Antipapa Francisco ensina que qualquer tentativa de converter «um cristão» ao catolicismo é pecado mortal

Francisco, entrevista ao jornal de Avvenire, 17 de Novembro de 2016:

Pergunta: «Por quê foi tão importante comemorar o aniversário de 500 anos da Reforma Luterana na Suécia? Foi isto um grande passo à frente?

Francisco: «O encontro com a Igreja Luterana em Lund foi mais um passo na jornada ecuménica que começou há 50 anos atrás com o diálogo teológico Luterano-Católico, que culminou na Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação assinada em 1999…»

Pergunta: «Você disse ao Patriarca Kirill de Moscovo que “unidade é alcançada caminhando em frente,” que “unidade, no fim das contas, não virá como um milagre; caminhar juntos já é unidade.” Você repete isto frequentemente. Mas, o que isto quer dizer?»

Francisco: «… unidade é uma graça pela qual temos de pedir, e é também o porquê de eu dizer que toda a forma de proselitismo entre cristãos é pecaminosa. A Igreja nunca cresce pelo proselitismo… Proselitismo entre os próprios cristãos é, portanto, um pecado sério para os cristãos.»

Pergunta: «Por quê?»

Francisco: «Porque contradiz a própria dinâmica pela qual nos tornamos e permanecemos cristãos. A Igreja não é um clube de futebol à procura de fãs.»

Pergunta: «Então, que meios devem ser empregados na busca da unidade?»

Francisco: «Participar integralmente do processo ao invés de simplesmente ocupar espaço é também fundamental na nossa jornada ecuménica. Neste momento da história, unidade deve ser procurada de três modos: realizando obras de caridade em conjunto, orando em conjunto, e reconhecendo a confissão comum expressa no martyrion (testemunho) recebido em nome de Cristo: no ecumenismo de sangue. É aí que o Maligno não erra. E estes são todos expressões visíveis de unidade. Orar em conjunto é algo visível. Realizar obras de caridade em conjunto é algo visível. Partilhar o martírio em nome de Cristo é algo visível.»1