: e tendo ouvido os mandamentos do Senhor, tudo fizeram pelo contrário.”
Poder-se-iam citar muitas outras passagens para demonstrar que as Escrituras descrevem a infidelidade espiritual e a idolatria como fornicação e prostituição. Quando neste contexto se fala de uma “grande Prostituta” que comete fornicação por todo o mundo, isto indica claramente apostasia da única e verdadeira fé. Como temos demonstrado neste sítio da Internet, a apostasia da verdadeira fé e a aceitação de falsos deuses/religiões idólatras é exactamente o que mais caracteriza a contra-Igreja do Vaticano II e a apostasia do Vaticano II. Esta tem posto os “deuses” demoníacos do panteão das religiões do mundo ao mesmo nível do verdadeiro Deus da Igreja Católica.
Como demonstrámos, esta fornicação que tem início nesta Roma apóstata e nos seus antipapas (acima), foi espalhada pelo mundo inteiro (abaixo), embebedando-o.
A Prostituta da Babilónia é culpada de fornicação espiritual ao ponto de esta acção ser a que caracteriza o seu título — “a grande prostituta.” A fornicação espiritual está de tal forma interligada à conduta da Prostituta da Babilónia, que essa é a acção que caracteriza o seu título — “a grande Prostituta.” Servindo-se de tal descrição, Deus está a contrastar directamente a Prostituta com a Igreja Católica; pois a Igreja é uma mulher que se caracteriza pela sua indestrutível fidelidade a seu Esposo, Jesus Cristo.
Papa Pio XI, Mortalium animos, (#10), 6 de Janeiro de 1928: “Pois, a mística Esposa de Cristo jamais se contaminou no decorrer dos séculos nem, em época alguma, poderá ser contaminada, como diz São Cipriano: ‘A Esposa de Cristo não pode ser adulterada: ela é incorrupta e pudica. Ela conhece uma só casa e guarda com casto pudor a santidade de um só cubículo nupcial.’”14
Assim como a Prostituta é conhecida pela sua impureza, a Igreja Católica é conhecida pela sua castidade.
Papa São Sirício, carta a Hemério — Directa ad decessorem, 10 de Fevereiro de 385: “E por isso quis que a castidade da Sua Igreja, da qual Ele é Esposo, irradiasse com esplendor, de forma que no dia do juízo, quando Ele tiver voltado, possa encontrá-la sem mácula nem ruga [Ef. 5:27] tal como Ele instituiu pelos Seus apóstolos.”15
A Igreja é “a Esposa imaculada de Cristo.” A “grande Prostituta” não representa outra coisa que não o maior escárnio da Esposa imaculada de Cristo na história.
Papa Adriano I, Segundo Concílio de Niceia, 787: “… Cristo, Deus nosso, quando tomou por Esposa a Sua Santa Igreja Católica, que não tem mácula nem ruga, prometeu que cuidaria dela e assegurou os seus santos discípulos dizendo: estou convosco todos os dias até a consumação do século.”16
8. A Prostituta separou-se do seu Esposo
Apocalipse 18:7 — “Quanto ela se tem glorificado, e tem vivido em deleites, tanto lhe dai de tormento e pranto: porque diz no seu coração: Eu estou assentada como Rainha, e não sou viúva; e não verei o pranto.”
O Apocalipse diz-nos, em mais um incrível versículo, que a Prostituta disse a si mesma: “eu estou assentada como Rainha: e não sou viúva.” Ela não é uma mulher viúva porque o seu (ex-)Esposo não está morto.
Apocalipse 1:17-18 — “Logo que eu o vi, caí ante seus pés como morto. Porém ele pôs a sua mão direita sobre mim, dizendo: não temas, eu sou o primeiro e o último, e o que vive, e fui morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do Inferno.”
O Esposo da Igreja é Jesus Cristo. A Prostituta, sendo ela uma falsa Igreja que se apartara da Igreja Católica, teve a Jesus Cristo como seu Esposo até que se separou de Jesus Cristo despojando-se das Suas tradições e ensinamentos. Ao invés de ser uma esposa fiel, a Prostituta se converteu em sua própria rainha, que se alegra em impor aos outros a sua própria vontade e glória, os seus próprios ensinamentos e sua própria religião.
Apesar de a Prostituta ter se separado da Igreja Católica ao formar a sua própria “Igreja” e religião, a Esposa de Cristo — a Igreja Católica — mantém-se sempre unida ao seu Esposo, mesmo quando a maior parte do mundo a tenha deixado para unir-se à Prostituta.
Papa Pio XII, Mystici Corporis Christi, (#89), 29 de Junho de 1943: “Não é exacto; o divino Redentor não só uniu-se a si próprio estreitamente à Igreja, que é a Sua Esposa amada, mas também com as almas de todos e cada um dos fiéis, com quem deseja ardentemente conversar na intimidade, sobretudo depois Santa Comunhão.”17
9. A luz da lâmpada não luzirá mais na Prostituta da Babilónia
Apocalipse 18:23 — “E não luzirá mais em ti a luz das lâmpadas; nem se ouvirá mais em ti a voz do esposo e da esposa: porque os teus mercadores eram uns Príncipes da terra, porque nos teus encantamentos erraram todas as gentes.”
A “luz das lâmpadas” é uma referência à lâmpada do santuário presente nas igrejas católicas. Esta lâmpada significa a presença real de Cristo na Eucaristia. Esta lâmpada dificilmente se encontra nas igrejas do Vaticano II. Na maior parte dos casos, esta foi posta numa nave lateral ou na parte posterior da igreja. Mas mais do que a deslocação da lâmpada do santuário, Apocalipse 18:23 está a indicar que a presença real de Cristo (a Eucaristia válida) já não se encontra na Igreja do Vaticano II.
“A voz do esposo e da esposa” em Apocalipse 18:23 é uma referência a Cristo e a Sua Igreja.
Papa Pio XII, Mystici Corporis Christi, (#86), 29 de Junho de 1943: “... a doutrina do apóstolo das gentes [São Paulo], que se bem une Cristo e o seu Corpo Místico numa admirável união íntima, no entanto contrapõe um ao outro como Esposo à Esposa (Ef 5:22-23).”18
Qualquer que fosse a dúvida que pudesse surgir sobre quem o Esposo e a Esposa são, o Papa Pio XII eliminaria citando São Paulo. Jesus Cristo é o Esposo, e a Igreja, o Seu Corpo Místico, é a Sua Esposa imaculada. Quando o Apocalipse faz referência à voz do esposo e da esposa, trata-se de outra confirmação de que a Prostituta da Babilónia é a seita do Vaticano II: a contra-Igreja, que abandonou os ensinamentos (ou voz) do Esposo (Jesus Cristo) e da Esposa (a Sua Igreja).
10. A voz dos tocadores de flauta já não se ouve na Prostituta
Apocalipse 18:22 — “E não se ouvirá mais em ti nem a voz dos tocadores de cítara, nem de músicos, nem de tocadores de flauta e de trombeta…”
Poucas pessoas hoje em dia sabem que “trombetas e cítaras eram os principais instrumentos da música litúrgica na época de São João, como hoje são os órgãos no ocidente.”19 Ao incluir os três instrumentos principais da música litúrgica católica ao longo da história, São João adverte-nos que a música litúrgica católica tradicional em seu conjunto “não se ouvirá mais” na Prostituta. E não se tornou isto realidade?
Já demonstrámos que desde o Concílio Vaticano II, o canto gregoriano, nossa bela tradição musical, foi substituído por todo o tipo de música e instrumentos profanos que se possam imaginar.
A situação agora é tão má que pode muito bem acontecer de entrarmos numa igreja “católica” moderna e ouvir de tudo, desde ruidosos tambores a guitarras eléctricas. Poderia inclusive acontecer de entrarmos numa dessas igrejas e ouvir música rock. No entanto, o que é talvez o mais decepcionante de tudo isto, é que a maioria das pessoas não se dão conta de que estas igrejas “católicas” modernas não são católicas de forma alguma, mas pertencem inteiramente à Prostituta da Babilónia.
11. Todo o mundo está embebedado com o vinho da sua fornicação
Apocalipse 18:3 — “Porque todas as Nações beberam do vinho da ira da sua prostituição; e os Reis da terra se corromperam com ela...”
Apocalipse 14:8 — “E outro Anjo o seguiu, dizendo: caiu, caiu aquela grande Babilónia, que deu a beber a todas as gentes do vinho da ira da sua fornicação.”
Apocalipse 16:19 — “E a grande cidade foi dividida em três partes; e as Cidades das Nações caíram, e Babilónia, a grande, veio em memória diante de Deus, para lhe dar a beber o cálice do vinho da indignação da sua ira.”
Apocalipse 17:1-2 — “Vem cá, e eu te mostrarei a condenação da grande Prostituta, que está assentada sobre as grandes águas, com quem fornicaram os Reis da terra, e que tem embebebado os habitantes da terra com o vinho da sua prostituição.”
A Prostituta da Babilónia é condenada repetidamente por causa de fornicação relacionada com o vinho. Por quê? Como demonstrámos, é a mudança na parte do vinho na forma da consagração que faz com que a Nova Missa seja inválida!
Papa São Pio V, de Defectibus, capítulo 5: “As palavras de consagração, que são a forma deste sacramento, são estas: isto é o Meu Corpo; e: este é o Cálice do meu Sangue, do novo e eterno Testamento: mistério de fé, que será derramado por vós e por muitos para remissão dos pecados. Agora, se alguém remover ou alterar o que seja na forma da consagração do Corpo e Sangue, e nessa própria alteração das palavras a [nova] formulação falhar em significar a mesma coisa, ele não consagrará o sacramento.”
A razão pela qual a Prostituta é condenada por violações ligadas ao vinho se deve às mudanças invalidantes que foram feitas à parte das palavras da consagração DO VINHO na Nova Missa. Consulte o artigo sobre a Nova Missa para uma análise completa. Estas mudanças na parte da consagração do vinho invalidam ambas as consagrações. A Igreja do Vaticano II realmente “deu a beber a todas as gentes do vinho da ira da sua fornicação.” (Apoc. 14:8).
12. A Prostituta está embebedada com o sangue dos santos e dos mártires
Papa Leão XIII, Au milieu des sollicitudes, (#11), 16 de Fevereiro 1892: “[Muitas vezes]… os cristãos, pelo simples facto de serem cristãos, e não por alguma outra razão, viram-se forçados a escolher entre estas alternativas: a apostasia ou o martírio.”20
Apocalipse 17:6 — “E vi esta mulher, embebedada do sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus. E quando a vi, fiquei espantado...”
Apocalipse 18:24 — “E nela foi achado o sangue dos Profetas, e dos Santos, e de todos os que foram mortos sobre a terra.”
Pode-se dizer que a Prostituta está embebedada do sangue dos santos em vários níveis. O primeiro que vem à mente é o ecumenismo tal como é praticado pela seita do Vaticano II. Antes do Vaticano II, o ecumenismo referia-se ao esforço apostólico de converter o mundo ao catolicismo. Nos dias de hoje, refere-se ao esforço de unir todas as religiões em uma só, sem conversão, e, enquanto isso, respeitando todas as religiões como essencialmente iguais.
Papa Leão XIII, Custodi Di Quella Fede, (#15), 8 de Dezembro de 1892:
“Toda familiaridade deve ser evitada, não apenas com aqueles ímpios libertinos que promovem abertamente o carácter da seita, mas também com aqueles que se escondem sob a máscara da tolerância universal, o respeito por todas as religiões, e o desejo de reconciliar as máximas do Evangelho com as da revolução. Estes homens tentam conciliar Cristo com Belial, a Igreja de Deus com o estado sem Deus.”21
O falso ecumenismo é directamente oposto à verdade divinamente revelada de que os deuses das religiões não-católicas são demónios (Salmo 95:5; 1 Cor. 10:20), e põe Cristo ao nível de Lúcifer. Neste sítio da Internet expusemos o falso ecumenismo da seita do Vaticano II. A seita do Vaticano II considera as falsas religiões mais ou menos boas e dignas de louvor. Portanto, blasfema a memória dos santos e dos mártires cujas carnes foram dilaceradas com ganchos de ferro, cujos corpos foram dados de comer aos leões e cujas cabeças cortadas porque recusaram-se a negar um artigo que fosse da fé ou dizer que “todas as religiões são mais ou menos boas e dignas de louvor.” Também escarnece de todos os sacrifícios de todos os santos que deram as suas vidas pelo sacerdócio, pela vida religiosa, pelo trabalho missionário. Segundo a seita do Vaticano II, tudo isso foi desnecessário.
Papa São Gregório Magno: “A santa Igreja universal ensina que não é possível cultuar a Deus verdadeiramente senão nela, e afirma que todos os que estão fora dela não serão salvos…”22
Margaret Clitherow, por recusar-se a aceitar a seita Anglicana e a sua falsa missa, mas por antes ter levado padres católicos para dentro de sua casa contra as leis penais, foi assassinada ao ser esmagada até a morte debaixo de uma enorme porta carregada de pesos. Este tipo de execução é tão doloroso que é chamado de “punição severa e cruel.” Ela sofreu tudo aquilo porque rejeitou o anglicanismo. A seita do Vaticano II, por sua vez, ensina que os anglicanos são irmãos cristãos, que não precisam de conversão; que os seus “bispos” inválidos são, na verdade, bispos legítimos da Igreja de Cristo. A seita do Vaticano II ensina que o martírio que ela sofreu não teve qualquer fundamento e, dessa maneira, embebeda-se com o sangue dos santos e dos mártires.
Quantos mártires, como São Tomás More, deram as suas vidas por apenas um artigo da fé católica? O ecumenismo faz com que o sangue derramado pelos mártires não tenha qualquer valor, sentido e significado.
Papa Leão XIII, Satis cognitum, (#8), 29 de Junho de 1896: “Aqueles, pois, que escutavam Jesus, se queriam salvar-se, tinham o dever, não somente de aceitar a Sua doutrina integralmente, mas de dar pleno assentimento a cada uma das coisas que Ele ensinava. Negar-se a crer é realmente contrário à razão, pois a fé não deve ser negada a Deus num ponto que seja.”23
É por isso que é dito que a Igreja do Vaticano II está embebedada com o sangue dos mártires e dos santos (Apoc. 17:6; 18:24); e todos que apoiam essa actividade própria do Anticristo, que agora é liderada por Francisco, estão igualmente embebedados.
O que também é fascinante é que o Livro do Apocalipse menciona que os mártires clamavam em alta voz por baixo do altar.
Apocalipse 6:9-10 — “E quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do Altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho, que tinham dado dele. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando, Senhor, Santo, e verdadeiro, dilatas tu o fazer-nos justiça, e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”
É prescrito que a Missa Católica seja celebrada em altares que contêm relíquias de mártires! Portanto, faz todo o sentido que os mártires, cujas vidas estão a ser alvo de escárnio pelo ecumenismo da seita do Vaticano II e pelo seu apoio às falsas religiões, clamem em alta voz “debaixo do altar”! Eles clamam em alta voz não apenas contra o ecumenismo inter-religioso, que zomba de suas vidas, mas também contra as abominações litúrgicas que ocorrem directamente sobre as suas relíquias na Nova Missa. Este ponto surpreendente das Escrituras deveria também demonstrar aos protestantes que a Igreja Católica é a única Igreja verdadeira.
Apocalipse 18:20, O Juízo de Deus contra a Prostituta: “Exulta sobre ela, ó Céu, e vós Santos Apóstolos, e Profetas: porque Deus julgou a vossa causa, quanto a ela.”
Conclusão sobre a Prostituta da Babilónia
É bem óbvio, na nossa opinião, que a seita do Vaticano II é a Prostituta da Babilónia profetizada nas Escrituras. Ao contrário do que os protestantes acreditam, o facto de a apostasia da fé católica por parte da Roma Eclesiástica nos Últimos Tempos estar profetizada nas Escrituras prova, ao invés do contrário, a autenticidade da Igreja Católica. Pois as tribulações dos fins dos tempos terão como fim enganar os verdadeiros fiéis e corroer lentamente a verdadeira fé.
Apocalipse 11:2 — “Mas o átrio, que está fora do Templo, deixa-o de fora, e não o meças: porque ele foi dado aos Gentios, e eles hão de pisar com os pés a Cidade Santa, por quarenta e dois meses...”
Cabe assinalar que os “quarenta e dois meses” (Apoc. 11:2), os “mil duzentos e sessenta dias” (Apoc. 12:6), e os “um tempo, dois tempos, e a metade de um tempo” (Apoc. 12:14) e os três anos e meio, são considerados por alguns estudiosos como durações simbólicas de qualquer período de perseguição.
Lucas 21:34-35 — “Velai pois sobre vós, para que não suceda que os vossos corações se façam pesados com as demasias do comer, e do beber, e com os cuidados desta vida; e para que aquele dia vos não apanhe de repente: porque ele assim como um laço prenderá a todos os que habitam sobre a face de toda a terra.”
O laço serve para capturar os animais. Agora, se o laço dos últimos dias consiste numa falsa Igreja Católica instalada em Roma, e uma invasão espiritual da santa cidade (Roma), então o “animal” que o Diabo está a tentar enlaçar é o catolicismo tradicional. Esta é outra prova de que a religião católica é a única religião verdadeira.
É esperança nossa que estas evidências bíblicas contra a Igreja do Vaticano II fortaleçam os católicos na sua oposição a esta. As profecias bíblicas que descrevem com incrível precisão a nossa situação actual permitem também aos católicos ter uma melhor compreensão de como Deus vê o desenvolvimento dos acontecimentos dos últimos cinquenta e tal anos.
Mas, sobretudo, o Apocalipse deixa ao descoberto a falsa resistência a esta apostasia, inclusive entre os assim-chamados tradicionalistas, que mantêm uma posição em relação a esta Igreja prostituta que exige união aos seus antipapas e à seita do Vaticano II. O seu “Nós vos resistimos...” é de tal maneira falso que os põe exactamente no mesmo seio e ventre da Prostituta. Por sua própria profissão, eles continuam obstinadamente unidos à “mãe das fornicações.” Ainda assim confundem a grande Prostituta com a Esposa imaculada de Cristo. Eles ainda assim contaminam a pura e incorrupta resistência à Prostituta por apegarem-se a ela no meio do seu abominável domínio.
Apocalipse 18:4-5 — “Depois ouvi outra voz do Céu, que dizia: Sai dela, Povo meu; para não serdes participantes dos seus delitos, e para não serdes compreendidos nas suas Pragas. Porque os seus pecados chegaram até ao Céu, e o Senhor se lembrou das suas iniquidades.”
Se não romperem completamente com a grande Prostituta, estas pessoas perderão as suas almas no fogo eterno por blasfemarem contra a Igreja de Cristo Rei, que não partilha das obra das trevas; que não tem parte com não-crentes, e que não mantém amizade com a mulher da iniquidade. Apesar de grande parte do mundo ter sido ocupado pela grande Prostituta, a Esposa imaculada do Senhor continua existindo com toda a sua pureza, malgrado ter se reduzido a um remanescente, ofuscado pela falsa Igreja que o sobrepuja. Esta mulher pura que representa o remanescente da Igreja Católica nos últimos dias é descrita no capítulo 12 do Apocalipse, depois da visão da mulher vestida de sol, a Nossa Senhora de Fátima.
Apocalipse 12:6 — “E a mulher fugiu para o deserto, onde tinha um retiro, que Deus lhe havia preparado, para nele a sustentarem por mil e duzentos e sessenta dias.”
Apocalipse 12:14 — “E foram dadas à mulher duas asas de uma grande águia, para voar para o deserto ao lugar do seu retiro, onde é sustentada um tempo, dois tempos, e a metade de um tempo, fora da presença da serpente.”
Se ainda não nos juntamos à Igreja Católica, devemos entrar neste remanescente no deserto. Devemos manter a “fé, que foi dada aos santos” (Judas 1:3), e acercar-se de Deus mediante a recepção dos verdadeiros sacramentos e a prática da devoção ao Imaculado Coração de Maria e o Santo Rosário.
Apocalipse 12:17 — “E o Dragão se irou contra a mulher: e foi fazer guerra aos outros seus filhos, que guardam os mandamentos de Deus, e tem o testemunho de Jesus Cristo.”
Apocalipse 14:12 — “Aqui está a paciência dos Santos, que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.”
Notas finais:
1 The Papal Encyclicals, by Claudia Carlen, Raleigh: The Pierian Press, 1990, Vol. 4 (1939-1958), pág. 327.
2 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, nº. 945.
3 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 28.
4 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 206.
5 Denzinger 468.
6 Denzinger 468.
7 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 403.
8 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 318.
9 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 50.
10 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 403.
11 Embora na maior parte das traduções portuguesas da Vulgata o verbo escolhido não seja “mexer”, mas “derramar” ou “dar a beber”, ou outro verbo com um sentido similar, o verbo latino utilizado é misceo, que significar “mexer”, e a palavra grega utilizada é κεράννυμι, que significa não apenas mexer, mas também mexer especificamente vinho ou água, corroborando assim ainda mais o ponto apresentado nesta secção.
12 Denzinger 698.
13 www.georgetown.edu
14 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.
15 Denzinger 89.
16 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990, vol. 1, pág. 133.
16 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 55.
17 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 54.
18 Scott Hahn, The Lamb's Supper, Doubleday, 1999, pág. 120.
19 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 279.
20 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 304.
21 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 230.
22 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 392.
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II
Os símbolos realmente levam para a Igreja Católica. Cansei de ouvir alguns pastores aqui na minha igreja pregarem sobre isso. Mas pensando bem acho pouco improvável que seja, pois não acredito que Deus tenha instituído uma denominação como única para si, mas uma Igreja, noiva, santa e imaculada, que não vai se manchar com aqueles que se apostataram da fé seja católico, protestante ou evangélico, em nenhum momento da história. Para mim a grande prostituta é o comunismo. Principalmente esse reinventado, embebedado com o progressismo, com vãs filosofias, com melodias cantadas pela elite artística mundial e pregando através de filmes, séries e outras manifestações artísticas toda imundície e abominação sobre os povos. E muitos até mesmo no meio dos escolhidos têm se restituído com suas doutrina satânicas.
É preciso compreender que as profecias referem-se à Seita Vaticano II, não à Igreja Católica, tal como abordado no artigo. Este sítio de internet providencia provas abundantes de que a instituição atualmente em Roma não é a Igreja Católica, mas uma contra-Igreja apóstata que usurpou as estruturas da verdadeira Igreja. É necessário ser católico tradicional para se salvar. A fé católica é a verdadeira fé apostólica e bíblica.
A Bíblia Prova os Ensinamentos da Igreja Católica